Pesquisar este blog

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

São Paulo x Palmeiras: Lúcio espera melhor sorte

Lúcio enfrenta São Paulo pela 1ª vez desde que deixou o clube


História do jogo


Em 2013, zagueiro foi expulso ao enfrentar o Verdão


Jogador enfrentou o time do Parque Antártica só uma vez; resultado: 0 a 0


Neste domingo, o zagueiro Lúcio deve ser escalado para enfrentar o São Paulo pela primeira vez desde que deixou o Morumbi, onde sua passagem não deixou saudades. O jogador pentacampeão com a Seleção Brasileira em 2002 entrará em campo pensando em ter melhor desempenho do que na única vez em que viveu situação inversa: enfrentou o Palmeiras defendendo o Tricolor. Pela equipe do Morumbi, o zagueiro disputou apenas uma partida contra o time do Parque Antártica, e o resultado foi um empate sem gols. Lúcio foi expulso no início do segundo tempo.


Passagem tumultuada
pelo Tricolor
O zagueiro recebeu cartão vermelho naquela partida por ter dado uma cotovelada em Valdívia aos seis minutos da etapa final. Esse foi apenas um dos problemas do zagueiro em sua passagem pelo São Paulo, que culminaram com seu afastamento do elenco pelo técnico Paulo Autuori e, depois de vários meses treinando em separado, com a rescisão do contrato. Mas Lúcio não é o único da defesa são-paulina que atuou naquela partida que já deu adeus ao Tricolor. Dos quatro defensores, apenas um permanece no clube: Douglas, que atuou como lateral-direito. Além de Lúcio, não estão no Tricolor o zagueiro Toloi (emprestado ao Roma) e o lateral-esquerdo Cortez (emprestado ao Benfica).


FICHA DO JOGO
SÃO PAULO 0 X 0 PALMEIRAS
Campeonato Paulista 2013
Data: 10 de março
Local: Estádio do Morumbi

São Paulo: Rogério; Douglas, Lúcio, Toloi e Cortez; Wellington (Edson Silva), Rodrigo Caio, Maicon, Ganso (Jadson); Aloísio e Luís Fabiano (Osvaldo). Técnico: Ney Franco
Palmeiras: Fernando Prass; Weldinho, Henrique, Maurício Ramos e Juninho; Vilson (Wesley), Márcio Araújo, Charles (Patrick Vieira) e Valdívia; Vinícius (Leandro) e Kléber. Técnico: Gilson Kleina.
Obs.: Lúcio foi expulso aos 6 minutos do segundo tempo



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Pelé, Coutinho e Pepe estavam no último 5 a 1

Pelé, Pepe e Cotinho marcaram contra o Corinthians nos 5 a 1 de 1961

História do jogo


Fazia 53 anos que Santos não impunha placar ao Timão


Corinthians em má fase no Paulistão de 1961 foi presa fácil para o time da Vila


Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Era esse o ataque do Santos a última vez que o time da Vila Belmiro havia batido o Corinthians por 5 a 1. Demorou quase 53 anos para o Peixe repetir o feito. Foi pelo Campeonato Paulista de 1961, e a vitória santista, obtida em pleno Pacaembu, não foi nenhuma surpresa, de acordo com reportagem publicada no dia seguinte do Estadão: "O Santos, com a facilidade prevista, derrotou o Corinthians por 5 a 1, ontem a noite no Pacaembu", informava o jornal. A tabela de classificação "por pontos perdidos" publicada na mesma edição explicava bem a disparidade entre as duas equipes. O Santos liderava a competição ao lado de Palmeiras e São Paulo. O Corinthians era o penúltimo, tento atrás de si apenas o Juventus.
Laércio: defesas decisivas
no início do jogo
Corinthians começa melhorApesar de viver má fase, foi o Corinthians quem começou melhor na partida. Além do Estadão, reportagem da Folha de S.Paulo da época também informava que o time do Parque São Jorge dominou o início do jogo. Foram pelo menos 15 minutos de superioridade do Timão. O goleiro Laércio, do Santos, fez três grandes defesas em um intervalo de sete minutos. O balde de água fria veio aos 24 minutos, quando o Santos abriu o placar com Pepe, que desferiu um dos seus famosos petardos após Zito rolar a bola para ele em cobrança de falta. Ainda no primeiro tempo, o time da Vila Belmiro chegaria ao segundo gol com Pelé, que chutou sem chance para o goleiro corintiano, Gilmar após deixar para trás dois adversários - Raul e Jaime.
Zito rolou a bola para Pepe
 abrir o placar
Mais três gols do SantosO segundo tempo da partida começou com esperanças para os corintianos. Logo a um minuto, o zagueiro santista Getúlio comete pênalti, que Joaquinzinho converte para o Timão. O Santos, no entanto, permaneceu com o jogo sob controle e fez o seu terceiro gol aos 12 minutos, com Coutinho, em uma falha de Gilmar. Pepe deu números finais ao placar com mais dois gols, aos 30 e aos 33 minutos. O Santos conquistaria o Campeonato Paulista daquele ano com 25 vitórias, três empates e duas derrotas, deixando o Palmeiras com o vice-campeonato. O Corinthians se recuperou parcialmente e terminou o torneio na sétima colocação. Veja a ficha do último 5 a 1 do Santos sobre o Corinthians até o jogo disputado nesta quarta-feira, dia 29:

 CORINTHIANS 1 x 5 SANTOS
Campeonato Paulista de 1961

Data: 16 de agosto
Local: Estádio do Pacaembu
Santos:  Laércio (Silas); Getúlio e Mauro; Zito, Formiga (Décio Brito) e Dalmo; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepé. 
Corinthians: Gilmar; Jaime e Raul; Da Silva, Oreco e Ari; Joaquinzinho, Manuelzinho (Neves), Beirute, Rafael e Gelson
Gols: 1º tempo - Pepe, aos 24 minutos e Pelé, aos 35 minutos; 2º tempo - Joaquinzinho (de pênalti) a 1 minuto, Coutinho, aos 12 minutos e Pepe, aos 30 e 33 minutos

Libertadores: melhor do Brasil só na próxima fase

Tita foi campeão da Libertadores pelo Flamengo e pelo Grêmio

História da taça


Brasil tem quatro clubes campeões na disputa da taça


Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo já venceram a competição


O futebol brasileiro iniciou nesta quarta-feira, dia 29, mais uma participação na Taça Libertadores da América. Apesar de não ter sido nada promissor o início - os dois representantes do País na primeira fase da competição foram derrotados em jogos realizados fora de casa (o Atlético Paranaense pelo Sporting Cristal, do Peru, e o Botafogo pelo Deportivo Quito, do Equador) - o retrospecto é favorável aos brasileiros. Dos seis times que representam o Brasil, apenas dois (justamente os que perderam ontem) nunca conquistaram o torneio.



Os campeões
Raul: campeão no
Cruzeiro e no Flamengo
Na segunda fase da competição, ou fase de grupos, entra em campo a "tropa de choque 2014" do futebol brasileiro: Cruzeiro (campeão em 1976 e 1997); Grêmio (1983 e 1995); Atlético Mineiro (campeão no ano passado); e Flamengo (1981). São seis títulos distribuídos por quatro times. Aproveitando o início da competição, o Histórias da Bola relembra as escalações que cada uma dessas equipes levou a campo na conquista do título. Olhando o quadro, os destaques são o goleiro Raul e o meia-atacante Tita. Eles levantaram a Taça por dois dos atuais participantes da competição. Raul pelo Cruzeiro de 1976 e pelo Flamengo; e Tita pelo rubro-negro carioca e pelo Grêmio de 1983. Recorde com a gente:


















terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Palmeiras: o melhor começo desde 2009

Edmilson faz gol de bicicleta contra o Santos na sequência de vitórias de 2009


História da taça

Naquele Paulistão, o Verdão venceu sete seguidas


Time do Parque Antártica havia conquistado o caneco no ano anterior


Luxemburgo era o técnico em 2009
Fazia cinco anos que o Palmeiras não começava tão bem um Campeonato Paulista. São três vitórias em três jogos, além de ter o melhor ataque do torneio, com oito gols. O time do Parque Antártica não iniciava a competição com uma sequência dessas desde 2009, quando conquistou sete vitórias consecutivas. A série de sucessos foi interrompida pelo empate em 1 a 1 com a Portuguesa no dia 21 de fevereiro. O Palmeiras, que era comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, havia conquistado o Paulistão do ano anterior.

Goleada no Santos
Nessas sete vitórias seguidas do início do Paulistão de 2009, o Palmeiras marcou 18 gols e sofreu cinco. Desses confrontos, o mais marcante foi a goleada por 4 a 1 sobre o Santos, no Parque Antártica, no dia 8 de fevereiro, no primeiro clássico da equipe alviverde no ano. Dois dos gols palmeirenses foram marcados por Keirrison - que se sagraria o vice-artilheiro da competição com 13 gols, três a menos que o goleador máximo, Pedrão do Barueri. Os outros foram do zagueiro Edmilson (de bicicleta) e de Lenny. Enquanto Kléber Pereira fez o gol de honra do Santos. Relembre o clássico:





PALMEIRAS 4 X 1 SANTOS

Data: 8 de fevereiro de 2009
Local: Parque Antártica
Palmeiras: Bruno; Jeci, Edmilson e Danilo; Fabinho Capixaba, Pierre, Cleiton Xavier, Diego Souza (Jumar) e Armero; Willians (Lenny) e Keirrison (Marquinhos). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Santos: Fábio Costa; Adriano, Adaílton, Fabiano Euler e Léo; Rodrigo Souto, Roberto Brum (Germano), Madson e Lúcio Flávio (Roni); Róbson (Bolaños) e Kléber Pereira. Técnico: Márcio Fernandes.
Gols: Primeiro tempo - Edmilson, aos 16 minutos e Keirrison, aos 23; Segundo tempo - Keirrison, a 1 minuto, Kléber Pereira, aos 18 e Lenny aos 40.


Melhor da primeira fase
Keirrison era o artilheiro
A sequência de vitórias no início do campeonato foi fundamental para que o Palmeiras terminasse a primeira fase do torneio como o melhor da competição. Em 19 jogos foram 13 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota. A equipe do Parque Antártica, no entanto, não manteve o embalo na fase decisiva e foi eliminada na semifinal justamente pelo Santos, após duas derrotas por 2 a 1. A equipe da Baixada Santista, por sua vez, perdeu o título para o Corinthians.



A SEQUÊNCIA PALMEIRENSE EM 2009
21/01 - Santo André 0 x 1 Palmeiras
24/01 - Palmeiras 3 x 0 Mogi Mirim
27/01 - Palmeiras 3 x 0 Marília
01/02 - Ponte Preta 2 x 3 Palmeiras
08/02Palmeiras 4 x 1 Santos
11/02Mirassol 2 x 3 Palmeiras
14/02Palmeiras 1 x 0 Paulista

sábado, 18 de janeiro de 2014

Tricolor: há 11 anos sem ter o artilheiro do Paulistão

Luís Fabiano foi artilheiro em 2003 e vice-artilheiro em 2004 no Paulist

Histórias da taça


Luís Fabiano foi o último goleador pelo São Paulo


Centroavante foi o artilheiro do Campeonato Paulista de 2003 com oito gols


Entre os quatro grandes clubes do Estado, o São Paulo é o que está a mais tempo sem fazer o artilheiro do Campeonato Paulista. A última vez que o clube teve o goleador máximo da competição foi em 2003, há 11 anos, quando o centroavante Luís Fabiano foi o artilheiro com oito gols. Depois disso, o máximo que o Tricolor conseguiu foi a vice-artilharia nos anos de 2004 (Luís Fabiano, novamente com oito gols), 2005 (Diego Tardeli, 12 gols) e 2006 (Thiago Ribeiro, 10 gols). O segundo time há mais tempo na fila da artilharia é o Palmeiras, que fez o goleador da competição pela última vez em 2008 (Alex Mineiro, com 15 gols). O Corinthians teve o artilheiro pela última vez em 2011, quando Liédson empatou com Elano, do Santos, com 11 gols. Já o Peixe fez o maior goleador em 2012 (Neymar, 20 gols). Na última edição do Paulistão o artilheiro foi William, da Ponte Preta, com 13 gols.

Dois gols nas finais
Atacante foi o goleador do Tricolor em 2013
O Campeonato Paulista de 2003, em que Luís Fabiano conquistou pela única vez a artilharia da competição, foi disputado em poucas datas. O São Paulo, que chegou à final com o Corinthians, por exemplo, fez somente 11 jogos. Daí se explica o reduzido número de gols com que o atacante são-paulino conquistou a artilharia. Dos oito gols que Luís Fabiano anotou na competição, dois foram marcados nos dois jogos decisivos contra o Corinthians, um em cada partida, mas o bom desempenho do atacante não foi suficiente para impedir o título do alvinegro. O time do Morumbi perdeu as duas partidas por 3 a 2.

Luís Fabiano novamente?
É justamente Luís Fabiano o candidato a devolver ao São Paulo o posto de time do artilheiro do Campeonato Paulista. O jogador é o principal atacante do Tricolor para a competição, ainda mais após a venda de Aloísio para o futebol chinês. No Campeonato Brasileiro, Aloísio teve desempenho melhor que Luís Fabiano, tendo marcado 11 gols contra oito do veterano centroavante. Resta à torcida do São Paulo esperar que não seja apenas da boca para fora as declarações do atacante são-paulino na pré-temporada, quando afirmou que estava muito motivado por ser ano de Copa do Mundo, e que ainda sonha viver bons momentos no São Paulo e ganhar títulos pelo clube. No Paulistão do ano passado, o atacante foi o artilheiro do Tricolor, com oito gols, cinco a menos que o goleador máximo do campeonato.

OS ÚLTIMOS ARTILHEIROS 
DO PAULISTÃO E DO TRICOLOR


2003
Do Paulistão
Luis Fabiano (São Paulo) - 8 gols



2004
Do Paulistão
Vágner Love (Palmeiras) - 12 gols
Do São Paulo 
Luís Fabiano - 8 gols
2005
Do Paulistão
Finazzi (América) - 17 gols
Do São Paulo
Diego Tardeli - 12 gols

2006

Do Paulistão
Nilmar (Corinthians) - 18 gols
Do São Paulo
Thiago Ribeiro - 10 gols


2007
Do Paulistão
Somália (São Caetano) - 13 gols
Do São Paulo
Hugo - 6 gols


2008
Do Paulistão
Alex Mineiro (Palmeiras) - 15 gols
Do São Paulo
Adriano - 11 gols


2009
Do Paulistão
Pedrão (Barueri) - 16 gols
Do São Paulo
Washington - 12 gols


2010
Do Paulistão
Ricardo Bueno (Oeste) - 16 gols
Do São Paulo
Hernandes e Washington - 6 gols


2011
Do Paulistão
Elano (Santos) e Liédson (Corinthians) - 11 gols
Do São Paulo
Dagoberto - 9 gols


2012
Do Paulistão
Neymar (Santos) - 20 gols
Do São Paulo
Willian José - 11 gols

2013
Do Paulistão
William (Ponte Preta) - 13 gols
Do São Paulo
Luís Fabiano - 8 gols

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Artilharia do Paulistão tem desconhecidos e estrelas

Neymar foi artilheiro do Paulistão em 2012 e vice-artilheiro no ano passado


História da taça


Alguns goleadores permanecem no quase anonimato


O mais badalado dos artilheiros das últimas temporadas é Neymar


Nos últimos cinco anos a artilharia do Campeonato Paulista tem sido alternada entre jogadores de renome internacional e atletas que não conseguiram se firmar em clubes de primeira grandeza. O goleador máximo da última edição da competição, com 13 gols, o atacante William, da Ponte Preta, é um exemplo do último grupo. Já em 2012, o artilheiro foi ninguém menos que Neymar - que no ano passado ficou com o segundo posto entre os goleadores, tendo balançado as redes adversárias uma vez a menos que William.



William
Catar foi o destino de William
Após a artilharia no Paulistão no ano passado, William permaneceu na Ponte Preta para a disputa do Campeonato Brasileiro, competição em que ficou na sexta posição na tabela de goleadores (ao lado de Gilberto, da Portuguesa), com 14 gols. A equipe de Campinas, apesar da boa campanha na Copa Sul-Americana, que culminou com o vice-campeonato, caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro. William - que já havia tido passagens por Santos, Grêmio, Avaí, entre outros times, sem nunca se fixar em nenhum clube - se transferiu no início deste ano para o Al-Khor, do Catar. Será o terceiro clube estrangeiro de Willian, que já havia atuado no Ulsan (Coréia do Sul - 2007), Boa Vista (Portugal - 2007 a 2008) e Guingamp (França 2010).

Elano e Liédson
Elano dividiu artilharia com Liédson
Entre os jogadores de "primeira linha" que conquistaram o posto de maior goleador do Campeonato Paulista nos últimos anos se juntam a Neymar, o atacante Liédson e o meia Elano. Eles dividiram a artilharia da competição com 11 gols em 2011. O ex-atacante da Seleção Portuguesa - que disputou a Copa de 2010 - defendia o Corinthians. Já Elano - que também jogou o Mundial da África do Sul, pelo Brasil - vestia a camisa do Santos.

Ricardo Bueno
Ricardo Bueno agora é do Figueirense
Em 2010 o protagonista da artilharia da competição foi outro jogador desconhecido do grande público: o atacante Ricardo Bueno, que fez 16 gols no campeonato defendendo o Oeste. Antes do clube do Interior de São Paulo, ele jogou no Nacional (PR), Londrina e Grêmio, entre outros clubes. Após conquistar a artilharia do Paulistão, o atacante teve passagens por Atlético Mineiro e Palmeiras, mas não conseguiu se firmar nesses clubes. Rodou ainda por Atlético Goianiense e Nordesjaelland, da Dinamarca. No ano passado defendeu o Figueirense na Série B do Campeonato Brasileiro, na campanha que culminou com a quarta colocação no torneio e a volta do time catarinense à Série A. Ricardo Bueno fez nove gols na competição.

Pedrão
Pedrão: 16 gols em 2009
Outro do grupo dos "quase desconhecidos" foi artilheiro do Paulistão 2009: o atacante Pedrão, do Grêmio Barueri, que fez 16 gols na competição. Antes do clube da cidade de Barueri, o atacante havia rodado por vários times, foram pelo menos nove, a maioria inexpressivos. Os mais conhecidos foram Botafogo de Ribeirão Preto (2003) e Portuguesa (2006). A conquista da artilharia não fez Pedrão deixar de ser um andarilho: foram ao menos oito clubes depois de 2009. Alguns deles de expressão como Goiás e Vitória, mas não se firmou em nenhum deles. Atualmente, aos 35 anos, Pedrão defende o Rio Branco que vai disputar a Série A-2 do Campeonato Paulista.

OS ÚLTIMOS ARTILHEIROS
2013 - William (Ponte Preta) - 13 gols
2012 - Neymar (Santos) - 20 gols
2011 - Liédson (Corinthians) e Elano (Santos) - 11 gols
2010 - Ricardo Bueno (Oeste) - 16 gols
2009  - Pedrão (Barueri) - 16 gols


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Mano reestreia no Corinthians buscando repetir 2008

Mano Menezes estreou pelo Corinthians com vitória sobre o Guarani em 2008



História do jogo


Técnico conquistou vitória por 3 a 0 há seis anos


Atuação de Dentinho levou Timão à vitória na estreia do Paulistão 2008


O técnico Mano Menezes reestreia no Corinthians neste domingo, contra a Portuguesa, no Canindé, buscando repetir o feito alcançado em sua primeira passagem: reerguer o Timão. O cenário em 2008 era bem pior. O time havia sido rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro após terminar a temporada 2007 na 17ª colocação do Brasileirão. Por outro lado, 2013 marcou a pior colocação do time do Parque São Jorge desde que retornou para a elite do futebol nacional, repetindo desempenho de 2009: terminou na 10ª posição. Com a diferença de que, em 2009 o Timão foi campeão da Copa do Brasil. A estreia de Mano em 2008, como ocorre agora, foi no Campeonato Paulista, com uma vitória por 3 a 0 sobre o Guarani. Naquele Paulistão, inclusive, o alvinegro sequer se classificou para a etapa decisiva, ficando na quinta colocação na primeira fase da competição, que teve o Palmeiras como campeão.



Duas bolas na trave
Finazzi:dois gols
A estreia de Mano contra o Guarani foi marcada por um segundo tempo empolgante. Na primeira etapa, apesar da equipe do Parque São Jorge dominar a partida, o placar não saiu do 0 a 0. O lance mais agudo foi uma cabeçada de Finazzi na trave aos quatro minutos, após cruzamento de Eduardo Ratinho. O início do segundo tempo começou tão eletrizante quanto a etapa inicial - com o lateral esquerdo André Santos mandando uma bola na trave em cobrança de falta aos três minutos - mas, diferente dos primeiros 45 minutos, o Corinthians se manteve aceso e fez três gols.

Dentinho decidiu
Dentinho mudou a partida
Contribuiu para o melhor desempenho do Timão a boa atuação do atacante Dentinho (atualmente no Besiktas, da Turquia) que entrou no lugar do meia Marcel. Dentinho participou dos dois gols marcados pelo centroavante Finazzi e também fez o seu. No primeiro deles, aos 20 minutos, foi ele quem fez o cruzamento que culminou com uma falha da defesa do Guarani e gol de Finazzi. Seis minutos depois, foi Dentinho quem empurrou para o fundo das redes aproveitando cruzamento do uruguaio Acosta. E, no finalzinho da partida, Dentinho sofreu pênalti que foi convertido por Finazzi aos 46 minutos.


A ESTREIA DE MANO NO TIMÃO

Corinthians 3 x 0 Guarani
Local: Morumbi
Data: 17.01.2008
Corinthians: Felipe; Eduardo Ratinho, Chicão, William e André Santos (Éverson Santos); Bruno Octácio, Perdigão, Alessandro, Marcel (Dentinho); Finazzi e Acosta (Lulinha). Técnico: Mano Menezes
Guarani: Bruno; Messias (Fabinho), Danilo Silva, Max Sandro e Jonatas; João Paulo, Lucas (Marcinho), Bruno Camargo (Dimas) e Paulo Santos; Talles e Cris. Técnico: Roberto Davino

Gols: Finazzi, aos 20, Dentinho aos 26, e Finazzi, aos 46 minutos do segundo tempo.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Conca reencontra cinco campeões de 2010

Washington, Fred, Émerson e Conca: campeões em 2010


História da taça


Argentino comandou o Flu na conquista do Brasileirão


Leandro Eusébio, Gum, Carlinhos, Valência e Fred restaram daquele elenco


Na sua volta ao Fluminense, o meia argentino Conca reencontrou cinco jogadores que participaram da campanha que levou o Tricolor carioca ao seu segundo título brasileiro: os zagueiros Gum e Leandro Eusébio, o lateral Carlinhos, o volante Valência e o atacante Fred. A conquista consagrou Conca como o melhor jogador da competição e tirou o Fluminense de uma fila de 26 anos - o primeiro título havia sido levantado em 1984. Também faziam parte do elenco da equipe das Laranjeiras naquela época (mas não atuaram em nenhuma partida) e ainda estão no clube o goleiro Kléver e o atacante Matheus Carvalho.


Meia disputou todos os jogos
Naquele Campeonato Brasileiro, Conca atuou em todas as 38 partidas da campanha do Fluminense, tendo anotado nove gols, sagrando-se o artilheiro do Tricolor no torneio. O centroavante Washington, um dos principais jogadores do elenco na oportunidade, marcou mais gols que o argentino na competição, tendo balançado as redes adversárias dez vezes, mas dois desses gols foram anotados quando ainda defendia o São Paulo, no início da competição. A partida que garantiu o título ao Fluminense foi disputada na última rodada: vitória de 1 a 0 sobre o Guarani, no Engenhão, gol de Émerson.

Leandro Eusébio, ainda no Flu
Leandro Eusébio jogou 35 partidas
O Fluminense daquele ano, comandado pelo técnico Muricy Ramalho - que inclusive recusou o cargo de técnico da Seleção Brasileira para continuar no clube - tinha várias estrelas de primeira grandeza do futebol brasileiro. Além de Conca, Émerson, Fred e Washington, integravam o elenco da equipe carioca os meias Deco e Belletti. Entre os atletas que ainda permanecem no elenco para a temporada 2014, o que mais partidas disputou naquele campeonato (depois de Conca) foi o zagueiro Leandro Eusébio, que esteve em campo 35 vezes, tendo anotado cinco gols.


REMANESCENTES DO TÍTULO DE 2010

Conca
meia
Participação na campanha: 38 jogos e 9 gols

Leandro Eusébio
zagueiro
Participação na campanha: 35 jogos e 5 gols

Gum
zagueiro
Participação na campanha: 34 jogos e 4 gols

Carlinhos
lateral
Participação na campanha: 27 jogos e 3 gols

Valencia
volante
Participação na campanha: 22 jogos

Fred
atacante
Participação na campanha: 14 jogos e 5 gols


Leia mais sobre Conca em:

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Conca: dois títulos por ano na China

Conca volta ao Fluminense dois anos e meio após embarcar para a China


Quem é?


Argentino é esperança de bom futebol no Flu


Craque foi eleito melhor jogador do Brasileirão 2010


Tratado como maior contratação do futebol brasileiro nesse início de temporada, o argentino Dario Conca faz o torcedor do Fluminense sonhar com muito mais do que conseguir escapar do rebaixamento apelando para o tapetão. E, se mantiver a média de dois títulos por ano das três temporadas que defendeu o Guangzhou Evergande, o meia voltará a dar alegrias ao tricolor carioca em proporção muito maior do que na sua primeira passagem, quando conquistou o Campeonato Brasileiro de 2010, ano em que também foi considerado o melhor jogador do torneio.



Três Campeonatos Chineses
Conca virou ídolo na China
Na equipe chinesa, Conca levantou três Campeonatos Chineses (2011, 2012 e 2013), uma Copa da China (2012), uma Supercopa da China (2012) e uma Copa dos Campeões da Ásia (2013), conquistada no ano passado, que garantiu ao time a participação no Mundial Interclubes realizado em Marrocos. Em sua trajetória no futebol chinês, Conca teve a companhia de dois brasileiros: Muriqui (Ex Atlético-MG, Vasco, Avaí e Vitória, entre outros clubes), que chegou ao clube praticamente na mesma época que o ídolo argentino; e Elkeson (Ex-Botagogo), contratado pelo time no ano passado.

Elkeson: goleador de 2013
Companheiros brasileiros
Em dois dos três campeonatos chineses que Conca conquistou, seu time foi muito superior aos adversários. Em 2011, o Guangzhou terminou o torneio com 68 pontos, 15 a mais que o vice Beijing Guoan. Em 2013, a equipe do argentino alcançou 77 pontos contra 59 do vice Shandong Luneg. Apertado mesmo, somente em 2012, quanto o título veio com apenas quatro pontos de vantagem: 58 contra 54 do Jiangsu Sainty. Dessas três temporadas, em duas delas um dos brasileiros companheiros de Conca foi artilheiro da competição: em 2011 foi Muriqui, com 16 gols; e no ano passado o Elkeson, com 24.

Campeão da Ásia
Na Liga dos Campeões da Ásia, que o time de Conca conquistou após empate em 1 a 1 com o FC Seul - no primeiro jogo, disputado na Coréia do Sul, houve empate em 2 a 2, e o time chinês ficou com o título por ter marcado mais gols em território adversário -, o craque argentino foi o vice-artilheiro da competição com oito gols. O goleador máximo foi seu companheiro Muriqui, com 13. No Mundial Interclubes, Conca marcou dois gols. Um na estreia contra o Al Ahly do Egito, em que o time chinês venceu por 2 a 0. E o outro na disputa pelo terceiro lugar, que o Guangzhou perdeu por 3 a 2 do Atlético-MG.


O QUE DISSERAM DELE
"Queria ressaltar que o Conca é a maior contratação do futebol brasileiro"
Ricardo Tenório, vice-presidente de futebol do Fluminense ao Site Terra

"Pelo histórico no clube e pelo que vimos também no Mundial de Clubes, ele continua bom de bola. O Conca é o que chama mais atenção das recentes contratações"
Wagner Vilaron, comentarista esportivo do SporTV, no site G1


"A torcida está mobilizada com a chegada do Conca, que vai nos ajudar a brigar, qualificando o elenco"
Gum, zagueiro do Fluminense, no site Ig

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Rivais na Copinha, Jô e Tardelli brilham no Galo

Rivais na final da Copa São Paulo de 2004, Jô e Diego Tardelli brilham no Galo

História da Taça

Atacantes estavam em lados opostos na Copa SP de 2004


Jô defendia o Corinthians e levou a melhor sobre Tardelli, no São Paulo


Chamada de berço de craques, a Copa São Paulo de Juniores confirma essa fama se relembrarmos a edição de dez anos atrás, quando Corinthians e São Paulo fizeram o final da competição. O Timão levou a melhor, erguendo a taça com vitória por 2 a 0, mas, passada uma década, o grande vencedor mesmo é o Atlético Mineiro, que levantou a última Libertadores da América com dois dos jovens valores daquela decisão, e de lados opostos: Jô pelo Corinthians e Diego Tardelli pelo São Paulo. O ex-corintiano foi simplesmente o artilheiro da Libertadores 2013 com sete gols, enquanto o ex-são-paulino ficou com a vice-artilharia, com seis gols, ao lado do argentino Scocco, do Newell's Old Boys.

No Timão até hoje 
Júlio César: até hoje no Timão
E, daquela final, não foram só os dois que se firmaram no mundo da bola. O goleiro que manteve a meta do Timão invicta na decisão de 2004 ainda está no Corinthians, apesar de já não viver tão boa base: Júlio César, que depois daquele título ainda foi titular na conquista do Brasileirão 2011. Outros títulos que levantou pelo Corinthians sem ser o dono da camisa 1 foram a Libertadores e o Mundial Interclubes de 2012, o Brasileirão de 2005, a Copa do Brasil de 2009 e os Paulistões de 2009 e 2013.

Sucesso na Turquia
Bobô: títulos no Besiktas
Autor de um dos gols na final, o atacante Bobô acabou fazendo sucesso na Turquia, para onde se transferiu em 2006, depois de não ter conseguido se firmar como titular no Corinthians. Em terras turcas, conquistou o campeonato nacional da temporada 2008-09, a Taça da Turquia em 2005-06, 2006-07, 2008-09 e 2010-11 e a Supertaça da Turquia de 2006, todos os títulos pelo Besiktas. Atualmente ele joga pelo Kayserispor, sem repetir o bom desempenho de temporadas anteriores: a equipe ocupa a 17ª colocação.

Campeão mundial
Edcarlos: futebol coreano
Do lado do São Paulo, além de Diego Tardelli, quem também se firmou na carreira, apesar de não ter permanecido muito tempo em nenhum clube após ter deixado o Tricolor, é o zagueiro Edcarlos, atualmente no Seongnam, da Coréia do Sul. No São Paulo o principal título foi o Mundial Interclubes de 2005, quando formou a zaga titular ao lado de Lugano e Fabão. O time do Morumbi bateu o Liverpool na final por 1 a 0, gol do volante Mineiro. Depois que foi negociado pelo São Paulo com o Benfica, em 2007, o zagueiro não parou de rodar: já defendeu Fluminense, Cruz Azul (México), Cruzeiro, Grêmio e Sport.