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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Penverne: capitão da França no 3º lugar de 1958

Penverne jogou duas Copas do Mundo


Quem é?


Meia era titular do time de melhor ataque na Suécia


Jogador disputou também a Copa do Mundo da Suíça, quatro anos antes


O meia Armand Penverne foi capitão da Seleção Francesa na decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, competição em que seu país obteve a melhor colocação em mundiais da Fifa (igualada em 1986, no México) até a conquista do título em 1998, disputado em casa. Além dessa Copa, Penverne disputou a de 1954, na Suíça, quando a França foi eliminada na primeira fase,e na qual o meia jogou apenas uma das duas partidas disputadas pela sua seleção. No total, Penverne vestiu a camisa dos Blues 39 vezes ao longo de sua carreira. O meia é o homenageado de segunda-feira, dia 28, na coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que todo o dia traz uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou nos mundiais da Fifa. A figura de Penverne é a número 227.

Melhor ataque
Meia foi o capitão na partida contra a Alemanha em 1958
A França de 1958 se destacou pelo seu ataque arrasador, o melhor da competição com 23 gols assinalados, 13 deles pelo artilheiro do torneio Just Fontaine, que, ao lado de Raymond Kopa, era o destaque do time. Penverne foi escalado como titular pelo técnico Albert Batteaux nos seis jogos da campanha francesa. O meia recebeu a braçadeira de capitão somente no jogo que decidiu o terceiro lugar. Em quatro partidas o capitão havia sido o meia Robert Jonquet e em uma outra o defensor Roger Marchet. Na primeira fase da competição a França terminou em primeiro lugar de seu grupo,com duas vitórias e uma derrota. Segundo os críticos o melhor jogo da Copa foi justamente o que tirou a Seleção Francesa do caminho do título, a derrota por 5 a 3 para o Brasil na semifinal. Os gols da partida foram marcados por Pelé (3),Vavá e Didi para a Seleção Brasileira, e Fontaine e Piantoni para a França. Na decisão do terceiro lugar, os franceses bateram a Alemanha por 6 a 3, com quatro gols de Fontaine, um de Kopa e um de Yvon Douis, com os alemães descontando com Hans Ciesclarczyk, Helmut Rahn e Hans Schaffer.

Jogou 12 anos no Reims
Reims
O principal clube da carreira de Penverne foi o Reims, onde atuou por 12 anos, e pelo qual conquistou quatro títulos de campeão francês e duas Copas da França. Defendendo as cores do clube, o meia chegou a disputar a final da Copa dos Campeões da Europa em 1959, sendo derrotado por 2 a 0 pelo Real Madrid na final. Após deixar o Reims,em 1959, o meia defendeu o Red Star por um ano, e, por fim, transferiu-se para o Limoges onde jogou até 1962, quando pendurou as chuteiras. Chegou a orientar o Olympique de Marseille como treinador.





PENVERNE NOS MUNDIAIS

Copa de 1954 - Suíça
16 de junho - Iugoslávia 1 x 0 França (Fase de grupos)

Copa de 1958 - Suécia
8 de junho - França 7 x 3 Paraguai (Fase de grupos)
11 de junho - França 2 x 3 Iuguslávia (Fase de grupos)
15 de junho - França 2 x 1 Escócia (Fase de grupos)
19 de junho - França 4 x 0 Irlanda do Norte (Quartas de final)
24 de junho - França 2 x 5 Brasil (Semifinal)
28 de junho - França 6 x 3 Alemanha (Decisão do 3º lugar)

"Os Caras das Copas"

 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Simões marcou contra o Brasil em 1966

Simões foi titular nos sete jogos de Portugal na Copa de 1966


Quem é?


Atacante português foi titular na Copa da Inglaterra


Jogador fez parte da equipe que obteve melhor resultado luso nos mundiais


Titular da Seleção Portuguesa que chegou ao terceiro lugar na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, o atacante Antonio Simões foi o autor do primeiro gol de sua equipe no confronto contra o Brasil pela fase de grupos da competição. O jogo terminou 3 a 1 para Portugal, com Eusébio anotando os outros dois gols lusitanos e Rildo descontando para o Brasil. A terceira posição naquele mundial é até hoje a melhor colocação dos portugueses na história da competição. Somente em 2006 o país voltou a figurar entre os semifinalistas do torneio, e terminou na quarta posição. Simões é o homenageado de domingo, dia 27, na coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que traz diariamente uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou nos mundiais da Fifa. A figura do jogador português é a número 228.



Surpresa no mundial
A Seleção Portuguesa, comandada pelo técnico brasileiro Otto Glória, foi a grande surpresa da Copa do Mundo da Inglaterra. Foi a primeira vez que o país se classificou para participar do mundial. Simões 
A Seleção Portuguesa de 1966
foi titular nas sete partidas da campanha lusitana. Portugal terminou a fase de grupos na liderança de sua chave, com três vitórias. Além do Brasil (desclassificado nessa fase), os lusos deixaram para trás a Hungria e a Bulgária. O gol que anotou contra a Seleção Brasileira, o primeiro do jogo, foi o único de Simões na competição. O jogo mais emocionante da campanha portuguesa foi a vitória por 5 a 3 sobre a Coréia do Norte nas quartas de final: os lusos ficaram em desvantagem no placar por 3 a 0 e conseguiram virar o jogo, com quatro dos cinco gols anotados por Eusébio. A disputa pelo terceiro lugar - depois de ser derrotada na semifinal pela Inglaterra - foi contra a União Soviética. A Seleção Portuguesa venceu por 2 a 1, coroando uma campanha inesperada.

Copa dos Campeões
Simões conquistou a Copa
dos Campeões em 1962
O Benfica foi o principal clube que Simões defendeu. O título que mais marcou foi o da Copa dos Campeões da Europa de 1962. No ano anterior, o Benfica já havia levantado o título, mas Simões anda não integrava a equipe. A final de 1962 foi contra o poderoso Real Madrid de Puskas e Di Stéfano, considerado favorito absoluto contra um time português que tinha como base promessas como Eusébio (20 anos) e Simões (18), e o um pouco mais experiente Coluna (26 anos). O Benfica impôs uma virada histórica sobre o Real Madrid. Os espanhóis chegaram a estar vencendo por 2 a 0, permitiram o empate, mas terminaram o primeiro tempo vencendo por 3 a 2. Puskas marcou os três gols do Real Madrid, enquanto José Água e Caven anotaram para os portugueses. Na segunda etapa, o Benfica virou com um gol de Coluna e dois de Eusébio. No clube de Lisboa, Simões conquistou ainda 10 campeonatos portugueses em 14 temporadas.



SIMÕES NOS MUNDIAIS


Copa de 1966 - Inglaterra
13 de julho - Portugal 3 x 1 Hungria (Fase de grupos)
16 de julho - Portugal 3 x 0 Bulgária (Fase de grupos)
19 de julho - Portugal 3 x 1 Brasil (Fase de grupos)
Obs.: Simões fez o primeiro gol de Portugal
23 de julho - Portugal 5 x 3 Coréia do Norte (Quartas de final)
26 de julho - Portugal 1 x 2 Inglaterra (Semifinal)
28 de julho - Portugal 2 x 1 União Soviética (Disputa do 3º lugar)


"Os Caras das Copas"

 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas


Lato é o maior goleador da Polônia nas Copas

Lato atuou 20 vezes em Copas do Mundo

Quem é?


Atacante foi artilheiro do mundial da Alemanha de 1974


Titular também nos torneios de 1978 e 1982, jogador marcou 10 gols no total


Artilheiro da Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, o atacante polonês Grzegorz Lato é o maior goleador de seu país em mundiais da Fifa, tendo alcançado a marca de 10 gols em três edições da competição. Além do torneio disputado nos gramados alemães, em que ajudou a levar a seleção ao terceiro lugar, participou também das copas de 1978 (Argentina) e 1982 (Espanha), quando novamente a Polônia ficou na terceira posição. Em todas as copas foi titular, totalizando 20 jogos, um a menos que o detentor da marca de maior número de partidas pela Seleção Polonesa em mundiais, o zagueiro Zmuda, que esteve nas mesmas copas que Lato e ainda no de 1986 (México). Lato foi, ainda, campeão olímpico em 1972, em Munique (Alemanha), competição em que foi reserva, tento atuado em apenas um dos sete jogos da campanha polonesa; e medalha de prata nas Olimpíadas Montreal (Canadá), em 1976, quando a Polônia foi derrotada na final pela Alemanha Oriental por 3 a 1, com Lato marcando o gol polonês. O atacante polonês é o homenageado de sábado, dia 26, na coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que todo o dia publica uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou nos mundiais da Fifa. A figura de Lato é a número 229.



Artilharia na Alemanha
Dois anos após ter atuado em apenas uma partida na conquista da medalha de ouro nas Olimpíadas de Munique, Lato foi titular na Copa da Alemanha nos sete jogos da Seleção Polonesa comandada pelo mesmo técnico que levou o time ao título Olímpico, Kazimeiers Gorski. 
Lato fez gol contra o Brasil
A Polônia teve o ataque mais positivo da Copa com 16 gols, dos quais sete foram marcados por Lato, o artilheiro do torneio. Na fase de grupos do mundial, a Polônia foi arrasadora, venceu os três jogos batendo adversários de peso como a Argentina (3 z 2, com dois gols de Lato) e Itália (2 a 1) e aplicando uma goleada no Haiti (7 a 0, com dois gols de Lato). Na segunda etapa da competição, em que as seleções foram divididas em dois grupos de quatro equipes, a Polônia sofreu sua única derrota na competição, 1 a 0 para a Alemanha. Com o segundo lugar da chave, a equipe de Lato foi qualificada para disputar o terceiro lugar da competição contra o Brasil. Aos 21 minutos do segundo tempo da partida contra os brasileiros, Lato fez o gol que garantiu a melhor posição da Polônia em Copas do Mundo - colocação que seria repetida oito anos depois, na Espanha, novamente com Lato na equipe.

Clubes
Durante a maior parte de sua carreira, Lato atuou pelo Stal Mielec da Polônia, equipe pela qual conquistou os campeonatos poloneses das temporadas 1972-1973 e 1975-1976, segundo o site da Uefa.
Ex-atacante foi eleito presidente da
Federação Polonesa de Futebol
Em 1980 teve autorização do governo comunista da Polônia para atuar fora do país e se transferiu para o KSC Lokeren, da Bélgica, onde permaneceu apenas dois anos. Em 1982 foi para o México defender o Atlante, equipe pela qual conquistou a Taça dos Campeões da Concacaf na temporada 1982/1983, também de acordo com informações do site da Uefa. Depois que pendurou as chuteiras, foi técnico de equipes do Canadá e Polônia, para posteriormente ingressar na carreira política, chegando a se eleger senador. Em 2008 foi eleito presidente da Federação Polonesa de Futebol, sendo um dos responsáveis pela organização da Eurocopa 2012, que teve a Polônia e a Ucrânia como sedes.


LATO NOS MUNDIAIS


Copa de 1974 - Alemanha
15 de junho - Polônia 3 x 2 Argentina (Fase de grupos)
Obs.: Lato fez o primeiro e o terceiro gols da Polônia
19 de junho - Polônia 7 x 0 Haiti (Fase de grupos)
Obs.: Lato marcou o primeiro e o sétimo gols do jogo
23 de junho - Polônia 2 x 1 Itália (Fase de grupos)
26 de junho - Polônia 1 x 0 Suécia (Segunda fase)
Obs.: Lato marcou o gol do jogo
30 de junho - Polônia 2 x 1 Iugoslávia (Segunda fase)
Obs.: Lato fez o segundo gol da Polônia
3 de julho - Polônia 0 x 1 Alemanha (Segunda fase)
6 de julho - Polônia 1 x 0 Brasil (Decisão do 3º lugar)
Obs.: Lato fez o gol da partida

Copa de 1978 - Argentina
1º de junho - Polônia 0 x 0 Alemanha (Fase de grupos)
6 de junho - Polônia 1 x 0 Tunísia (Fase de grupos)
Obs.: Lato fez o gol do jogo
10 de junho - Polônia 3 x 1 México (Fase de grupos)
14 de junho - Polônia 0 x 2 Argentina (Segunda fase)
18 de junho - Polônia 1 x 0 Peru (Segunda fase)
21 de junho - Polônia 1 x 3 Brasil (Segunda fase)
Obs.: Lato fez o gol da Polônia

Copa de 1982 - Espanha
14 de junho - Polônia 0 x 0 Itália (Fase de grupos)
19 de junho - Polônia 0 x 0 Camarões (Fase de grupos)
22 de junho - Polônia 5 x 1 Peru (Fase de grupos)
Obs.: Lato fez o segundo gol da Polônia
28 de junho - Polônia 3 x 0 Bélgica(Segunda fase)
4 de julho - Polônia 0 x 0 União Soviética (Segunda fase)
8 de julho - Polônia 0 x 2 Itália (Semifinal)
10 de julho - Polônia 3 x 2 França (Decisão do 3º lugar)



"Os Caras das Copas"
 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Rojas fez o gol mais importante da história do Chile

Rojas fez dois gols decisivos na Copa


Quem é?


Meia foi o autor do 1 a 0 na disputa do 3º lugar de 1962


Gol foi anotado no último minuto do jogo contra a Iugoslávia na Copa do Chile


O meia Eladio Rojas foi o autor do gol que garantiu à Seleção Chilena a sua melhor classificação na história das Copas do Mundo. O jogador foi o único a balançar as redes na decisão do terceiro lugar do mundial de 1962, disputado no Chile, em que a equipe da casa venceu a Iugoslávia por 1 a 0. A competição em que garantiu o bronze foi a única Copa do Mundo de que Eladio participou. Após aquela vitória, o Chile passou 48 anos sem vencer uma partida em mundiais da Fifa. Apesar de ter disputado o torneio em 1966, 1974, 1982 e 1998, a vitória seguinte na competição veio somente na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, quando o Chile bateu Honduras por 1 a 0 em sua partida de estreia. Rojas é o homenageado da sexta-feira, dia 25, na coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que todo o dia publica uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou em mundiais da Fifa. O número da figura de Rojas é o 230.


Copa de 1962
Rojas foi titular nos seis jogos disputados pelo Chile na Copa do Mundo de 1962, em que a equipe foi comandada pelo técnico Fernado Riera. O meia foi autor de dois gols no mundial do Chile, ambos decisivos. Além do gol da vitória sobre a Iugoslávia na disputa pelo terceiro lugar, anotado no último minuto do jogo, o meia também marcou aquele que desempatou o confronto contra a União Soviética nas quartas de final. O jogo estava 1 a 1 quando Rojas balançou
Seleção Chilena que conquistou o terceiro lugar em 1962
a rede soviética aos 29 minutos do primeiro tempo, dando números finais ao placar: 2 a 1. O Chile foi eliminado da corrida pelo título pelo Brasil, para quem perdeu por 4 a 2 na semifinal. Nesse jogo, por pouco Rojas também não faz um gol decisivo, que poderia ter mudado a história do torneio. Quando o Brasil vencia por 3 a 2, o meia desferiu um chute que acertou a trave do gol defendido por Gilmar, e no rebote seu companheiro Landa mandou para fora. Pouco depois, Vavá fez o quarto gol da Seleção Brasileira, sepultando qualquer chance de reação do Chile. O Brasil conquistaria o bicampeonato mundial ao vencer a Tchecoslováquia na final. E o Chile, a sua melhor colocação em mundiais da Fifa na partida seguinte.

Mais jogos
Trajetória nos clubes
não foi das melhores
Com as seis atuações na Copa do Mundo do Chile, a única que disputou, Rojas é o quinto jogador com o maior número de partidas pelo Chile em mundiais da Fifa ao lado do atacante Jaime Ramirez e do defensor Raul Sanchez, seus companheiros naquele mundial. Esse ranking é liderado pelo zagueiro Elias Figueroa (Copas de 1966, 1974 e 1982) e pelo atacante Leonel Sanches (1962 e 1966), ambos com nove jogos. Apesar do sucesso com a camisa da seleção, Rojas não repetiu os bons resultados nos clubes pelo qual passou. Revelado no Everton de Viña Del Mar, onde começou a atuar profissionalmente em 1958, permaneceu no clube até 1963, quando, um ano após o terceiro lugar na Copa do Mundo, se transferiu para o River Plate, da Argentina. Não conquistou títulos pelo clube e voltou para o seu país em 1964, para defender o Colo-Colo. Ficou no clube duas temporadas, também sem títulos, e retornou para o Everton, onde encerrou a carreira em 1967.


ELADIO ROJAS NOS MUNDIAIS

Copa de 1962 - chile
30 de maio - Chile 3 x 1 Suíça (Fase de grupos)
2 de junho - Chile 2 x 0 Itália (Fase de grupos)
6 de junho - Chile 0 x 0 Alemanha (Fase de grupos)
10 de junho - Chile 2 x 1 União Soviética (Quartas de final)
Obs.: Rojas fez o segundo gol do Chile
13 de junho - Chile 2 x 4 Brasil (Semifinal)
16 de junho - Chile 1 x 0 Iugoslávia (Disputa do 3º lugar)
Obs.: Rojas fez o gol da partida


"Os Caras das Copas"
 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

Escobar: morto na Colômbia após falhar na Copa


Zagueiro fez sete partidas em Copas do Mundo

Quem é?


Zagueiro titular em 2 mundiais fez gol contra para os EUA


Jogador participou da melhor campanha colombiana no torneio da Fifa


Titular da Colômbia em duas Copas do Mundo, o zagueiro Andrés Escobar tem o seu nome ligado a uma das grandes tragédias da história dos mundiais: foi assassinado ao voltar ao seu país devido à falha que cometeu na partida contra os Estados Unidos no mundial de 1994, quando anotou um gol contra na derrota por 2 a 1. Escobar havia sido titular dos três jogos daquele mundial. O crime aconteceu em Medellín, na madrugada de 2 de julho, em frente a uma discoteca, seis dias depois de a Seleção Colombiana ser eliminada da Copa do Mundo dos Estados Unidos. Ao sair da casa noturna, o zagueiro foi abordado por desconhecidos e, após breve discussão motivada por sua participação na Copa, foi executado a tiros. Os autores do crime foram presos dias depois. Quatro anos antes, na Copa da Itália, Escobar foi titular da Seleção Colombiana com melhor campanha nesses torneios da Fifa. Escobar é o homenageado da quinta-feira, dia 24, na coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que todo o dia traz uma figura-caricatura de um jogador que se destacou em mundiais da Fifa. A figura de Escobar é a número 231.


Copa de 1990
Titular na melhor campanha
 da Seleção Colombiana
A Copa do Mundo da Itália, em 1990, apresentou à história do futebol a melhor geração do futebol colombiano, com craques como o polêmico goleiro René Higuita, e os meias Carlos Valderrama e Freddy Rincón. Foi a única vez que a Colômbia passou pela fase de grupos da competição. Escobar foi titular nas quatro partidas disputadas pelo time no torneio. A equipe comandada pelo técnico Carlos Maturana chegou as oitavas de final da competição ao terminar como uma das quatro melhores terceiras colocadas entre os seis da primeira fase. Com uma vitória, um empate e uma derrota, o time ficou atrás de Alemanha e Iugoslávia nessa etapa. Nas oitavas de final, a equipe acabou eliminada na prorrogação pela seleção de Camarões após derrota por 2 a 1. A Colômbia se classificaria para as duas Copas seguintes, mas não repetiria a campanha de 1990.

Campeão da Libertadores
Campeão da Libertadores
A carreira de Escobar está estreitamente ligada ao Atlético Nacional de Medellín. De 1987 a 1994, quando foi assassinado, só não vestiu a camisa do time na temporada 1989-1990, quando se transferiu para o futebol suíço para defender o Yung Boys, voltando para o time de origem após apenas um ano. Pelo Nacional conquistou o primeiro título da Copa Libertadores da América de um time colombiano, em 1989. O time bateu o Olímpia do Paraguai na final. Após vitórias por 2 a 0 para cada um dos lados, o jogo foi decidido nos pênaltis, em partida disputada em Bogotá, na Colômbia, com o Nacional vencendo por 5 a 4. Pelo clube colombiano, Escobar conquistou também a Copa Interamericana de 1990, taça que era disputada entre o campeão da Libertadores e o vencedor da Copa dos Campeões da Concacaf até 1998. A equipe bateu o Pumas, do México, na final.



ESCOBAR NOS MUNDIAIS

Copa de 1990 - Itália
9 de junho - Colômbia 2 x 0 Emirados Árabes (Fase de grupos)
14 de junho - Colômbia 0 x 1 Iugoslávia (Fase de grupos)
19 de junho - Colômbia 1 x 1 Alemanha (Fase de grupos)
23 de junho - Colômbia 1 x 2 Camarões (Oitavas de final)

Copa de 1994 - Estados Unidos
18 de junho - Colômbia 1 x 3 Romênia (Fase de grupos)
22 de junho - Colômbia 1 x 2 Estados Unidos (Fase de grupos)
Obs.: Escobar abriu o placar para os Estados unidos com gol contra
26 de junho - Colômbia 2 x 0 Suíça (Fase de grupos)


"Os Caras das Copas"
 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Scirea: campeão em 1982 e 18 jogos em Copas

Scirea tinha a confiança do técnico Bearzot


Quem é?


Zagueiro iniciou jogada do segundo gol da decisão


Jogador foi titular da defesa italiana em três mundiais e capitão em um deles


Titular da Seleção Italiana que conquistou a Copa do Mundo de 1982, na Espanha, competição em que a equipe venceu o Brasil no jogo que ficou conhecido pelos brasileiros como a Tragédia de Sarriá, o zagueiro Gaetano Scirea, ao lado de outros dois atletas, é o segundo jogador com maior número de partidas disputadas em mundiais pela Itália. Foram 18 jogos em três competições (também foi titular em 1978 e 1986), mesmo número de  Cabrini, seu companheiro nos três mundiais, e Cannavaro (Copas de 1998, 2002, 2006, 2010), e cinco a menos do que Paolo Maldini, com 23 jogos nos mundiais de 1990, 1994, 1998 e 2002. Além do título de 1982, Scirea ficou com a quarta colocação na Copa da Argentina, em 1978, quando a Itália perdeu a decisão do terceiro lugar justamente para o Brasil. Em 1986, no México, Scirea foi o capitão da Azzurra, que foi eliminada nas quartas de final pela França. O zagueiro é o homenageado desta quarta-feira, dia 23, na coleção "Os Caras das Copas", que diariamente traz, na Folha de S.Paulo, uma figura-caricatura de um jogador que se destacou em mundiais da Fifa. A figurinha de Scirea é a número 232.




Copa do Mundo de 1982
Scirea foi titular nos sete jogos da Seleção Italiana comandada pelo técnico Enzo Bearzot na Copa da Espanha de 1982. Era a segunda copa em que Bearzot confiava à Scirea uma das camisas de titular de sua zaga. Em 1986, seria novamente Beazot quem escalaria Scirea como
Zagueiro foi campeão na Espanha
capitão. O início da Itália no mundial da Espanha não indicava que a equipe chegaria muito longe: foram três empates e apenas dois gols marcados. A equipe terminou em segundo lugar do grupo, atrás da Polônia e com o mesmo número de pontos que Camarões, alcançando a classificação apenas por ter marcado um gol a mais que o selecionado da África. Somente na segunda fase - quando passou pela Argentina e, surpreendentemente, pelo Brasil, que vinha sendo o melhor time da competição - é que a Itália passou mostrar um futebol convincente. Na final contra a Alemanha - para a qual o time se classificou após bater a Polônia na semifinal - os italianos foram muito superiores. Scirea iniciou a jogada do segundo gol, marcado por Tardelli. Os outros da vitória por 3 a 1 foram anotados por Paolo Rossi e Altobelli, enquanto Breitner descontou para os alemães. A Itália chegava ao seu terceiro título.

Mundial interclubes
Título mundial pela Juventus
O zagueiro capitão da Itália em 1986 também conquistou um mundial interclubes, na época em que o título era disputado apenas entre o campeão da Libertadores da América e o campeão da Copa dos Campeões da Europa. A Juventus de Scirea conquistou o título europeu da temporada 1984-1985 ao bater o Liverpoll por 1 a 0, gol do francês Michel Platini convertendo pênalti sofrido pelo polonês Boniek. Na disputa da Copa Intercontinental o adversário foi o Argentinos Juniors, batido pela equipe italiana na disputa por pênaltis após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar. Outros títulos internacionais conquistados por Scirea foram a Supercopa Europeia temporada 1996-1997 e a Copa da UEFA temporada 1976-1977. Levantou, ainda, sete vezes o caneco de campeão italiano.


SCIREA NOS MUNDIAIS

Copa de 1978 - Argentina
2 de junho - Itália 2 x 1 França (Fase de grupos)
6 de junho - Itália 3 x 1 Hungria (Fase de grupos)
10 de junho - Itália 1 x 0 Argentina (Fase de grupos)
14 de junho - Itália 0 x 0 Alemanha (Segunda fase)
18 de junho - Itália 1 x 0 Áustria (Segunda fase)
21 de junho - Itália 1 x 2 Holanda (Segunda fase)
24 de junho - Itália 1 x 2 Brasil (Decisão do 3º lugar)

Copa de 1982 - Espanha
14 de junho - Itália 0 x 0 Polônia (Fase de grupos)
18 de junho - Itália 1 x 1 Peru (Fase de grupos)
23 de junho - Itália 1 x 1 Camarões (Fase de grupos)
29 de junho - Itália 2 x 1 Argentina (Segunda fase)
5 de julho - Itália 3 x 2 Brasil (Segunda fase)
8 de julho - Itália 2 x 0 Polônia (Semifinal)
11 de julho - Itália 3 x 1 Alemanha (Final)
Obs.: Itália campeã mundial

Copa de 1986 - México
31 de maio - Itália 1 x 1 Bulgária (Fase de grupos)
5 de junho - Itália 1 x 1 Argentina (Fase de grupos)
10 de junho - Itália 3 x 2 Coreia do Sul (Fase de grupos)
17 de junho - Itália 0 x 2 França (Oitavas de final)

"Os Caras das Copas"
 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Czibor jogou na mágica Hungria da Copa de 1954

Czibor fez três gols na Copa de 1954


Quem é?


Atacante fez um dos gols na final contra a Alemanha


Além do vice-campeonato mundial, jogador foi campeão olímpico em 1952


Menos conhecido que os companheiros Ferenc Puskás e Sándor Kocsis, o atacante Zoltan Czibor era um dos grandes talentos que integraram a Seleção da Hungria que encantou a Europa no início dos anos 1950 e ficou conhecida como "Magiares Mágicos". O time chegou a final da Copa do Mundo de 1954 após uma sequência de 31 partidas invictas, de acordo com informações do site da Fifa, mas caiu na decisão diante da Alemanha, que conquistou seu primeiro título mundial. A geração de Czibor, no entanto, não foi marcada somente por essa derrota: o Hungria havia conquistado, dois anos antes, a medalha de ouro nos Jogo Olímpicos de Helsinque, na Finlândia, a bater na final a Iugoslávia por 2 a 0, com gols de Puskás e Czibor. O atacante húngaro é o homenageado de terça-feira, dia 22, na coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que todo o dia publica uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou nos mundiais da Fifa. A figura de Czibor é a número 233 da coleção.


27 gols em cinco jogos
Seleção da Hungria que foi vice-campeã na Suíça
Czibor foi titular em todas as cinco partidas da Hungria na Copa do Mundo da Suíça de 1954. Comandada pelo técnico Gusztav Sebes, a Seleção Húngara fez 27 gols na competição, média de 5,4 por partida, sendo que Czibor anotou três deles. O goleador da competição foi seu companheiro Kocsis, que balançou as redes adversárias 11 vezes. O primeiro gol de Czibor na competição foi assinalado na estreia, na goleada de 9 a 0 xobre a Coreia do Sul. Ele voltou a marcar na semifinal, ao abrir o placar da vitória de 4 a 2 sobre o Uruguai. Na final contra a Alemanha, a Seleção Húngara abriu dois gols de vantagem em apenas oito minutos. Puskas inaugurou o marcador aos seis minutos e Czibor (fazendo o seu terceiro gol na competição) ampliou dois minutos depois. O mesmo placar e os mesmos marcadores da final olímpica contra a Iugoslávia. Mas os alemães não se renderam e, aos 10 minutos de jogo fizeram o seu primeiro gol com Marlock. E aos 18 minutos empataram com Rahn. O mesmo Rahn marcou o gol que deu o título à Alemanha quando faltavam apenas seis minutos para o encerramento da partida.

Comunismo x futebol
Atacante no Barcelona
A carreira de Czibor, como da maioria dos grande jogadores de Hungria de sua época, esteve ligada intimamente a questão política da Europa no pós-guerra. Até 1956, Czibor havia defendido três equipes húngaras e, por duas delas, conquistado o título de campeão húngaro, o Ferenváros, em 1949, e o Honvéd, em 1954 e 1955. Em 1956 eclodiu a Revolução Húngara, revolta contra o governo comunista imposto pela União Soviética. Na época em as tropas soviéticas combatiam os revoltosos, o Honvéd viajava pelo continente jogando pela Copa da Europa, competição que deu origem à Champions League. Vários jogadores resolveram não retornar para o seu país. Puskás, por exemplo, foi para o Real Madrid. Czibor para a Roma, onde permaneceu pouco tempo. Fez sucesso mesmo no Barcelona, onde conquistou dois campeonatos espanhóis (1959 e 1960) e, em 1960, a Taça das Cidades com Feiras torneio que foi o precursor da Taça da Uefa.



CZIBOR NOS MUNDIAIS

Copa de 1954 - Suíça
17 de junho - Hungria 9 x 0 Coreia do Sul (Fase de grupos)
Obs.: Czibor fez o sexto gol do jogo
20 de junho - Hungria 8 x 3 Alemanha (Fase de grupos)
27 de junho - Hungria 4 x 2 Brasil (Quartas de final)
30 de junho - Hungria 4 x 2 Uruguai (Semifinal)
Obs.: Czibor fez o primeiro gol da Hungria
4 de julho - Hungria 2 x 3 Alemanha (Final)
Obs.: Czibor fez o segundo gol da Hungria


"Os Caras das Copas"
 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Ball: passe para o gol mais polêmico das Copas


Quem é?


Meia foi campeão pela a Inglaterra em 1966


Jogador disputou ainda o mundial do México em 1970


O meia inglês Alan Ball fez o cruzamento para aquele que dever ser o gol mais polêmico de todas as Copas do Mundo, o terceiro da Inglaterra contra a Alemanha na final de 1966 (marcado por Geoff Hurst) , que terminaria com vitória inglesa por 4 a 2. A bola bateu na trave e depois no gramado, foi um grande alvoroço e hoje, olhando os vídeos da época, a impressão é de que a bola realmente não entrou totalmente. Além dessa competição, em que a Inglaterra conquistou o seu único título mundial, o jogador participou da Copa do Mundo do México, quatro anos depois, quando atuou nas quatro partidas de sua equipe. Em três delas foi titular e em uma (contra a Tchecoslováquia) entrou no segundo tempo. No total foram oito jogos em mundiais da Fifa. Ball é o homenageado de segunda-feira, dia 21, da coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que diariamente publica uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou no torneio. A de Ball é a número 234.


Copa do Mundo da Inglaterra
Tima da Inglaterra campeão do mundial de 1966
Ball jogou quatro das seis partidas que levaram a Inglaterra ao título de 1966, disputada em casa. Na fase de grupos da competição, foi titular na estreia - empate em 0 a 0 contra o Uruguai -, depois ficou de fora das duas partidas seguintes, vitórias por 2 a 0 sobre México e França. Retornou nas quartas de final (vitória de 1 a 0 sobre a Argentina) para não sair mais do time. Ball era um jogador importante taticamente para o técnico Alf Ramsey, que implantou o 4-4-2 como esquema, com o meia atuando como ponta recuado. Na final contra a Seleção Alemã, o tempo regulamentar terminou em 2 a 2, com Geoff Hurst e Martin Peters anotando para a Inglaterra, e Helmut Haller e Wolfgang Weber (a um minuto para o encerramento do jogo) para a Alemanha. O gol contestado aconteceu aos 11 minutos da primeira etapa da prorrogação. Ball cruzou da direita e Hurst, desmarcado, dominou e chutou. A bola estourou no travessão e bateu no gramado, aparentemente na linha do gol, e foi chutada para fora. Seguindo sinalização do bandeirinha, o juiz suíçp Gottfried Dienst validou o gol, apesar dos protestos e pressão dos alemães. O quarto gol inglês foi assinalado no minuto final da prorrogação, por Hurst.
Ball jogou por mais
 de 10 times

Andarilho
Ball foi um verdadeiro andarilho da bola nos seus 23 anos de carreira, iniciados em 1960 no Alshton United. Segundo reportagens publicadas no site da Fifa, o meia fez 1.084 partidas em competições oficiais - o recordista mundial nesse quisito é o goleiro inglês Peter Shilton (1.390 jogos). Entre os mais de dez clubes pelos quais passou, os mais expressivos foram o Arsenal e o Everton, time pelo qual foi campeão inglês na temporada 1969-1970 e conquistou a Supercopa da Inglaterra de 1970. Em suas andanças passou por gramados da África do Sul, Canadá e Austrália, até encerrar a carreira no Bristol Rovers, que atualmente disputa a quarta divisão da Inglaterra.




ALAN BALL NOS MUNDIAIS

Copa de 1966 - Inglaterra
11 de julho - Inglaterra 0 x 0 Uruguai (Fase de grupos)
23 de julho - Inglaterra 1 x 0 Argentina (Quartas de final)
26 de julho - Inglaterra 2 x 1 Portugal (Semifinal)
30 de julho - Inglaterra 4 x 2 Alemanha (Final)
Obs.: Inglaterra campeã mundial

Copa de 1970 - México
2 de junho - Inglaterra 1 x 0 Romênia (Fase de grupos)
7 de junho - Inglaterra 0 x 1 Brasil (Fase de grupos)
11 de junho - Inglaterra 1 x 0 Tchecoslováquia (Fase de grupos)
14 de junho - Inglaterra 2 x 3 Alemanha (Quartas de final)


"Os Caras das Copas"
 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

Breitner: gols no 1º e no último jogos em Copas


Breitner fez 14 jogos em Copas do Mundo

Quem é?


Lateral foi campeão mundial em 1974 e vice em 1982


Jogador fez quatro gols nos dois torneios, dois deles nas finais


O lateral alemão Paul Breitner começou e terminou a sua trajetória em Copas do Mundo fazendo gols. No seu primeiro mundial, disputado diante de sua torcida, em 1974, marcou o gol da vitória por 1 a 0 na estreia da Alemanha contra o Chile, na competição em que sua equipe conquistaria o título. No último jogo em Copas do Mundo, em 1982, na Espanha, fez o gol de honra na derrota para a Itália por 3 a 1 no jogo que decidiu o título. Breitner, Vavá, Pelé e Zidane foram os únicos jogadores que marcaram gols em duas finais de Copas do Mundo. Somando as partidas dos dois mundiais, ele foi titular nos 14 jogos de sua seleção. Não participou da Copa de 1978, na Argentina, porque se desentendeu com comissão técnica e jogadores. Além do título mundial de 1974 e do vice de 1982, Breitner foi campeão com a Seleção Alemã da Eurocopa de 1972. O lateral é o homenageado de domingo, dia 20, da coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que todo dia traz uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou em mundiais da Fifa. A de Breitner é a número 235.



Campeão em casa
Breitner fez gol na final
Além do gol na estreia da Alemanha, comandada pelo técnico Helmut Schoen, na Copa de 1974, Breitner balançou as redes adversárias outras duas vezes na competição (no mundial de 1982 fez apenas o gol da final). A magra vitória no jogo contra o Chile define bem como foi a trajetória da Alemanha da fase de grupos do mundial. O time chegou a ser vaiado pela sua torcida, e acabou em segundo lugar na chave, atrás da Alemanha Oriental, de quem perdeu por 1 a 0. Na segunda fase, disputada por oito equipes divididas em dois grupos, o time despertou. Foram três vitórias. No 2 a 0 contra a Iugoslávia, na abertura da fase, Breitner marcou o seu segundo gol na competição. O terceiro foi na final contra a Holanda, que chegou à decisão como favorita e abriu o marcador logo aos dois minutos, com Neeskens cobrando pênalti. Aos 26 minutos, novo pênalti, agora para a Alemanha. Breitner tomou para si a responsabilidade pela batida e converteu. Ainda no primeiro tempo, aos 43 minutos, Gerd Müller fez o gol que selou o placar e garantiu o segundo título mundial da história da Alemanha.

Champions League
Lateral ganhou a Copa dos Campeões
Três foram os clubes de Breitner durante a sua carreira: Bayern de Munique, Real Madrid e Eitracht Braunschweig, o único onde não conquistou títulos. Foi no Bayern, onde começou a jogar profissionalmente e onde encerrou a carreira após passar pelos outros dois times, que teve seu maior título interclubes: campeão da Copa dos Campeões da Europa, atual Champions League, de 1974. A taça foi conquistada com vitória de 4 a 0 sobre o Atlético de Madrid. Pelo clube alemão, ganhou também o campeonato alemão cinco vezes e duas vezes a Copa da Alemanha. No Real Madrid foram dois campeonatos espanhóis e uma Copa da Espanha.



PAUL BREITNER NOS MUNDIAIS

Copa de 1974 - Alemanha
14 de junho - Alemanha 1 x 0 Chile (Fase de grupos)
Obs.: Breitner fez o gol da partida
18 de junho - Alemanha 3 x 0 Austrália (Fase de grupos)
22 de junho - Alemanha 0 x 1 Alemanha Oriental (Fase de grupos)
26 de junho - Alemanha 2 x 0 Iugoslávia (Segunda fase)
Obs.: Breitner fez o primeiro gol do jogo
30 de junho - Alemanha 4 x 2 Suécia (Segunda fase)
3 de julho - Alemanha 1 x 0 Polônia (Segunda fase)
7 de julho - Alemanha 2 x 1 Holanda (Final).
Obs.: Breitner fez o primeiro gol da Alemanha
Obs. 2: Alemanha campeã mundial

Copa de 1982
16 de junho - Alemanha 1 x 2 Argélia (Fase de grupos)
20 de junho - Alemanha 4 x 1 Chile (Fase de grupos)
25 de junho - Alemanha 1 x 0 Áustria (Fase de grupos)
29 de junho - Alemanha 0 x 0 Inglaterra (Segunda fase)
2 de julho - Alemanha 2 x 1 Espanha (Segunda fase)
8 de julho - Alemanha 3 x 3 França - 5 x 4 nos pênaltis (Semifinal)
11 de julho - Alemanha 1 x 3 Itália (Final)
Obs.: Breitiner fez o gol da Alemanha


"Os Caras das Copas"
 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas