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terça-feira, 25 de março de 2014

Santos e Ponte repetem quartas-de-final de 2011


Neymar fez o gol da vitória aos 20 minutos do 1º tempo em 2011


História do jogo


Há três anos, Peixe venceu com gol de Neymar


Título do Paulistão veio três jogos depois, com vitória sobre o Corinthians


A abertura das quartas-de-final do Campeonato Paulista entre Santos e Ponte Preta, nesta quarta-feira, dia 26, trás à memória dos santistas a arrancada da equipe para o título de 2011, ano em que a equipe da Vila Belmiro conquistou a taça ao bater o Corinthians na decisão. Naquele ano, a campanha do Peixe na primeira fase da competição ficou bem abaixo da protagonizada pela equipe atual. O Santos terminou a fase inicial na quarta colocação. São Paulo, Palmeiras e Corinthians ocupavam os três primeiros lugares, nessa ordem.




Jogo apertado
A Ponte Preta, adversária do Santos, terminou a etapa na quinta colocação, seis pontos atrás do Peixe. O confronto que valeu uma das vagas na semifinal, no Estádio da Vila Belmiro, no dia 23 de abril, foi equilibrado e bastante tenso para a torcida santista. Muricy Ramalho havia assumido o comando do time da Baixada Santista duas rodadas antes, e ainda acertava o time. Neymar, como de costume, foi o destaque do time, mas não conseguiu fazer o Peixe ter uma superioridade tranquila. O craque abriu o marcador aos 20 minutos do primeiro tempo: recebeu passe de Elano na entrada da área, cortou o zagueiro para a sua esquerda e bateu forte de canhota, sem chance para o goleiro Bruno Fuso. "É como o meu pai me ensinou: escureceu, chuta forte", explicou o atacante ao fim do jogo, dando a entender que estava com a visão encoberta no momento do arremate venenoso.

Bola na trave

Zé Love perdeu chance de marcar
O gol não foi suficiente para trazer tranquilidade para a equipe da Vila Belmiro. E a torcida chegou a se irritar com os atacantes Zé Love e Keirrison (que entrou no segundo tempo) por causa das chances perdidas. Pior foi o susto aos 34 minutos do segundo tempo, quando Rômulo acertou a trave esquerda da meta defendida pelo santista Rafael. Alívio, mesmo, só com o apito final do juiz Rodrigo Braghetto. Depois de avançar com dificuldades, o time de Muricy Ramalho seguiu rumo ao título com mais três passos: bateu o São Paulo por 2 a 0 na semifinal; e superou o Corinthians, com um empate sem gols e uma vitória por 2 a 1, para ficar com a taça.


O JOGO


Santos 1 x 0 Ponte Preta
Campeonato Paulista 2011 - quartas-de-final
Data:23 de abril de 2011
Santos: Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Arouca, Danilo, Elano (Adriano) e Ganso; Zé Love (Keirrison) e Neymar. Técnico: Muricy Ramalho
Ponte Preta: Bruno; Gulherme (Eduardo Arroz), Leandro Silva, Ferron e João Paulo; Josimar, Mancuso (Renan), Gil e Valber; Renatinho e Márcio Diogo (Rômulo). Técnico: Gilson Kleina.
Gol: Neymar, aos 20 minutos do primeiro tempo

sexta-feira, 21 de março de 2014

O primeiro capitão a levantar a taça do mundo


O capitão Belini levanta a taça conquistada na Suecia


Para a Memória


Bellini criou o gesto que virou tradição nas Copas


Zagueiro conquistou dois dos três mundiais dos quais participou


O Brasil perdeu nesta quinta-feira, dia 20, o primeiro capitão da Seleção Brasileira que conquistou o título de campeão do mundo. Hilderaldo Luís Bellini morreu no Hospital Nove de Julho, em São Paulo. O ex-jogador sofria de mal de Alzheimer desde 2011. Criador do gesto de levantar o troféu acima da cabeça para comemorar o título, que fez ao receber a Taça Jules Rimet após a conquista da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, Bellini também foi campeão mundial em 1962 (como reserva de Mauro) e participou do mundial de 1966. No total, fez 51 partidas pela equipe canarinho. O auge de sua carreira foi no Vasco, onde faturou três títulos estaduais, mas jogou também pelo São Paulo e pelo Atlético-PR. Relembre a carreira de Bellini:

1930 - Nasce em 7 de junho de 1930 na cidade de Itapira, no Interior de São Paulo.

Quatro títulos pelo Vasco
1952 - Aos 22 anos, é contratado pelo Vasco da Gama depois de ter atuado pelos pequenos Itapirense e Sanjoanense. NO MESMO ANO conquista o título carioca: o Vasco foi campeão com 17 vitórias, dois empates e uma derrota, seis pontos a frente do Flamengo.

1956 - Conquista o seu segundo título carioca pelo Vasco, que fica com a taça com 16 vitórias, quatro empates e duas derrotas.

1957 - Faz sua estreia na Seleção Brasileira, no dia 13 de abril: empate por 1 a 1 com o Peru pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, no Estádio Nacional do Peru. NO MESMO ANO conquista com a Seleção Brasileira, já como capitão da equipe, a Copa Roca (taça disputada em dois jogos entre Brasil e Argentina).

Com Pelé na Copa da Suecia, em 1958
1958 - Conquista o título mundial como capitão da Seleção Brasileira na Copa da Suécia. Na final, o Brasil bateu a seleção anfitriã por 5 a 2. Ao receber a taça, Bellini a levanta sobre a cabeça executando esse gesto pela primeira vez, e que seria copiado por todos os campeões mundiais dali em diante. NO MESMO ANO, também como capitão, conquista a Taça Oswaldo Cruz, disputada entre Brasil e Paraguai. NO MESMO ANO conquista o seu terceiro Campeonato Estadual do Rio de Janeiro com o Vasco. Desta vez o título foi ganho após vitória sobre o Flamengo na final. NO MESMO ANO conquista o Torneio Rio-São Paulo com o Vasco.

1959 - Conquista, como capitão da Seleção Brasileira, a Taça Bernardo O'Higgins, disputada com o Chile.

1960 - Conquista, novamente com a braçadeira de capitão da Seleção Brasileira, a Copa Atlântica, competição disputada com o Paraguai, Uruguai e Argentina, em que as seleções jogaram entre si em turno único. NO MESMO ANO, é capitão do Brasil na conquista da sua segunda Copa Roca.

1961 - Conquista com a Seleção Brasileira sua segunda Taça Oswaldo Cruz.

Bellini foi para o
 São Paulo em 1962
1962 - Conquista o seu segundo título mundial, no Chile, mas desta vez como reserva de Mauro, que também herdou a tarja de capitão. NO MESMO ANO, como titular e capitão do Brasil, conquista a sua terceira Taça Oswaldo Cruz. NO MESMO ANO se transfere do Vasco para o São Paulo.

1966 - Participa de sua terceira Copa do Mundo. Jogou duas das três partidas do Brasil no mundial da Inglaterra, ambas como capitão da equipe. O Brasil é eliminado na primeira fase. A derrota para a Hungria por 3 a 1 é o seu último jogo com a camisa da Seleção Brasileira.

1968 - Se transfere para o Atlético-PR.

1969 - No dia 20 de julho, Bellini encerra a carreira em jogo entre o Atlético Paranaense e o Coritiba. A partida terminou 0 a 0.

2014 - Bellini morre no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, no dia 20 de março.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Morte do técnico que lançou Zico completa 30 anos

Solich: revelou craques e deu títulos ao Mengo

Quem é?


Fleitas Solich: tricampeão com o Mengo na década de 50


Treinador paraguaio revelou craques como Zagallo, Evaristo e Dida na Gávea



Zico foi lançado
por Solich
Há pouco mais de 40 anos entrou em campo pela primeira vez como profissional aquele que se tornaria o maior ídolo da história do Flamengo: Zico. E a chance do Galinho de Quintino jogar no time principal da Gávea - aos 18 anos e ainda muito franzino, no dia 29 de julho de 1971, em uma vitória por 2 a 1 sobre o Vasco - se deu pelas mãos de um dos maiores treinadores que já passou pelo clube, o paraguaio Fleitas Solich, cuja morte completa 30 anos nesta quarta-feira, dia 19.

Tricampeão Carioca
Dar a primeira chance à Zico foi o "trabalho derradeiro" de Fleitas Solich no Flamengo, mas está longe de ser o seu único mérito à frente do time rubro-negro. Dezoito anos antes, o técnico paraguaio foi contratado para reformular, chacoalhar mesmo, as coisas na Gávea. O resultado foi o tricampeonato carioca de 1953, 1954 e 1955. Solich chegou ao clube depois de chamar a atenção dos dirigentes rubro-negros ao comandar a Seleção Paraguaia no Campeonato Sul-Americano de 1953, disputado no Peru, em que os paraguaios conquistaram o título com uma vitória de 3 a 2 sobre o Brasil.


Rolo Compressor

Solich ao lado de Evaristo
Na sua primeira passagem pelo clube carioca, Solich renovou a mentalidade futebolística, implantando um sistema mais solidário e voltado para o ataque. Quando conquistou o Campeonato Carioca de 1953, o Flamengo já estava há nove anos sem levantar a taça. Nos três anos em que comandou a equipe, Solich promoveu vários jovens da base: Evaristo, Zagallo, Dida, Babá, Moacir, Gérson, Henrique Frade, Joel e Airton. Com uma visão tática apurada, fez com que o Flamengo passasse a ser conhecido como "Rolo Compressor". Era um paternalista e ao mesmo tempo muito rigoroso. Não permitia, por exemplo, que os jogadores fumassem.

Outros clubes
Zagallo foi outra apostao
Depois do sucesso no Flamengo, foi para o Real Madrid em 1959, mas voltou logo. Em 1961 deu um novo título para o time da Gávea, o Torneio Rio São Paulo. Antes de sua última passagem pelo Flamengo, que se daria 10 anos depois, treinou novamente a Seleção Paraguaia, Corinthians, Fluminense, Palmeiras, Atlético Mineiro e Bahia, mas nunca repetiu o mesmo sucesso que no Flamengo. No Palmeiras, comandou a equipe durante parte da campanha da conquista do Campeonato Paulista de 1966, mas quando a equipe levantou a taça quem estava dirigindo o time já era Mário Travaglini. No Bahia foi campeão estadual em 1970 e 1971. A passagem pelo Flamengo em 1971 foi seu último trabalho. Morreu 13 anos depois, de câncer, aos 83 anos, e foi sepultado Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.



O TRICAMPEONATO CARIOCA
Times base das conquistas

1953
Garcia, Marinho, Pavão, Servílio, Dequinha, Jordan, Joel, Rubens, Índio, Benitez e Esquerdinha.

1954
Garcia, Tamires, Pavão (Luiz Roberto), Servilio, Dequinha, Jadir (Jordan), Paulinho, Rubens (Babá), Índio, Benitez e Evaristo

1955
Chamorro, Tomires, Pavão, Jadir (Servilio), Dequinha, Jordan, Joel, Duca, Paulinho (Dida), Evaristo e Zagalo.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Rivaldo: 5 colegas de títulos de 1999 ainda jogam

Meia conquistou o título de melhor do mundo em 1999

História da taça


Meia levou 2 taças e foi o melhor do mundo naquele ano


Jogador conquistou os canecos da Copa América e da Liga Espanhola


No fim de semana em que Rivaldo anunciou que vai pendurar as chuteiras, cinco jogadores que conquistaram títulos junto com ele em 1999, ano em que o meia foi eleito o melhor jogador do mundo, ainda permanecem em atividade. Quatro deles são brasileiros e conquistaram com o recém-aposentado a Copa América de 1999 em torneio disputado no Paraguai: o goleiro Dida, os meias Zé Roberto e Alex e o atacante Ronaldinho Gaúcho. O outro é Espanhol, o meia Xavi, do Barcelona, que era uma jovem promessa, ainda reserva, no Barcelona que levantou o Campeonato Espanhol da temporada 1998/1999.



Brasil 100%
Campeão com Ronaldinho no Paraguai
A Copa América de 1999 foi conquistada pelo Brasil com uma campanha 100%. A equipe, comandada por Vanderlei Luxemburgo, venceu as seis partidas que disputou, com direito a goleada por 7 a 0 sobre a Venezuela, na estreia. Dos quatro jogadores daquela conquista que ainda estão em atividade, Dida e Zé Roberto estiveram em campo na final contra o Uruguai, vencida pelo Brasil por 3 a 0, com dois gols de Rivaldo e um de Ronaldo Fenômeno. Os dois, inclusive, foram os artilheiros da competição com cinco gols cada. No total, Rivaldo atuou em cinco das seis partidas do Brasil; Dida jogou todas; Zé Roberto, quatro; Alex, quatro; e Ronaldinho Gaúcho, três.

A promessa Xavi
Campeão e vice-artilheiro do Espanhol
Naquele ano, o Barcelona foi campeão espanhol com 11 pontos a frente do Real Madrid, que ficou com o vice. Rivaldo teve participação decisiva na conquista. Foi vice-artilheiro da competição com 24 gols, um a menos que o goleador máximo do campeonato o espanhol Raul, do Real Madrid. Era a segunda temporada do brasileiro no Barcelona, e a primeira de Xavi, então com 19 anos e reserva de Pep Guardiola. Em 2001, com a saída e Guardiola, Xavi passou a dono da posição e, com o tempo, tornou-se um dos mais badalados jogadores do futebol mundial.


COMPANHEIROS DE TÍTULOS EM 1999

Dida
Campeão da Copa América
Em 1999: Cruzeiro
Atualmente: Internacional
Idade: 40 anos

Zé Roberto
Campeão da Copa América
Em 1999: Bayer Leverkusen
Atualmente: Grêmio
Idade: 39 anos

Alex
Campeão da Copa América
Em 1999: Palmeiras
Atualmente: Coritiba
Idade: 36 anos

Ronaldinho Gaúcho
Campeão da Copa América
Em 1999: Grêmio
Atualmente: Atlético-MG
Idade: 33 anos

Xavi
Campeão Espanhol
Em 1999: Barcelona
Atualmente: Barcelona
Idade: 34 anos

sábado, 15 de março de 2014

Fred cumpriu premonição do pai há cinco anos


Fred iniciou sua história no Fluminense em jogo pelo Campeonato Carioca


História do jogo


Artilheiro fez dois gols em sua estreia pelo Flu


Vitória contra o Macaé foi de virada, por 3 a 1 no Estádio do Maracanã


Com uma "premonição caseira" bastante ousada, o centroavante Fred entrava em campo com a camisa do Fluminense pela primeira vez há cinco anos, em 15 de março de 2009. O jogo era contra o Macaé pela terceira rodada da Taça Rio, no Maracanã. A "vidência" sobre a atuação do atacante recém-contratado junto ao Lyon, da França, era do pai do jogador, Juarez Pinheiro: "Fred faria dois gols na estreia". E a vitória veio, foi de virada para ficar mais emocionante, e o novo centroavante do Tricolor das Laranjeiras estreava com dois gols nos 3 a 1 sobre o Macaé. "Pior é que agora ninguém vai aguentar meu pai", brincava o centroavante nas entrevistas pós-jogo ainda no gramado.



Empate de cabeça
Dois gols contra o Macaé
Os dois gols que Fred marcou em sua estreia pelo Fluminense foram dignos de um "homem de área", estilo que caracteriza o artilheiro. O Tricolor das Laranjeiras, comandado pelo técnico Carlos Alberto Parreira, terminou o primeiro tempo da partida em desvantagem, gol de Wallacer para o Macaé aos 19 minutos. O Fluminense atacava mais, mas somente após a expulsão do volante André Gomes do Macaé é que o time conseguiu vazar a defesa adversária. Fred empatou o jogo aos 23 minutos do segundo tempo com um gol de cabeça após cobrança de falta de Conca pelo lado direito do ataque tricolor. Thiago Neves tirou a igualdade do marcador aos 32 minutos. E Fred, após cruzamento da esquerda, matou no peito e mandou para o fundo das redes com o pé direito aos 42 minutos. A profecia de "Seu Juarez" se concretizava.

Jogador levantou 2 Campeonatos Brasileiros e 1 Carioca
Títulos
O início de caminhada com dois gols na estreia era o prenúncio de uma passagem vitoriosa que transformaria Fred em ídolo do Tricolor das Laranjeiras. Foram dois títulos brasileiros, o primeiro deles em 2010 e o segundo em 2012. Nesse último, o atacante teve participação decisiva, tanto que foi o artilheiro do campeonato com 20 gols. Em 2011 (quando o Fluminense terminou na terceira colocação), já havia demonstrado o mesmo faro goleador ao terminar a competição com 22 gols, um a menos que o artilheiro daquele ano, o atacante Borges do Santos. Também conquistou o Campeonato Carioca de 2012, em final disputada contra o Botafogo, tendo marcado um dos gols da vitória por 4 a 1 na primeira partida da decisão. No segundo jogo, o Flu venceu por 1 a 0. No ano anterior havia o atacante sido artilheiro da competição com 10 gols, mas o Flamengo é quem ficou com a taça.



A ESTREIA DO ARTILHEIRO

Fluminense 3 x 1 Macaé
Data: 15 de março de 2009
Local: Estádio do Maracanã
Campeonato Carioca
Fluminense: Fernando Henrique; Mariano (Maicon), Luiz Alberto, Edcarlos e Leandro (Marquinhos); Wellington Monteiro, Romeu (Leandro Bomfim), Conca e Thiago Neves; Everton Santos e Fred. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Macaé: Darci; Fred, Otávio, Helton e Bill; André Gomes, Leo Gonçalves, Wallacer (Everton) e Glauber (Steve); Marciel e Osmar (Magno). Técnico: Dario Lourenço.
Gols: Wallacer, aos 19 minutos do primeiro tempo; Fred, aos 23 e 42, e Thiago Neves, aos 32 minutos do segundo tempo.

terça-feira, 11 de março de 2014

Felipão é o maior ganhador da Copa do Brasil

Felipão segura a taça de sua quarta conquista da Copa do Brasil, em 2012


História da taça


Treinador tem quatro títulos da competição


Técnico conquistou o torneio por Criciúma, Grêmio e Palmeiras, duas vezes


A Copa do Brasil tem nesta quarta-feira, dia 12, os 13 jogos inaugurais de sua primeira fase (são 80 times nessa etapa, com partidas previstas até meados de abril), sem a presença do técnico que mais vezes conquistou o título. O maior vencedor da competição vai assistir o torneio "de camarote", mais preocupado com outra copa, a do Mundo: é Luiz Felipe Scolari. O comandante da Seleção Brasileira é o único treinador que conquistou a Copa do Brasil mais de uma vez. No total, 22 técnicos levantaram a taça: 21 apenas uma vez e Felipão nada menos do que quatro.



Três títulos invictos
Primeiro título da Copa do Brasil
foi conquistado pelo Criciúma
E Felipão conquistou três desses títulos de forma invicta. O treinador foi campeão sem sofrer nenhuma derrota em 1991 com o Criciúma; em 1994 com o Grêmio; e em 2012 com o Palmeiras. A única vez que levantou a taça sem ser de maneira invicta foi em 1998, também com o Palmeiras. Em duas dessas conquistas o time comandado por Felipão estava longe de ser o favorito. No título de 1991, com o Criciúma, por exemplo, a equipe disputava a Série B do Brasileirão, enquanto seu adversário na final, o Grêmio, estava na Série A (apesar de ter feito uma campanha que o levou ao descenso). E em 2012, o Palmeiras ficou com o título - em final contra o Coritiba -, mas acabou rebaixado no Brasileirão.

Melhor campanha em 2012
Felipão ganhou duas Copas do Brasil
comandando o Palmeiras
Entre as quatro conquistas de Felipão, a de melhor campanha foi justamente a de 2012, quando o time do Parque Antártica ficou com a taça após oito vitórias e três empates. Em 1991 e em 1994, Criciúma e Grêmio, respectivamente, tiveram seis vitórias e quatro empates. Em 1998, com o Palmeiras, Felipão colecionou seis vitórias, quatro empates e duas derrotas. Na conquista de dois anos atrás, o Verdão de Felipão teve o melhor ataque da competição com 23 gols, com média de 2,1 gol por jogo, apesar de ter ficado longe da briga pela artilharia. O goleador máximo do torneio foi o são-paulino Luís Fabiano, com oito gols, enquanto o artilheiro palmeirense foi Barcos, com quatro gols.

AS COPAS DO BRASIL DE FELIPÃO

1991 - CRICIÚMA
Campanha:
6 vitórias e 4 empates
Finais:
Grêmio 1 x 1 Criciúma
Criciúma 0 x 0 Grêmio
Time do último jogo:
Alexandre; Sarandi, Vilmar, Altair e Itá; Roberto Cavalo, Gelson e Grizzo (Vanderlei); Zé Roberto, Soares e Jairo Lenzi

1994 - GRÊMIO
Campanha:
6 vitórias e 4 derrotas
Finais:
Ceará 0 x 0 Grêmio
Grêmio 1 x 0 Ceará
Time do último jogo:
Danrlei; Ayupe, Paulão, Agnaldo e Roger; Pingo, Jamir, Émerson e Carlos Miguel (Wallace); Fabinho e Nildo (Carlinhos)

1998 - PALMEIRAS
Campanha:
6 vitórias, 4 empates e 2 derrotas
Finais:
Cruzeiro 1 x 0 Palmeiras
Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro
Time do último jogo:
Velloso; Neném, Cléber, Roque Júnior e Júnior; Galeano, Rogério, Alex (Arílson) e Zinho; Paulo Nunes (Almir) e Oséas (Pedrinho)

2012 - PALMEIRAS
Campanha:
8 vitórias e 3 empates
Finais:
Palmeiras 2 x 0 Coritiba
Coritiba 1 x 1 Palmeiras
Time do último jogo:
Bruno; Artur, Thiago Heleno (Leandro Amaro), Maurício Ramos e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, João Vitor (Márcio Araújo) e Daniel Carvalho (Luan); Betinho e Mazinho

sexta-feira, 7 de março de 2014

Estreia de Neymar pelo Santos completa 5 anos

Neymar fez estreia na 12ª rodada do Paulistão de 2009


História do jogo


Atacante fez seu primeiro jogo profissional contra o Oeste


Time empatava em 0 a 0 e se incendiou com a entrada do jovem craque


Santos e Oeste pela 12ª rodada do Campeonato Paulista de 2009 poderia ser um jogo como outro qualquer, mas entrou para a história como a primeira partida de Neymar como profissional. Nesta sexta-feira, dia 7, faz cinco anos que o atacante, provavelmente a maior revelação do Santos depois de Pelé, estreou entre os profissionais da equipe da Vila. O time santista, comandado pelo técnico Vagner Mancine, venceu por 2 a 1. E Neymar, apesar de não ter feito nenhum dos gols, saiu do banco para incendiar a equipe que até então vinha tendo uma atuação apagada e chegou a ser vaiada pela torcida.

Novo contrato
Mancini escalou Neymar pela
primeira vez como titular
Um dia antes do jogo, Neymar assinou um novo contrato com o Santos. Passava a ganhar R$ 80 mil por mês e a multa rescisória do acordo era de 30 milhões de euros. Neymar já vinha sendo relacionado pelo técnico Vagner Mancine para compor o elenco santista. Havia ocupado o banco de reservas nos seis jogos anteriores. Os jornais, no noticiário pré-jogo, não poupavam elogios a jovem revelação santista, chamando-a de "novo Robinho". "Quando me dizem que sou o novo Robinho, fico contente. Na verdade, me espelho nas finalizações do Kléber Pereira, nos dribles do Robinho e em tudo do Pelé", afirmava Neymar, segundo texto publicado no Estadão. Já o técnico Vagner Mancine pedia calma, afirmando que o jovem atacante era um diamante a ser lapidado.

Incendiou o time
Molina foi substituído por Neymar
Como estava previsto, Neymar começou a partida contra o Oeste, no Estádio do Pacaembu, no banco de reservas. O Santos foi lento e sem criatividade no primeiro tempo e foi vaiado na saída para os vestiários. Voltou para o segundo tempo sem mudar o comportamento. Foi suficiente para a torcida passar a gritar o nome da jovem revelação. Eram 10 minutos da etapa final. Quatro minutos depois, Neymar entrou no lugar de Molina. "Buscou o jogo, movimentou-se, principalmente pela direita, e criou chances claras", descreveu a Folha de S.Paulo sobre a atuação do jogador. Dois minutos depois de entrar em campo, Neymar driblou um zagueiro e mandou a bola no travessão. O Santos se incendiava com o futebol alegre do atacante. A vitória veio com gols de Roni e Madson, e Dézinho descontando para o Oeste.

Primeiro gol


O primeiro gol de Neymar pela equipe profissional do Santos aconteceu oito dias após a estreia. O jogo foi contra o Mogi Mirim, no Pacaembu. Foi a primeira vez que o atacante entrou como titular da equipe. Neymar foi o autor do terceiro gol da vitória por 3 a 0. Todos os gols foram assinalados no segundo tempo. O primeiro foi assinalado por Paulo Henrique Ganso, aos 12 minutos, depois Roni ampliou aos 23 e por fim Neymar aos 28. O jogador mandou de cabeça para o fundo do gol do Mogi Mirim depois de cruzamento pelo lado esquerdo do ataque santista. Naquele 2009, o Santos seria vice-campeão Paulista, perdendo a final para o Corinthians. Mas era só o início do furacão Neymar, que conquistou o Paulistão nos três anos seguintes, a Copa do Brasil de 2010 e a Taça Libertadores da América de 2011. O jogador foi também artilheiro da Copa do Brasil de 2010 (11 gols), do Paulistão de 2012 (20 gols) e da Libertadores da América de 2012 (8 gols, ao lado de Alustiza, do Deportivo Quito).


O JOGO DE ESTREIA

Oeste 1 x 2 Santos
Campeonato Paulista - 12ª Rodada
Data: 7 de março de 2009
Local: Estádio do Pacaembu
Oeste: Weverton; Dedê, Dezinho, Adriano e Mazinho; Athos (Luizinho), Dias, Dionísio e Vander (Mirandinha); Caíque (Leandro Love) e Neiy Paraíba. Técnico: Luciano Dias
Santos: Fábio Costa; Domingo, Adaílton (Germano) e Fabiano Euller; Luizinho (Pará), Roberto Brum, Rodrigo Souto e Molina (Neymar), Madson e Triguinho; Roni. Técnico: Vagner Mancini
Gols: Roni, aos 19 min., Madson, aos 45 min., e Dezinho, aos 46 min. do segundo tempo

quarta-feira, 5 de março de 2014

Neymar supera Bebeto contra a África do Sul

Neymar fez três gols nos sul-africanos em Johanesbugo


História do jogo


Atacante é o artilheiro em jogos contra os sul-africanos


Até esta quarta-feira, dia 5, Bebeto era o maior goleador do confronto


Com os três gols que marcou nesta quarta-feira, dia 5 na seleção da África do Sul, o atacante Neymar passa a ser o jogador da Seleção Brasileira que mais balançou as redes da equipe sul-africana na história do confronto entre as duas seleções. Além do jogador do Barcelona, marcaram na vitória por 5 a 0 o meia Oscar e o volante Fernandinho. Esse foi o quinto confronto entre as duas seleções (e a quinta vitória do time canarinho), e a primeira vez que o Brasil bate a África do Sul com mais de um gol de diferença. Os outros placares haviam sido 3 a 2, 2 a 1 e dois 1 a 0 - leia mais sobre esses confrontos em http://historiasbola.blogspot.com/2014/03/brasil-x-africa-do-sul-jogo-de-placar.html.




Antes do jogo da tarde desta quarta-feira, o maior goleador brasileiro no confronto com os sul-africanos era Bebeto. O ex-atacante de Flamengo, Vasco e La Coruña fez dois gols em duas partidas contra a África do Sul. Bebeto fez um dos gols brasileiros do primeiro confronto entre as duas seleções, em 24 de abril de 1996, em Johanesburgo. Foi essa a partida em que a equipe canarinho venceu por 3 a 2. Os outros gols brasileiros foram anotados por Flávio Conceição e Rivaldo. O outro gol de Bebeto na equipe sul-africana foi assinalado pouco mais de um ano depois, em 7 de dezembro de 1997, em outro amistoso em Johanesburgo. Dessa vez o Brasil venceu por 2 a 1 e, além de Bebeto, Romário anotou para o time comandado por Zagallo.

Brasil x África do Sul: jogo de placar apertado

No último confronto, o Brasil bateu a África do Sul por 1 a 0 no Morumbi

História do jogo


Seleção Brasileira venceu todos os confrontos



Resultados sempre foram com apenas um gol de vantagem



Bem recente, a história dos confrontos entre Brasil e África do Sul, que se enfrentam pela quinta vez nesta tarde em Johanesburgo, na África do Sul, tem ampla vantagem dos brasileiros, mas nem por isso é possível imaginar um jogo fácil, dado o retrospecto. Até aqui, foram quatro vitórias da Seleção Brasileira, mas em todas elas a vantagem no placar foi de apenas um gol. A maior contagem foi justamente na primeira partida entre as duas equipes, em 24 de abril de 1996, quando a equipe brasileira, então comandada por Zagallo, bateu os sul-africanos por 3 a 2. Depois temos um placar de 2 a 1 e dois resultados de 1 a 0.

Copa das Confederações


Dos quatro jogos, apenas um foi válido por uma competição, os outros três foram amistosos. A partida em que estava em jogo um torneio ocorreu em 2009, foi a Copa das Confederações que antecedeu o mundial da África do Sul. O confronto ocorreu na semifinal, após o Brasil, comandado pelo técnico Dunga, ter ficado em primeiro na sua chave, e a África do Sul, do técnico Joel Santana, na segunda colocação de seu grupo (que teve como vencedor a Espanha). A vitória brasileira por 1 a 0 teve gol do lateral Daniel Alves, um dos garantidos por Felipão na Copa do Mundo do Brasil. O lateral havia começado o jogo no banco de reservas e entrou na lateral-esquerda, no lugar de André Santos. Outros que estavam naquele time e podem figurar no grupo atual são o goleiro Júlio César, o lateral-direito Maicon, o volante Ramires e o atacante Robinho. O Brasil conquistou aquela Copa das Confederações batendo os Estados Unidos na final por 3 a 2 - Lúcio e Luís Fabiano (2) marcaram os gols brasileiros.

Artilheiro
Bebeto fez dois gols em partidas contra a África do Sul
Em um jogo com tão poucos confrontos - e sem placares elásticos - não é possível esperar um goleador que tenha estufado as redes adversárias muitas vezes. Assim, Bebeto, com apenas dois gols, é o maior artilheiro da história de Brasil x África do Sul. O ex-atacante fez um dos gols da primeira vitória sobre os sul-africanos - por 3 a 2, também em Johanesburgo, com Flávio Conceição e Rivaldo completando o placar. O outro gol de Bebeto foi assinalado na partida seguinte entre as duas equipes, em 7 de dezembro de 1997, novamente em Johanesburgo, o da vitória brasileira por 2 a 1. O outro gol brasileiro foi assinalado por Romário. 


OS CONFRONTOS

Brasil 3 x 2 África do Sul
Amistoso
Data: 24 de abril de 1996
Local: Estádio First Nacional Bank (Johanesburgo, África do Sul)
Gols: Flávio Conceição, Rivaldo e Bebeto para o Brasil; Phil Masinga e Doctor Khumalo para a África do Sul

Brasil 2 x 1 África do Sul
Amistoso
Data: 7 de dezembro de 1997
Local: Estádio Ellis Park (Johanesburgo, África do Sul)
Gols: Bebeto e Romário para o Brasil; Helman Mkhalele para a África do Sul

Brasil 1 x 0 África do Sul
Copa das Confederações
Data: 25 de junho de 2009
Local:  Estádio Ellis Park (Johanesburgo, África do Sul)
Gol: Daniel Alves

Brasil 1 x 0 África do Sul
Amistoso
Data: 7 de setembro de 2012
Local: Estádio do Morumbi (São Paulo)
Gol: Hulk 

terça-feira, 4 de março de 2014

Há cinco anos Ronaldo estreava no Corinthians


História do jogo


Primeiro jogo foi contra o Itumbiara em Goiás


Na partida seguinte, o atacante fez seu primeiro gol pelo Timão, contra o Palmeiras


Há cinco anos, no dia 4 de março de 2009, começava um período mágico na história do Corinthians: aos 32 anos, Ronaldo Fenômeno, o maior goleador das Copas do Mundo, estreava com a camisa alvinegra. Fazia 384 dias que o atacante não entrava em um gramado para disputar uma partida oficial devido a uma contusão no joelho durante o jogo do Milan, seu clube, com o Livorno, em 13 de fevereiro de 2008. A volta do Fenômeno, ainda acima do peso e com pouca mobilidade, foi contra o modesto Itumbiara, em Goiás, em partida válida pela Copa do Brasil. "Deu passes curtos, quatro ou cinco piques e arriscou uns dribles. No fim até pedalou para cima do defensor", assim o Estadão descreveu os pouco mais de 20 minutos que Ronaldo esteve em campo naquela partida.


Entrou aos 22 minutos
Ronaldo entrou em campo aos 22 minutos do segundo tempo no lugar de Jorge Henrique. O Corinthians já vencia por 2 a 0, que seria o placar final da partida. O primeiro gol havia sido marcado por Chicão, de pênalti - que havia sido sofrido justamente por Jorge Henrique - aos 44 minutos do primeiro tempo; e o segundo pelo lateral-esquerdo André Santos, aos 4 minutos da etapa complementar. Segundo reportagem do Estadão publicada dois dias após o jogo, Ronaldo deu 11 passes certos e tocou 22 vezes na bola. O melhor lance do atacante foi uma assistência que deixou Douglas livre na pequena área, mas o meia chutou por cima. No dia seguinte ao jogo, Ronaldo dizia: "A volta por cima foi dada, a minha batalha eu já venci. Mas espero ser decisivo como era antes."

Primeiro gol



O atacante parecia prever o que esperava por ele no jogo seguinte, o clássico contra o Palmeiras de 8 de março pela 12ª rodada do Campeonato Paulista, quando marcou o seu primeiro gol com a camisa alvinegra. O Palmeiras saiu na frente com um gol de Diego Souza, aos 4 minutos do segundo tempo. Ronaldo marcou o gol que igualou o marcador aos 48 minutos. Após escanteio cobrado por Douglas, o atacante mandou de cabeça para o fundo das redes. Como na partida contra o Itumbiara, Ronaldo também começou no banco, e entrou somente aos 18 minutos da segunda etapa, no lugar do argentino Escudero. Em seu lance mais agudo antes do gol, Ronaldo mandou a bola no travessão palmeirense com um chute de fora da área aos 34 minutos. O primeiro gol do atacante no Corinthians teve repercussão internacional. O jornal Gazzetta dello Sport destacou em chamada de seu site: "Ronaldo, enésimo renascimento. Primeiro gol com o Corinthians".
Ronaldo foi campeão paulista e da Copa do Brasil em 2009
CampeãoE os gols decisivos de Ronaldo marcaram a trajetória corintiana pelo restante da temporada. No primeiro jogo da decisão do Paulistão, contra o Santos, por exemplo, ele fez dois dos três gols da vitória por 3 a 1. O segundo deles, terceiro corintiano do jogo, foi uma pintura: o atacante recebeu pelo lado esquerdo, driblou o zagueiro santista fora da área e mandou por cobertura, sem chance para o adiantado goleiro Fábio Costa. O título paulista foi garantido com empate em 1 a 1 na partida seguinte. Ao lado do zagueiro Chicão, Ronaldo foi o artilheiro do Corinthians na competição com oito gols - o goleador máximo foi Pedrão, do Barueri, com 16 gols. O outro título corintiano naquela temporada foi o da Copa do Brasil, em que o Corinthians bateu o Internacional na decisão. Novamente o Fenômeno brilhou na primeira partida: fez um dos gols da vitória por 2 a 0. O empate em 2 a 2 em Porto Alegre deu o título ao Timão.