Lúcio enfrenta São Paulo pela 1ª vez desde que deixou o clube
História do jogo
Em 2013, zagueiro foi expulso ao enfrentar o Verdão
Jogador enfrentou o time do Parque Antártica só uma vez; resultado: 0 a 0
Neste domingo, o zagueiro Lúcio deve ser escalado para enfrentar o São
Paulo pela primeira vez desde que deixou o Morumbi, onde sua passagem não
deixou saudades. O jogador pentacampeão com a Seleção Brasileira em 2002
entrará em campo pensando em ter melhor desempenho do que na única vez em que
viveu situação inversa: enfrentou o Palmeiras defendendo o Tricolor. Pela
equipe do Morumbi, o zagueiro disputou apenas uma partida contra o time do
Parque Antártica, e o resultado foi um empate sem gols. Lúcio foi expulso no
início do segundo tempo.
Passagem tumultuada pelo Tricolor
O zagueiro recebeu cartão vermelho naquela partida por ter dado uma
cotovelada em Valdívia aos seis minutos da etapa final. Esse foi apenas um dos
problemas do zagueiro em sua passagem pelo São Paulo, que culminaram com seu
afastamento do elenco pelo técnico Paulo Autuori e, depois de vários meses
treinando em separado, com a rescisão do contrato. Mas Lúcio não é o único da
defesa são-paulina que atuou naquela partida que já deu adeus ao Tricolor. Dos
quatro defensores, apenas um permanece no clube: Douglas, que atuou como
lateral-direito. Além de Lúcio, não estão no Tricolor o zagueiro Toloi
(emprestado ao Roma) e o lateral-esquerdo Cortez (emprestado ao Benfica).
FICHA DO JOGO
SÃO PAULO 0 X 0 PALMEIRAS
Campeonato Paulista 2013
Data: 10 de março
Local: Estádio do Morumbi
São Paulo: Rogério; Douglas, Lúcio, Toloi e Cortez; Wellington (Edson Silva), Rodrigo Caio, Maicon, Ganso (Jadson); Aloísio e Luís Fabiano (Osvaldo). Técnico: Ney Franco
Palmeiras: Fernando Prass; Weldinho, Henrique, Maurício Ramos e Juninho; Vilson (Wesley), Márcio Araújo, Charles (Patrick Vieira) e Valdívia; Vinícius (Leandro) e Kléber. Técnico: Gilson Kleina.
Obs.: Lúcio foi expulso aos 6 minutos do segundo tempo
Pelé, Pepe e Cotinho marcaram contra o Corinthians nos 5 a 1 de 1961
História do jogo
Fazia 53 anos que Santos não impunha placar ao Timão
Corinthians em má fase no Paulistão de 1961 foi presa fácil para o time da Vila
Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Era esse o ataque do Santos a última vez que o time da Vila Belmiro havia batido o Corinthians por 5 a 1. Demorou quase 53 anos para o Peixe repetir o feito. Foi pelo Campeonato Paulista de 1961, e a vitória santista, obtida em pleno Pacaembu, não foi nenhuma surpresa, de acordo com reportagem publicada no dia seguinte do Estadão: "O Santos, com a facilidade prevista, derrotou o Corinthians por 5 a 1, ontem a noite no Pacaembu", informava o jornal. A tabela de classificação "por pontos perdidos" publicada na mesma edição explicava bem a disparidade entre as duas equipes. O Santos liderava a competição ao lado de Palmeiras e São Paulo. O Corinthians era o penúltimo, tento atrás de si apenas o Juventus.
Laércio: defesas decisivas
no início do jogo
Corinthians começa melhorApesar de viver má fase, foi o Corinthians quem começou melhor na partida. Além do Estadão, reportagem da Folha de S.Paulo da época também informava que o time do Parque São Jorge dominou o início do jogo. Foram pelo menos 15 minutos de superioridade do Timão. O goleiro Laércio, do Santos, fez três grandes defesas em um intervalo de sete minutos. O balde de água fria veio aos 24 minutos, quando o Santos abriu o placar com Pepe, que desferiu um dos seus famosos petardos após Zito rolar a bola para ele em cobrança de falta. Ainda no primeiro tempo, o time da Vila Belmiro chegaria ao segundo gol com Pelé, que chutou sem chance para o goleiro corintiano, Gilmar após deixar para trás dois adversários - Raul e Jaime.
Zito rolou a bola para Pepe
abrir o placar
Mais três gols do SantosO segundo tempo da partida começou com esperanças para os corintianos. Logo a um minuto, o zagueiro santista Getúlio comete pênalti, que Joaquinzinho converte para o Timão. O Santos, no entanto, permaneceu com o jogo sob controle e fez o seu terceiro gol aos 12 minutos, com Coutinho, em uma falha de Gilmar. Pepe deu números finais ao placar com mais dois gols, aos 30 e aos 33 minutos. O Santos conquistaria o Campeonato Paulista daquele ano com 25 vitórias, três empates e duas derrotas, deixando o Palmeiras com o vice-campeonato. O Corinthians se recuperou parcialmente e terminou o torneio na sétima colocação. Veja a ficha do último 5 a 1 do Santos sobre o Corinthians até o jogo disputado nesta quarta-feira, dia 29:
CORINTHIANS 1 x 5 SANTOS
Campeonato Paulista de 1961
Data: 16 de agosto
Local: Estádio do Pacaembu
Santos: Laércio (Silas); Getúlio e Mauro; Zito, Formiga (Décio Brito) e Dalmo; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepé.
Corinthians: Gilmar; Jaime e Raul; Da Silva, Oreco e Ari; Joaquinzinho, Manuelzinho (Neves), Beirute, Rafael e Gelson
Gols: 1º tempo - Pepe, aos 24 minutos e Pelé, aos 35 minutos; 2º tempo - Joaquinzinho (de pênalti) a 1 minuto, Coutinho, aos 12 minutos e Pepe, aos 30 e 33 minutos
Tita foi campeão da Libertadores pelo Flamengo e pelo Grêmio
História da taça
Brasil tem quatro clubes campeões na disputa da taça
Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo já venceram a competição
O futebol brasileiro
iniciou nesta quarta-feira, dia 29, mais uma participação na Taça Libertadores
da América. Apesar de não ter sido nada promissor o início - os dois
representantes do País na primeira fase da competição foram derrotados em jogos
realizados fora de casa (o Atlético Paranaense pelo Sporting Cristal, do Peru,
e o Botafogo pelo Deportivo Quito, do Equador) - o retrospecto é favorável aos
brasileiros. Dos seis times que representam o Brasil, apenas dois (justamente
os que perderam ontem) nunca conquistaram o torneio.
Os campeões
Raul: campeão no Cruzeiro e no Flamengo
Na segunda fase da
competição, ou fase de grupos, entra em campo a "tropa de choque
2014" do futebol brasileiro: Cruzeiro (campeão em 1976 e 1997); Grêmio
(1983 e 1995); Atlético Mineiro (campeão no ano passado); e Flamengo (1981).
São seis títulos distribuídos por quatro times. Aproveitando o início da
competição, o Histórias da Bola relembra as escalações que cada uma dessas
equipes levou a campo na conquista do título. Olhando o quadro, os destaques são
o goleiro Raul e o meia-atacante Tita. Eles levantaram a Taça por dois dos
atuais participantes da competição. Raul pelo Cruzeiro de 1976 e pelo Flamengo;
e Tita pelo rubro-negro carioca e pelo Grêmio de 1983. Recorde com a gente:
Edmilson faz gol de bicicleta contra o Santos na sequência de vitórias de 2009
História da taça
Naquele Paulistão, o Verdão venceu sete seguidas
Time do Parque Antártica havia conquistado o caneco no ano anterior
Luxemburgo era o técnico em 2009
Fazia cinco anos que o Palmeiras não começava tão bem um Campeonato Paulista. São três vitórias em três jogos, além de ter o melhor ataque do torneio, com oito gols. O time do Parque Antártica não iniciava a competição com uma sequência dessas desde 2009, quando conquistou sete vitórias consecutivas. A série de sucessos foi interrompida pelo empate em 1 a 1 com a Portuguesa no dia 21 de fevereiro. O Palmeiras, que era comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, havia conquistado o Paulistão do ano anterior.
Goleada no Santos Nessas sete vitórias seguidas do início do Paulistão de 2009, o Palmeiras marcou 18 gols e sofreu cinco. Desses confrontos, o mais marcante foi a goleada por 4 a 1 sobre o Santos, no Parque Antártica, no dia 8 de fevereiro, no primeiro clássico da equipe alviverde no ano. Dois dos gols palmeirenses foram marcados por Keirrison - que se sagraria o vice-artilheiro da competição com 13 gols, três a menos que o goleador máximo, Pedrão do Barueri. Os outros foram do zagueiro Edmilson (de bicicleta) e de Lenny. Enquanto Kléber Pereira fez o gol de honra do Santos. Relembre o clássico:
PALMEIRAS 4 X 1 SANTOS
Data: 8 de fevereiro de 2009
Local: Parque Antártica
Palmeiras:Bruno; Jeci, Edmilson e Danilo; Fabinho Capixaba, Pierre, Cleiton Xavier, Diego Souza (Jumar) e Armero; Willians (Lenny) e Keirrison (Marquinhos). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Santos: Fábio Costa; Adriano, Adaílton, Fabiano Euler e Léo; Rodrigo Souto, Roberto Brum (Germano), Madson e Lúcio Flávio (Roni); Róbson (Bolaños) e Kléber Pereira. Técnico: Márcio Fernandes.
Gols: Primeiro tempo - Edmilson, aos 16 minutos e Keirrison, aos 23; Segundo tempo - Keirrison, a 1 minuto, Kléber Pereira, aos 18 e Lenny aos 40.
Melhor da primeira fase
Keirrison era o artilheiro
A sequência de vitórias no início do campeonato foi fundamental para que o Palmeiras terminasse a primeira fase do torneio como o melhor da competição. Em 19 jogos foram 13 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota. A equipe do Parque Antártica, no entanto, não manteve o embalo na fase decisiva e foi eliminada na semifinal justamente pelo Santos, após duas derrotas por 2 a 1. A equipe da Baixada Santista, por sua vez, perdeu o título para o Corinthians.
Luís Fabiano foi artilheiro em 2003 e vice-artilheiro em 2004 no Paulist
Histórias da taça
Luís Fabiano foi o último goleador pelo São Paulo
Centroavante foi o artilheiro do Campeonato Paulista de 2003 com oito gols
Entre os quatro grandes clubes do Estado, o São Paulo é o que está a mais tempo sem fazer o artilheiro do Campeonato Paulista. A última vez que o clube teve o goleador máximo da competição foi em 2003, há 11 anos, quando o centroavante Luís Fabiano foi o artilheiro com oito gols. Depois disso, o máximo que o Tricolor conseguiu foi a vice-artilharia nos anos de 2004 (Luís Fabiano, novamente com oito gols), 2005 (Diego Tardeli, 12 gols) e 2006 (Thiago Ribeiro, 10 gols). O segundo time há mais tempo na fila da artilharia é o Palmeiras, que fez o goleador da competição pela última vez em 2008 (Alex Mineiro, com 15 gols). O Corinthians teve o artilheiro pela última vez em 2011, quando Liédson empatou com Elano, do Santos, com 11 gols. Já o Peixe fez o maior goleador em 2012 (Neymar, 20 gols). Na última edição do Paulistão o artilheiro foi William, da Ponte Preta, com 13 gols.
Dois gols nas finais
Atacante foi o goleador do Tricolor em 2013
O Campeonato Paulista de 2003, em que Luís Fabiano conquistou pela única vez a artilharia da competição, foi disputado em poucas datas. O São Paulo, que chegou à final com o Corinthians, por exemplo, fez somente 11 jogos. Daí se explica o reduzido número de gols com que o atacante são-paulino conquistou a artilharia. Dos oito gols que Luís Fabiano anotou na competição, dois foram marcados nos dois jogos decisivos contra o Corinthians, um em cada partida, mas o bom desempenho do atacante não foi suficiente para impedir o título do alvinegro. O time do Morumbi perdeu as duas partidas por 3 a 2.
Luís Fabiano novamente?
É justamente Luís Fabiano o candidato a devolver ao São Paulo o posto de time do artilheiro do Campeonato Paulista. O jogador é o principal atacante do Tricolor para a competição, ainda mais após a venda de Aloísio para o futebol chinês. No Campeonato Brasileiro, Aloísio teve desempenho melhor que Luís Fabiano, tendo marcado 11 gols contra oito do veterano centroavante. Resta à torcida do São Paulo esperar que não seja apenas da boca para fora as declarações do atacante são-paulino na pré-temporada, quando afirmou que estava muito motivado por ser ano de Copa do Mundo, e que ainda sonha viver bons momentos no São Paulo e ganhar títulos pelo clube. No Paulistão do ano passado, o atacante foi o artilheiro do Tricolor, com oito gols, cinco a menos que o goleador máximo do campeonato.
Neymar foi artilheiro do Paulistão em 2012 e vice-artilheiro no ano passado
História da taça
Alguns goleadores permanecem no quase anonimato
O mais badalado dos artilheiros das últimas temporadas é Neymar
Nos últimos cinco anos a artilharia do Campeonato Paulista tem sido alternada entre jogadores de renome internacional e atletas que não conseguiram se firmar em clubes de primeira grandeza. O goleador máximo da última edição da competição, com 13 gols, o atacante William, da Ponte Preta, é um exemplo do último grupo. Já em 2012, o artilheiro foi ninguém menos que Neymar - que no ano passado ficou com o segundo posto entre os goleadores, tendo balançado as redes adversárias uma vez a menos que William.
William
Catar foi o destino de William
Após a artilharia no Paulistão no ano passado, William permaneceu na Ponte Preta para a disputa do Campeonato Brasileiro, competição em que ficou na sexta posição na tabela de goleadores (ao lado de Gilberto, da Portuguesa), com 14 gols. A equipe de Campinas, apesar da boa campanha na Copa Sul-Americana, que culminou com o vice-campeonato, caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro. William - que já havia tido passagens por Santos, Grêmio, Avaí, entre outros times, sem nunca se fixar em nenhum clube - se transferiu no início deste ano para o Al-Khor, do Catar. Será o terceiro clube estrangeiro de Willian, que já havia atuado no Ulsan (Coréia do Sul - 2007), Boa Vista (Portugal - 2007 a 2008) e Guingamp (França 2010). Elano e Liédson
Elano dividiu artilharia com Liédson
Entre os jogadores de "primeira linha" que conquistaram o posto de maior goleador do Campeonato Paulista nos últimos anos se juntam a Neymar, o atacante Liédson e o meia Elano. Eles dividiram a artilharia da competição com 11 gols em 2011. O ex-atacante da Seleção Portuguesa - que disputou a Copa de 2010 - defendia o Corinthians. Já Elano - que também jogou o Mundial da África do Sul, pelo Brasil - vestia a camisa do Santos. Ricardo Bueno
Ricardo Bueno agora é do Figueirense
Em 2010 o protagonista da artilharia da competição foi outro jogador desconhecido do grande público: o atacante Ricardo Bueno, que fez 16 gols no campeonato defendendo o Oeste. Antes do clube do Interior de São Paulo, ele jogou no Nacional (PR), Londrina e Grêmio, entre outros clubes. Após conquistar a artilharia do Paulistão, o atacante teve passagens por Atlético Mineiro e Palmeiras, mas não conseguiu se firmar nesses clubes. Rodou ainda por Atlético Goianiense e Nordesjaelland, da Dinamarca. No ano passado defendeu o Figueirense na Série B do Campeonato Brasileiro, na campanha que culminou com a quarta colocação no torneio e a volta do time catarinense à Série A. Ricardo Bueno fez nove gols na competição. Pedrão
Pedrão: 16 gols em 2009
Outro do grupo dos "quase desconhecidos" foi artilheiro do Paulistão 2009: o atacante Pedrão, do Grêmio Barueri, que fez 16 gols na competição. Antes do clube da cidade de Barueri, o atacante havia rodado por vários times, foram pelo menos nove, a maioria inexpressivos. Os mais conhecidos foram Botafogo de Ribeirão Preto (2003) e Portuguesa (2006). A conquista da artilharia não fez Pedrão deixar de ser um andarilho: foram ao menos oito clubes depois de 2009. Alguns deles de expressão como Goiás e Vitória, mas não se firmou em nenhum deles. Atualmente, aos 35 anos, Pedrão defende o Rio Branco que vai disputar a Série A-2 do Campeonato Paulista.
OS ÚLTIMOS ARTILHEIROS
2013 - William (Ponte Preta) - 13 gols
2012 - Neymar (Santos) - 20 gols
2011 - Liédson (Corinthians) e Elano (Santos) - 11 gols
Mano Menezes estreou pelo Corinthians com vitória sobre o Guarani em 2008
História do jogo
Técnico conquistou vitória por 3 a 0 há seis anos
Atuação de Dentinho levou Timão à vitória na estreia do Paulistão 2008
O
técnico Mano Menezes reestreia no Corinthians neste domingo, contra a
Portuguesa, no Canindé, buscando repetir o feito alcançado em sua primeira
passagem: reerguer o Timão. O cenário em 2008 era bem pior. O time havia sido
rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro após terminar a temporada
2007 na 17ª colocação do Brasileirão. Por outro lado, 2013 marcou a pior
colocação do time do Parque São Jorge desde que retornou para a elite do
futebol nacional, repetindo desempenho de 2009: terminou na 10ª posição. Com a
diferença de que, em 2009 o Timão foi campeão da Copa do Brasil. A estreia
de Mano em 2008, como ocorre agora, foi no Campeonato Paulista, com uma vitória
por 3 a 0 sobre o Guarani. Naquele Paulistão, inclusive, o alvinegro sequer se
classificou para a etapa decisiva, ficando na quinta colocação na primeira fase
da competição, que teve o Palmeiras como campeão.
Duas bolas na trave
Finazzi:dois gols
A
estreia de Mano contra o Guarani foi marcada por um segundo tempo empolgante.
Na primeira etapa, apesar da equipe do Parque São Jorge dominar a partida, o
placar não saiu do 0 a 0. O lance mais agudo foi uma cabeçada de Finazzi na
trave aos quatro minutos, após cruzamento de Eduardo Ratinho. O início do
segundo tempo começou tão eletrizante quanto a etapa inicial - com o lateral
esquerdo André Santos mandando uma bola na trave em cobrança de falta aos três
minutos - mas, diferente dos primeiros 45 minutos, o Corinthians se manteve
aceso e fez três gols.
Dentinho decidiu
Dentinho mudou a partida
Contribuiu
para o melhor desempenho do Timão a boa atuação do atacante Dentinho
(atualmente no Besiktas, da Turquia) que entrou no lugar do meia Marcel.
Dentinho participou dos dois gols marcados pelo centroavante Finazzi e também
fez o seu. No primeiro deles, aos 20 minutos, foi ele quem fez o cruzamento que
culminou com uma falha da defesa do Guarani e gol de Finazzi. Seis minutos
depois, foi Dentinho quem empurrou para o fundo das redes aproveitando
cruzamento do uruguaio Acosta. E, no finalzinho da partida, Dentinho sofreu
pênalti que foi convertido por Finazzi aos 46 minutos.
A
ESTREIA DE MANO NO TIMÃO
Corinthians
3 x 0 Guarani
Local:
Morumbi
Data:
17.01.2008
Corinthians:
Felipe; Eduardo Ratinho, Chicão, William e André Santos (Éverson Santos); Bruno
Octácio, Perdigão, Alessandro, Marcel (Dentinho); Finazzi e Acosta (Lulinha).
Técnico: Mano Menezes
Guarani:
Bruno; Messias (Fabinho), Danilo Silva, Max Sandro e Jonatas; João Paulo, Lucas
(Marcinho), Bruno Camargo (Dimas) e Paulo Santos; Talles e Cris. Técnico:
Roberto Davino
Gols:
Finazzi, aos 20, Dentinho aos 26, e Finazzi, aos 46 minutos do segundo tempo.
Washington, Fred, Émerson e Conca: campeões em 2010
História da taça
Argentino comandou o Flu na conquista do Brasileirão
Leandro Eusébio, Gum, Carlinhos, Valência e Fred restaram daquele elenco
Na sua volta ao Fluminense, o meia argentino Conca reencontrou cinco jogadores que participaram da campanha que levou o Tricolor carioca ao seu segundo título brasileiro: os zagueiros Gum e Leandro Eusébio, o lateral Carlinhos, o volante Valência e o atacante Fred. A conquista consagrou Conca como o melhor jogador da competição e tirou o Fluminense de uma fila de 26 anos - o primeiro título havia sido levantado em 1984. Também faziam parte do elenco da equipe das Laranjeiras naquela época (mas não atuaram em nenhuma partida) e ainda estão no clube o goleiro Kléver e o atacante Matheus Carvalho.
Meia disputou todos os jogos
Naquele Campeonato Brasileiro, Conca atuou em todas as 38 partidas da campanha do Fluminense, tendo anotado nove gols, sagrando-se o artilheiro do Tricolor no torneio. O centroavante Washington, um dos principais jogadores do elenco na oportunidade, marcou mais gols que o argentino na competição, tendo balançado as redes adversárias dez vezes, mas dois desses gols foram anotados quando ainda defendia o São Paulo, no início da competição. A partida que garantiu o título ao Fluminense foi disputada na última rodada: vitória de 1 a 0 sobre o Guarani, no Engenhão, gol de Émerson.
Leandro Eusébio, ainda no Flu
Leandro Eusébio jogou 35 partidas
O Fluminense daquele ano, comandado pelo técnico Muricy Ramalho - que inclusive recusou o cargo de técnico da Seleção Brasileira para continuar no clube - tinha várias estrelas de primeira grandeza do futebol brasileiro. Além de Conca, Émerson, Fred e Washington, integravam o elenco da equipe carioca os meias Deco e Belletti. Entre os atletas que ainda permanecem no elenco para a temporada 2014, o que mais partidas disputou naquele campeonato (depois de Conca) foi o zagueiro Leandro Eusébio, que esteve em campo 35 vezes, tendo anotado cinco gols.
Conca volta ao Fluminense dois anos e meio após embarcar para a China
Quem é?
Argentino é esperança de bom futebol no Flu
Craque foi eleito melhor jogador do Brasileirão 2010
Tratado como maior contratação do futebol brasileiro nesse início de temporada, o argentino Dario Conca faz o torcedor do Fluminense sonhar com muito mais do que conseguir escapar do rebaixamento apelando para o tapetão. E, se mantiver a média de dois títulos por ano das três temporadas que defendeu o Guangzhou Evergande, o meia voltará a dar alegrias ao tricolor carioca em proporção muito maior do que na sua primeira passagem, quando conquistou o Campeonato Brasileiro de 2010, ano em que também foi considerado o melhor jogador do torneio.
Três Campeonatos Chineses
Conca virou ídolo na China
Na equipe chinesa, Conca levantou três Campeonatos Chineses (2011, 2012 e 2013), uma Copa da China (2012), uma Supercopa da China (2012) e uma Copa dos Campeões da Ásia (2013), conquistada no ano passado, que garantiu ao time a participação no Mundial Interclubes realizado em Marrocos. Em sua trajetória no futebol chinês, Conca teve a companhia de dois brasileiros: Muriqui (Ex Atlético-MG, Vasco, Avaí e Vitória, entre outros clubes), que chegou ao clube praticamente na mesma época que o ídolo argentino; e Elkeson (Ex-Botagogo), contratado pelo time no ano passado.
Elkeson: goleador de 2013
Companheiros brasileiros
Em dois dos três campeonatos chineses que Conca conquistou, seu time foi muito superior aos adversários. Em 2011, o Guangzhou terminou o torneio com 68 pontos, 15 a mais que o vice Beijing Guoan. Em 2013, a equipe do argentino alcançou 77 pontos contra 59 do vice Shandong Luneg. Apertado mesmo, somente em 2012, quanto o título veio com apenas quatro pontos de vantagem: 58 contra 54 do Jiangsu Sainty. Dessas três temporadas, em duas delas um dos brasileiros companheiros de Conca foi artilheiro da competição: em 2011 foi Muriqui, com 16 gols; e no ano passado o Elkeson, com 24.
Campeão da Ásia
Na Liga dos Campeões da Ásia, que o time de Conca conquistou após empate em 1 a 1 com o FC Seul - no primeiro jogo, disputado na Coréia do Sul, houve empate em 2 a 2, e o time chinês ficou com o título por ter marcado mais gols em território adversário -, o craque argentino foi o vice-artilheiro da competição com oito gols. O goleador máximo foi seu companheiro Muriqui, com 13. No Mundial Interclubes, Conca marcou dois gols. Um na estreia contra o Al Ahly do Egito, em que o time chinês venceu por 2 a 0. E o outro na disputa pelo terceiro lugar, que o Guangzhou perdeu por 3 a 2 do Atlético-MG.
O QUE DISSERAM DELE
"Queria ressaltar que o Conca é a maior contratação do futebol brasileiro"
Ricardo Tenório, vice-presidente de futebol do Fluminense ao Site Terra
"Pelo histórico no clube e pelo que vimos também no Mundial de Clubes, ele continua bom de bola. O Conca é o que chama mais atenção das recentes contratações"
Wagner Vilaron, comentarista esportivo do SporTV, no site G1
"A torcida está mobilizada com a chegada do Conca, que vai nos ajudar a brigar, qualificando o elenco"
Rivais na final da Copa São Paulo de 2004, Jô e Diego Tardelli brilham no Galo
História da Taça
Atacantes estavam em lados opostos na Copa SP de 2004
Jô defendia o Corinthians e levou a melhor sobre Tardelli, no São Paulo
Chamada de berço de
craques, a Copa São Paulo de Juniores confirma essa fama se relembrarmos a
edição de dez anos atrás, quando Corinthians e São Paulo fizeram o final da
competição. O Timão levou a melhor, erguendo a taça com vitória por 2 a 0, mas,
passada uma década, o grande vencedor mesmo é o Atlético Mineiro, que levantou
a última Libertadores da América com dois dos jovens valores daquela decisão, e
de lados opostos: Jô pelo Corinthians e Diego Tardelli pelo São Paulo. O
ex-corintiano foi simplesmente o artilheiro da Libertadores 2013 com sete gols,
enquanto o ex-são-paulino ficou com a vice-artilharia, com seis gols, ao lado
do argentino Scocco, do Newell's Old Boys. No Timão até hoje
Júlio César: até hoje no Timão
E, daquela final, não
foram só os dois que se firmaram no mundo da bola. O goleiro que manteve a meta
do Timão invicta na decisão de 2004 ainda está no Corinthians, apesar de já não
viver tão boa base: Júlio César, que depois daquele título ainda foi titular na
conquista do Brasileirão 2011. Outros títulos que levantou pelo Corinthians sem
ser o dono da camisa 1 foram a Libertadores e o Mundial Interclubes de 2012, o
Brasileirão de 2005, a Copa do Brasil de 2009 e os Paulistões de 2009 e 2013.
Sucesso na Turquia
Bobô: títulos no Besiktas
Autor de um dos gols
na final, o atacante Bobô acabou fazendo sucesso na Turquia, para onde se
transferiu em 2006, depois de não ter conseguido se firmar como titular no
Corinthians. Em terras turcas, conquistou o campeonato nacional da temporada
2008-09, a Taça da Turquia em 2005-06, 2006-07, 2008-09 e 2010-11 e a Supertaça
da Turquia de 2006, todos os títulos pelo Besiktas. Atualmente ele joga pelo
Kayserispor, sem repetir o bom desempenho de temporadas anteriores: a equipe
ocupa a 17ª colocação.
Campeão mundial
Edcarlos: futebol coreano
Do lado do São Paulo,
além de Diego Tardelli, quem também se firmou na carreira, apesar de não ter
permanecido muito tempo em nenhum clube após ter deixado o Tricolor, é o
zagueiro Edcarlos, atualmente no Seongnam, da Coréia do Sul. No São Paulo o
principal título foi o Mundial Interclubes de 2005, quando formou a zaga
titular ao lado de Lugano e Fabão. O time do Morumbi bateu o Liverpool na final
por 1 a 0, gol do volante Mineiro. Depois que foi negociado pelo São Paulo com
o Benfica, em 2007, o zagueiro não parou de rodar: já defendeu Fluminense, Cruz
Azul (México), Cruzeiro, Grêmio e Sport.