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sábado, 31 de agosto de 2013

Voinov viu Pelé debutar em Copas do Mundo

Voinov atuou nas cinco partidas da
 União Soviética na Copa da Suécia

Quem é?


Meia era titular da URSS que perdeu para o Brasil


Dois anos depois do mundial, jogador foi campeão da Eurocopa


Meio-campista titular da Seleção Soviética da Copa do Mundo de 1958, Yuri Voinov atuou nos cinco jogos de sua equipe na competição. Um deles marcaria a história do futebol mundial como o debute em mundiais do maior jogador de todos os tempos: Pelé, então com 17 anos. Foi o terceiro jogo tanto da União Soviética quanto do Brasil no mundial. A equipe brasileira do técnico Vicente Feola venceu por 2 a 0, com dois gols de Vavá. Voinov é o homenageado deste sábado, dia 31, na coleção “Os Caras da Copa”, da Folha de S.Paulo. A figurinha-caricatura do meia soviético é a número 285, mesma quantidade de dias que faltam para o início da Copa do Mundo do Brasil.



Antes da partida contra o Brasil, Voinov havia jogado no empate com a Inglaterra (2 a 2) e na vitória contra a Áustria (2 a 0). As seleções da Inglaterra e da União Soviética tiveram de disputar uma partida extra ainda pela fase de grupos para definir quem seria o segundo colocado da chave (o primeiro lugar ficou com o Brasil). Comandados pelo técnico Gavril Kachalin, os soviéticos bateram os ingleses por 1 a 0. Nas quartas de final, a União Soviética acabou eliminada pela anfitriã Suécia, derrotada por 2 a 0.

Eurocopa 1960
Voinov estava na Seleção Soviética que venceu
a primeira Eurocopa, em 1960
A frustração de Voinov e seus companheiros com a desclassificação no mundial foi parcialmente compensada dois anos depois, com a conquista da Eurocopa de 1960, a primeira edição do torneio. A disputa ocorreu na França, com apenas quatro equipes. Além da anfitriã e da União Soviética, participaram da competição a Tchecoslováquia e a Iugoslávia. Novamente comandada pelo técnico Gavril Kachalin, os soviéticos bateram no primeiro jogo (semifinal) a Tchecoslováquia por 3 a 0. A final foi contra a Iugoslávia. A equipe de Voinov venceu de virada por 2 a 1, com jogo decidido na prorrogação. Foi o único título europeu da União Soviética.

Dínamo de Kiev

O principal clube de Voinov foi o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, onde atuou de meados da década de 1950 até meados da década de 1960. Conquistou pelo clube o título da Liga Soviética em 1961 e a Copa da Rússia de 1964.

VOINOV NOS MUNDIAIS

Copa do 1958 – Suécia
8 de junho – União Soviética 2 x 2 Inglaterra (Fase de grupos)
11 de junho – União Soviética 2 x 0 Áustria (Fase de grupos)
15 de junho – União Soviética 0 x 2 Brasil (Fase de grupos)
17 de junho – União Soviética 1 x 0 Inglaterra (Fase de grupos)
19 de junho – União Soviética 0 x 2 Suécia (Quartas de final)


"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Neymar segue os passos de Ronaldo no Barça

Primeiro título dos dois atacantes foi contra o Atlético de Madrid



História da taça


Ambos levantaram Supercopa da Espanha ao chegarem


O Fenômetno ganhou título de melhor do mundo no mesmo ano


O título da Supercopa da Espanha, conquistado pelo Barcelona após empate sem gols com o Atlético de Madrid nesta quarta-feira, dia 28, no Estádio Camp Nou, coloca Neymar no mesmo caminho que Ronaldo, o Fenômeno, trilhou ao chegar no futebol espanhol. Ronaldo havia acabado de desembarcar no time catalão (contratado ao PSV da Holanda), e marcou seu primeiro gol justamente no primeiro jogo da decisão da Supercopa de 1996, e justamente contra o time madrilenho – Neymar também anotou no primeiro jogo da Supercopa, contra o Atlético. Naquela temporada 1996/1997, a única do Fenômeno no clube espanhol, ele ganharia ainda a Copa da Espanha e a Recopa Europeia. E, em 1996, seria eleito pela primeira vez pela Fifa o melhor jogador do mundo.

Neymar fez gol no primeiro jogo
contra o Atlético de Madrid na
decisão deste ano
Ronaldo anotou duas vezes
 na decisão de 1996 contra
o mesmo Atlético de Madrid
No paralelo entre os inícios dos dois atacantes brasileiros o que mais os aproxima é o fato de ambos terem feito gols decisivos. Neymar anotou o que garantiu o empate em 1 a 1 contra o Atlético em Madrid. Graças a esse gol, marcado fora de casa, o Barcelona ficou com a taça mesmo empatando em 0 a 0 em Barcelona. Ronaldo, no primeiro jogo, vitória de 5 a 2 do Barça, marcou dois gols. No segundo jogo os dois passaram em branco, Ronaldo porque foi poupado e não jogou. E Neymar... porque não fez gols mesmo.

Diferenças
As diferenças entre os começos, no entanto, também saltam aos olhos. Neymar começou no banco de reservas na primeira partida da decisão. Ronaldo saiu jogando. Além dele, estreava no clube catalão outro brasileiro, o meia Giovanni, contratado junto ao Santos. Ronaldo marcou o primeiro gol do jogo aos cinco minutos, chutando de fora da área; e o quinto, após jogada de Giovanni que deixou o companheiro livre, com o goleiro fora do gol, para empurrar a bola para a rede. Giovanni também fez o seu gol, o segundo do jogo, de cabeça após cruzamento do português Figo. Ronaldo, além de anotar duas vezes, deu passe para De La Peña marcar o quarto. O primeiro jogo da decisão de 2013 teve placar muito mais modesto, com Neymar saindo do banco para garantir o empate.




O segundo jogo da decisão tem aspectos semelhantes: em ambas as decisões, o Barcelona não foi bem. Em 1996, sem Ronaldo, o time catalão perdeu em Madrid por 3 a 1. Ficou com o título graças ao saldo de gols. Agora: 0 a 0, com o maior astro, Messi, perdendo pênalti. Neymar, ao contrário do Fenômeno, jogou. Aliás, começou como titular como vinha sendo pedido faz tempo. Não conseguiu tirar o zero do placar. Mas, como Ronaldo, começou a trajetória no Barça como campeão. Difícil será o ex-santista conseguir o título de melhor do mundo, como ocorreu há sete anos com o Fenômeno.


CAMINHOS NO BARCELONA

Decisão da Supercopa da Espanha

1º Jogo:

Em 1996: Barcelona 5 x 2 Atlético de Madrid

Em 2013: Atlético de Madrid 1 x 1 Barcelona

Semelhanças:
Ambos marcaram gols decisivos na primeira partida da decisão

Diferenças:
Ronaldo começou jogando e balançou as redes do Atlético duas vezes
Neymar começou no banco e fez apenas um gol, no segundo tempo


2º Jogo

Em 1996: Atlético de Madrid 3 x 1 Barcelona

Em 2013: Barcelona 0 x 0 Atlético de Madrid

Semelhanças:
 Ambos passaram em branco

Diferenças:
Ronaldo não jogou
Neymar foi titular

Boban levou Croácia ao 3º lugar na Copa do Mundo

Boban era o meia criativo da Croácia de 1998

Quem é?


Meia brilhou na seleção que eliminou a Alemanha


Equipe conquistou melhor posição do país no Mundial da França


Cérebro da Seleção Croata que participou da primeira Copa do Mundo do país, em 1998, na França, o meia Zvonimir Boban, era um predestinado contra a Alemanha nos torneios organizados pela Fifa. Tanto que, naquele mundial sua seleção despachou os alemães nas quartas de final com um elástico 3 a 0. Boban é o homenageado desta sexta-feira da coleção “Os Caras da Copa”, da Folha de S.Paulo, que todo dia traz figurinhas-caricaturas de craques que se destacaram em mundiais. Boban é a figura 286, mesmo número de dias que faltam para a abertura da Copa do Mundo do Brasil.

Antes de defender a Seleção Croata, Boban já havia integrado um selecionado que desbancou os alemães. Em 1987, antes de a Croácia ganhar a sua independência, o meia foi campeão mundial Sub-20 com a camisa da seleção da Iugoslávia. A final foi contra a Seleção Alemã. No tempo regulamentar o jogo terminou 1 a 1, com Boban anotando para os iugoslavos. O título veio nos pênaltis: 5 a 4 para a Iugoslávia.



Copa do Mundo da França
A Croácia foi uma grande surpresa na Copa do Mundo da França. Na campanha de cinco vitórias e duas derrotas, Boban só não participou de um jogo, na primeira fase, em que sua equipe bateu o Japão por 1 a 0. Na Fase de grupos, o meia esteve em campo contra a Jamaica (vitória por 3 a 1) e Argentina (derrota por 1 a 0). Os croatas terminaram na segunda colocação do grupo, com seis pontos (três atrás da Argentina). A partir das oitavas de final (vitória sobre a Romênia por 1 a 0), Boban participou de todos os jogos.

Desbancar a Alemanha, e ainda por 3 a 0, foi a grande surpresa que a Croácia poderia ter aprontado na Copa da França. Dois anos antes, os alemães haviam se sagrado campeões da Eurocopa (e nas quartas- de final tinham eliminado justamente a Croácia, com vitória por 2 a 1). Os gols das quartas de final foram anotados por Jarni, Vlaovic e Suker. Na semifinal, os croatas foram derrotados pela França (que se sagraria campeã do torneio) por 2 a 1. Na disputa do terceiro lugar, o time de Boban venceu a Holanda por 2 a 1, conquistando aquela que é até hoje a melhor posição da Croácia em Copas do Mundo.

Vitórias pelo Milan

Boban foi campeão Europeu
 defendendo as cores do Milan
Revelado pela equipe croata do Dínamo Zagreb no final da década de 1980 (quando o clube ainda era da Iugoslávia), Boban conseguiu projeção na carreira defendendo o Milan, da Itália, para onde se transferiu em 1991. Dono de boa visão de jogo, ganhou espaço no meio de campo da equipe italiana depois de algum tempo. Conquistou seu principal título na temporada 1993/1994: campeão da Copa dos Campeões da Uefa. Na final, realizada em Atenas, o Milan bateu o Barcelona por 4 a 0, gols de Desailly, Savícevic e Massaro (2). Outro título importante foi a Supercopa da Europa 1994, contra o Arsenal. No primeiro jogo, em Milão, Boban fez um dos gols da vitória por 2 a 0. Empate em 0 a 0 na partida de volta garantiu a taça aos milaneses. Conquistou ainda quatro títulos nacionais e três Supercopas Italianas.



ZVONIMIR BOBAN NOS MUNDIAIS

Copa de 1998 – França
14 de junho – Croácia 3 x 1 Jamaica (Fase de grupos)
26 de junho – Croácia 0 x 1 Argentina (Fase de grupos)
30 de junho – Croácia 1 x 0 Romênia (Oitavas de final)
4 de julho – Croácia 3 x 0 Alemanha (Quartas de final)
8 de julho - Croácia 1 x 2 França (Semifinal)
11 de julho – Croácia 2 x 1 Holanda (Final)


"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vogts: o cão de guarda da Alemanha de 1974

Berti Vogts foi titular nas Copas de 1970, 1974 e 1978

Quem é?


Zagueiro marcou Cruiff no final da Copa do Mundo


Vogts foi titular em três copas do mundo e técnico em outras duas


Campeão da Copa do Mundo da Alemanha, em 1974, o zagueiro Berti Vogts participou de outros dois mundiais como jogador e mais dois como técnico. Responsável por marcar individualmente o gênio holandês Johan Cruyff na final de 1974, Vogts ganhou o apelido de Terrier pelo espírito de luta e forma agressiva como marcava seus adversários. O defensor alemão é o homenageado desta quinta-feira, dia 29, da coleção “Os Caras das Copas”, da Folha de S.Paulo. A caricatura dele é a de número 287, mesma quantidade de dias que faltam para a abertura da Copa do Mundo do Brasil.

Vogts é o terceiro jogador com maior número de participações em Copas do Mundo com a camisa da Alemanha, com 19 partidas, ao lado de Rummenigge, Klose e Overath. Na frente desse quarteto aparecem Seeler, com 21 jogos, e Lothar Matthaeus, com 25. Além do mundial que venceu em casa, Vogts também conquistou com a seleção de seu país a Eurocopa 1972, disputada na Bélgica, com vitória de 3 a 0 sobre a União Soviética.



Copa do Mundo do México
O zagueiro alemão jogou todas as partidas em Copas do Mundo disputadas pela Alemanha a partir de 1970. Foram 12 vitórias, quatro empates e três derrotas. No mundial do México ocorreu uma dessas derrotas, na semifinal contra a Itália por 4 a 3 na prorrogação, após empate no tempo normal em 1 a 1. A Alemanha conquistou o terceiro lugar naquele mundial ao bater o Uruguai por 1 a 0, gol anotado por Overath.

Zagueiro tinha o apelido de Terrier
Campeão mundial
A segunda derrota foi justamente no mundial que consagrou a geração de Vogts. E ocorreu na primeira fase, para a Alemanha Oriental, no conturbado mundo da guerra fria. O time de Vogts foi derrotado por 1 a 0. Nos jogos anteriores a Alemanha havia vencido o Chile (1 a 0) e a Austrália (3 a 0). Nas partidas que conduziram à final, a Seleção Alemã venceu Iugoslávia, Suécia e Polônia. Apesar da boa campanha, o time dirigido por Helmuth Schoen chegou à final como coadjuvante. A Holanda, com um esquema tático inovador (o Carrossel Holandês), havia batido na fase anterior ninguém menos que o Brasil (último campeão mundial) e a Argentina por 4 a 0.

Vogts foi encarregado de grudar em Cruyff. No início do jogo ocorreu o único descuido do zagueiro alemão, Cruyff escapou e acabou derrubado na área por Uli Hoeness. Neeskens bateu o pênalti aos dois minutos de jogo para abrir o marcador. A Alemanha virou ainda no primeiro tempo, com gols de Breitner (de pênalti), aos 25 minutos, e Mueller, aos 43. O segundo tempo foi de pressão total da Holanda, mas a defesa comandada por Vogts se mostrou intransponível. A Alemanha conquistava o seu segundo título mundial 30 anos depois de levantar a taça pela primeira vez.

Última Copa
Hoje, Vogts é técnico
 do Azerbaijão
O mundial da Argentina, em 1978, marcou a despedida de Vogts de Copas do Mundo como jogador. No seu último jogo em mundiais, Vogts marcou um gol contra. Foi na derrota para a Áustria por 3 a 2. O zagueiro fez o primeiro gol dos austríacos. Como treinador, Vogts esteve à frente da Alemanha em mais duas copas, sendo eliminado nas quartas de final em ambas: em 1994 (Estados Unidos) derrotado pela Bulgária; e em 1998 (França) pela Croácia. E comandou a equipe também na conquista da Eurocopa de 1996, disputada na Inglaterra, em que a Alemanha venceu a República Tcheca na final por 2 a 1 na final. O ex-zagueiro também foi técnico da Nigéria, Escócia e Kuwait. Atualmente comanda a Seleção do Azerbaijão, quinto colocado no Grupo F das Eliminatórias para a Copa do Brasil, com quatro empates e três derrotas. A chave tem como primeiros colocados Portugal (14 pontos em 7 jogos) e Rússia (12 pontos em 6 jogos).

Clube

Vogts defendeu apenas um clube durante toda a carreira, o Borussia Monchengladbach, pelo qual fez 419 partidas. Os títulos mais importantes pelo time foram as Copas da Uefa de 1974/1975 (final disputada contra o Twente, da Holanda) e de 1978/1979 (vitória sobre o Estrela Vermelha da Iugoslávia). Também levantou cinco campeonatos alemães, uma Copa da Alemanha e uma Supercopa da Alemanha.


BERTI VOGTS NOS MUNDIAIS

Copa de 1970 – México
3 de junho – Alemanha 2 x 1 Marrocos (Fase de grupos)
7 de junho – Alemanha 5 x 2 Bulgária (Fase de grupos)
10 de junho – Alemanha 3 x 1 Peru (Fase de grupos)
14 de junho – Alemanha 3 x 2 Inglaterra (Quartas de final)
17 de junho – Alemanha 3 x 4 Itália (Semifinal)
20 de junho - Alemanha 1 x 0 Uruguai (Decisão do 3º lugar)

Copa de 1974 - Alemanha
14 de junho – Alemanha 1 x 0 Chile (Fase de grupos)
18 de junho – Alemanha 3 x 0 Austrália (Fase de grupos)
22 de junho – Alemanha 0 x 1 Alemanha Oriental (Fase de grupos)
26 de junho – Alemanha 2 x 0 Iugoslávia (Segunda fase)
30 de junho – Alemanha 4 x 2 Suécia (Segunda fase)
3 de julho - Alemanha 1 x 0 Polônia (Segunda fase)
7 de julho – Alemanha 2 x 1 Holanda (Final)
Obs.: Alemanha campeã

Copa de 1978 – Argentina
1º de junho – Alemanha 0 x 0 Polônia (Fase de grupos)
6 de junho – Alemanha 6 x 0 México (Fase de grupos)
10 de junho – Alemanha 0 x 0 Tunísia (Fase de grupos)
14 de junho – Alemanha 0 x 0 Itália (Segunda fase)
18 de junho – Alemanha 2 x 2 Holanda (Segunda fase)
21 de junho – Alemanha 2 x 3 Áustria (Segunda fase)
Obs.: Vogts fez gol contra

"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Kiss fez três gols na maior goleada das Copas


Laszlo Kiss: três partidas na Copa de 1982

Quem é?


Jogador entrou no 2º tempo no Húngria 10 x 1 El Salvador


Atacante foi titular nos outros dois jogos da sua seleção no mundial da Espanha


O atacante húngaro Laszlo Kiss participou de apenas uma Copa do Mundo, a de 1982, na Espanha, mas bastou a partida de estreia na competição para alcançar dois recordes: foi a  maior goleada de todos os mundiais; e Kiss se tornou o jogador a marcar três gols em menos tempo em um mundial, sete minutos para ser exato. A partida foi contra El Salvador. O placar: 10 a 1. Kiss é o homenageado desta quarta-feira, dia 28, na coleção “Os Caras da Copa”, da Folha de S.Paulo. A caricatura do jogador é a 288, mesmo número de dias que falta para a abertura da Copa do Mundo do Brasil.

Os três gols de Kiss naquela partida, disputada no dia 15 de junho de 1982, o colocam como o segundo jogador da Hungria com mais gols em um único jogo de Copa do Mundo, ao lado de outros dois atacantes: Florian Albert e Sandor Kocsis. Albert fez três gols na partida em que a Hungria venceu a Bulgária por 6 a 1 na fase de grupos da Copa de 1962, no Chile. Kocsis anotou três vezes na Copa de 1954, na Suíça, na vitória de 9 a 0 sobre a Coréia do Sul. Kocsis também é o maior goleador húngaro em uma única partida, ao anotar quatro gols na vitória de 8 a 3 sobre a França, também na Copa de 1954. Naquele mundial, a Hungria foi vice-campeã, sendo derrotada pela Alemanha na final, por 3 a 2.




Copa da Espanha
A participação de Kiss no show da Hungria contra a frágil seleção de El Salvador começou apenas no segundo tempo, já que o jogador começou a partida no banco de reservas. Quando entrou em campo, aos 11 minutos do segundo tempo, o placar já marcava 5 a 0. Antes de anotar seu primeiro gol, El Salvador fez o de honra, aos 19 minutos do segundo tempo. Os gols de Kiss foram marcados aos 24, 27 e 31 minutos da etapa complementar. O massacre contra El Salvador garantiu a titularidade para Kiss nos dois jogos seguintes, contra Argentina (derrota por 4 a 1) e Bélgica (1 a 1), mas a equipe comandada pelo técnico Kalman Meszoly não passou da primeira fase da competição, tendo ficado na terceira posição.

Atacante foi campeão da
 2ª divisão francesa
Segunda divisão
Apesar da façanha na maior goleada de todas as Copas do Mundo, Kiss não abriu as portas dos grandes clubes da Europa. Sua carreira foi construída basicamente em clubes de seu país. A única incursão por terras estrangeiras aconteceu entre 1985 e 1987, quando defendeu o Montpellier, da França. Atualmente no meio da tabela no Campeonato Francês, o clube frequentava a segunda divisão na época. Nos dois anos em que esteve na agremiação Kiss fez 42 jogos e marcou 14 gols. Na temporada 1986-1987, o Montpellier foi campeão da segunda divisão, com Kiss tendo atuado em 11 dos 34 jogos da campanha e feito quatro gols. No ano seguinte, com o clube de volta à elite do futebol francês, o atacante húngaro já havia voltado para o seu país. Atualmente Kiss é treinador de equipes femininas.



LASZLO KISS NOS MUNDIAIS

Copa de 1982 – Espanha
15 de junho - Hungria 10 x 1 El Salvador (Fase de grupos)
Obs.: Kiss fez o sexto, o oitavo e o nono gols da Hungria
18 de junho - Hungria 1 x 4 Argentina (Fase de grupos)
22 de junho - Hungria 1 x 1 Bélgica (Fase de grupos)



"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Corinthians busca repetir 2004 contra o Luverdense


Rincón teve trabalho com o Fortaleza na Copa do Brasil de 2004

História da taça


Timão quer espantar a zebra


Em 2005, azarão Baraúnas desclassificou o Vasco


O Corinthians entra em campo nesta quarta-feira, dia 28, contra o Luverdense, para repetir o feito de 2004, quando, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, espantou a zebra após resultado inesperado no primeiro confronto. Na época, o azarão era o Fortaleza. Se não ganhar por dois gols de diferença ou, na pior das hipóteses, por 1 a 0 e depois nos pênaltis, o alvinegro do Parque São Jorge será protagonista da pior zebra das oitavas de final da Copa do Brasil nos últimos dez anos.  Só comparável a eliminação do Vasco em 2005, quando o time de São Januário permitiu que o Baraúnas, do interior do Rio Grande do Norte, passasse às quartas de final.

Em 2005, como ocorre agora com o Corinthians, o Vasco (da Série A do Brasileirão) enfrentava um time da Série C. A diferença é que o time de São Januário não havia conquistado o título mundial alguns meses antes, coso do Corinthians de Tite. O Histórias da Bola fez um levantamento nos jogos de oitavas de final da Copa do Brasil desde 2004 e encontrou cinco confrontos em que a zebra rondou os favoritos (times da Série A) nessa fase do torneio (veja quadro abaixo). Em três casos a zebra se confirmou na segunda partida e o favorito viu o sonho do título ser interrompido de maneira imprevista. Em dois embates, entre eles o Corinthians e Fortaleza de 2004, o azarão foi derrotado.



Ano da zebra
O ano em que o Vasco foi eliminado pelo Baraúnas, pode ser considerado o da Copa do Brasil das zebras. Também pelas oitavas de final, o Flamengo foi eliminado pelo Ceará (da Série B). O campeão da competição foi ninguém menos que o Paulista de Jundiaí (Série B), que bateu o Fluminense na final. Assim como ocorreu com o Corinthians contra o Luverdense, o Baraúnas começou a "aprontar" com o Vasco jogando em casa. Não venceu os cariocas, mas arrancou um empatou (2 a 2). O time de São Januário naquele ano terminou o Brasileirão em 12º lugar. Já o Baraúnas foi eliminado na primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro. No jogo de volta, a lógica era que o Vasco - que tinha Romário no ataque - reverteria o placar com facilidade. O Baraúnas, em pleno São Januário, venceu por 3 a 0.

Volta por cima
Marcelo Ramos fez o gol
 corintiano contra o Fortaleza
Ao contrário da situação atual, o Corinthians de 2004 jogou a primeira partida em casa. É verdade que o Fortaleza era um time mais forte e tradicional que o Luverdense, mas estava na Série B do Campeonato Brasileiro (terminou a competição como vice-campeão). Em pleno Pacaembu, o time cearense arrancou empate sem gols contra o alvinegro que tinha em seu elenco jogadores como Rincón e Jô. Em Fortaleza, mesmo com a torcida contrária, o Corinthians reverteu a situação. No sufoco. A equipe do Parque São Jorge abriu o placar com Marcelo Ramos aos 11 minutos do segundo tempo. O Fortaleza empatou com Rinaldo quatro minutos depois, mas não teve forças para virar o jog. O gol marcado fora de casa acabou valendo a classificação ao Corinthians, que assim espantou a zebra.




DEU ZEBRA

2007 - CRUZEIRO X BRASILIENSE
Os times:
Cruzeiro: Terminou o ano na 4ª colocação da Série A
Brasiliense: Terminou o ano como 9º lugar da Série B
1º Jogo: Cruzeiro 0 x 1 Brasiliense
Data: 18 de abril
Local: Mineirão (Belo Horizonte-MG)
Gol: Agenor, aos 6 minutos do 1º tempo
2º Jogo: Brasiliense 1 x 1 Cruzeiro
Data: 25 de abril
Local: Boca do Jacaré (Taguatinga-DF)
Gols: Padovani (contra para o Cruzeiro), aos 20 minutos do 1º tempo; e Dimba (para o Brasiliense), aos 21 minutos do 1º tempo.

2005 - FLAMENGO X CEARÁ
Os times:
Flamengo: Terminou o ano como 15º da Série A
Ceará: Terminou o ano na 11ª colocação da Série B
1º Jogo: Flamengo 0 x 2 Ceará
Data: 13 de abril
Local: Morenão (Campo Grande - MS)
Gols: Vanderlei, aos 36 minutos do 1º tempo; e Barata, aos 46 minutos do 2º tempo 
2º Jogo: Ceará 1 x 1 Flamengo
Data: 20 de abril
Local: Castelão (Fortaleza-CE)
Gols: Camanducaia (para o Ceará), aos 14 minutos do 1º tempo; e Obina (para o Flamengo), aos 45 minutos do 2º tempo

2005 - VASCO X BARAÚNAS-RN
Os times:
Vasco: Terminou o ano no 12º lugar da Série A
Baraúnas: Foi desclassificado na 1º fase da Série C
1º Jogo: Baraúnas 2 x 2 Vasco
Data: 14 de abril
Local: Nogueirão (Mossoró-RN)
Gols: Alex Dias (para o Vasco), aos 37 minutos do 1º tempo; Cícero Ramalho (para o Baraúnas), aos 38 minutos do 1º tempo; Álvaro (para o Baraúnas), aos 39 minutos do 1º tempo; e Haroldo (contra para o Vasco), aos 6 minutos do 2º tempo
2º Jogo: Vasco 0 x 3 Baraúnhas
Data: 20 de abril
Local: São Januário (Rio de Janeiro-RJ)
Gols: Cícero Ramalho, aos 26 minutos do 1º tempo; Álvaro, aos 10 minutos do 2º tempo; e Henrique, aos 22 minutos do segundo tempo


ESPANTARAM A ZEBRA

2011 - FLAMENGO X HORIZONTE-CE
Os times:
Flamengo: Terminou o ano em 4º lugar na Série A
Horizonte: Não disputava nenhuma das divisões do Campeonato Brasileiro
1º Jogo: Flamengo 1 x 1 Horizonte
Data: 20 de abril
Local: Engenhão (Rio de Janeiro-RJ)
Gols: Wanderley (para o Flamengo), aos 17 minutos do 1º tempo; e Elarnado (para o Horizonte), aos 38 minutos do 1º tempo de pênalti
2º Jogo: Horizonte 0 x 3 Flamengo
Data: 27 de abril
Local: Domingão (Horizonte-CE)
Gols: Galhardo, aos 8 minutos do 1º tempo; Deivid, aos 3 minutos do 2º tempo; e Willians, aos 35 minutos do segundo tempo


2004 - CORINTHIANS X FORTALEZA
Os times:
Corinthians:Terminou o ano na 5ª colocação da Série A
Fortaleza: Terminou o ano como vice-campeão da Série B
1º Jogo: Corinthians 0 x 0 Fortaleza
Data:14 de abril
Local: Pacaembu
2º Jogo: Fortaleza 1 x 1 Corinthians
Data: 5 de maio
Local: Castelão (Fortaleza-CE)
Gols: Marcelo Ramos (para o Corinthians), aos 11 minutos do 2º tempo; Rinaldo (para o Fortaleza), aos 15 minutos do 2º tempo

Bobby Moore foi capitão da Inglaterra de 1966


Bobby Moore  com a Taça Jules Rimet em 1966

 Quem é?


Zagueiro campeão mundial participou de três copas


Com mais de 100 jogos pela seleção, jogador é homenageado em coleção


Capitão da Seleção Inglesa que conquistou em casa a Copa do Mundo de 1966, Bobby Moore é considerado até hoje um dos maiores zagueiros do país e até mesmo do mundo. Foi titular em três mundiais. Líder nato, usou a braçadeira de capitão do time inglês por quase 10 anos, e fez mais de 100 jogos pela seleção de seu país. Em um dos acessos ao Estádio de Wembley há uma estátua em bronze do jogador. Moore é o homenageado de hoje na coleção “Os Caras da Copa”, da Folha de S.Paulo. A caricatura do ex-zagueiro é a figurinha número 289, mesma quantidade de dias que faltam para o início da Copa do Brasil.

Moore jogou pela primeira vez pela Seleção Inglesa em 1962, aos 21 anos, faltando menos de um mês para o início da Copa do Mundo do Chile. A estreia foi em uma vitória de 4 a 0 sobre o Peru. Bom nas bolas aéreas, com grande visão de jogo e bom na saída de bola, era também um marcador impecável. Foi titular nas quatro partidas que a equipe fez no mundial: uma vitória, um empate e duas derrotas, entre elas para o Brasil por 3 a 1 nas quartas de final.



Campeão Mundial
Quatro anos depois, na Copa do Mundo da Inglaterra, Moore já era o capitão da equipe. Havia usado a braçadeira pela primeira vez em 1963. Ficou com ela em definitivo a partir de 1964. Nos quatro primeiros jogos do mundial de 1966, a defesa inglesa comandada por Moore e com Gordon Banks sob as traves não tomou nenhum gol. Foram três vitórias (2 a 0 contra México e França, e 1 a 0 contra a Argentina, nas quartas de final) e um empate sem gols contra o Uruguai. Na semifinal a Inglaterra bateu Portugal por 2 a 1. A final foi contra a Alemanha, vitória dos ingleses por 4 a 2. Foi o primeiro e até hoje o único título da Inglaterra em Copas do Mundo.

Estátua homenageia Moore
Última Copa
Em 1970, no México, novamente capitão, Moore foi titular dos quatro jogos da Inglaterra. A equipe foi eliminada justamente pela vice-campeão de 1966, a Alemanha, nas quartas de final, com uma derrota por 3 a 2. Na primeira fase os ingleses haviam conquistado duas vitórias (Romênia e Tchecoslováquia) e sofrido uma derrota (Brasil). Na partida contra os brasileiros, Moore fez um dos desarmes mais reverenciados até hoje em Copas do Mundo. Jairzinho partiu para cima do zagueiro inglês em velocidade, gingando e já dentro da área Moore deu o bote. Saiu limpo com a bola, enquanto o atacante brasileiro ficou caído na área. O Brasil venceu por 1 a 0, e seria campeão mundial naquele ano.

Troféus conquistados pelo West Ham
Clubes

Moore construiu sua carreira toda no West Ham United, clube a região leste de Londres, que o revelou em 1958. O melhor período na equipe em meados da década de 1960. Em 1964, o zagueiro conquistou com o clube a Copa da Inglaterra. No mesmo ano ficou com a Supercopa da Inglaterra - título que, após empate em 2 a 2, foi dividido com o Liverpool (que havia sido campeão da Liga Inglesa) já que na época não havia desempate por pênaltis. No ano seguinte, o West Ham conquistou a Recopa Europeia ao vencer o Munique 1860, da Alemanha, por 2 a 0. Depois que saiu do clube do leste londrino em 1974, Moore teve passagens discretas pelo Fulham (na época disputando a segunda divisão inglesa) e dois clubes da Liga dos Estados Unidos.


BOBBY MOORE NOS MUNDIAIS

Copa do Mundo de 1962 – Chile
31 de maio – Inglaterra 1 x 2 Húngria (Fase de grupos)
2 de junho – Inglaterra 3 x 1 Argentina (Fase de grupos)
7 de junho – Inglaterra 0 x 0 Bulgária (Fase de grupos)
10 de junho – Inglaterra 1 x 3 Brasil (Quartas de final)

Copa do Mundo de 1966 – Inglaterra
11 de julho – Inglaterra 0 x 0 Uruguai (Fase de grupos)
16 de julho – Inglaterra 2 x 0 México (Fase de grupos)
20 de julho – Inglaterra 2 x 0 França (Fase de grupos)
23 de julho – Inglaterra 1 x 0 Argentina (Quartas de final)
26 de julho – Inglaterra 2 x 1 Portugal (Semifinal)
30 de julho – Inglaterra 4 x 2 Alemanha (Final)
Obs.: Inglaterra campeã mundial

Copa do Mundo de 1970 – México
2 de junho – Inglaterra 1 x 0 Romênia (Fase de grupos)
7 de junho – Inglaterra 0 x 1 Brasil (Fase de grupos)
11 de junho – Inglaterra 1 x 0 Tchecoslováqua (Fase de grupos)
14 de junho – Inglaterra 2 x 3 Alemanha (Quartas de final)


"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas.