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| Rijkaard disputou oito partidas em Copas do Mundo |
Quem é?
Volante foi titular nas Copas do Mundo de 1990 e 1994
Jogador formou com Gullit e van Basten o trio mágico da Holanda
Titular de duas Copas do Mundo na Seleção Holandesa, o volante Frank
Rijkaard integrou o trio holandês que encantou o futebol mundial entre meados
da década de 1980 e o início da década de 1990 jogando tanto pela equipe de seu
país, quanto pelo Milan, da Itália. Apesar de não ter conquistado nenhum
mundial, Rijkaard é, reconhecidamente, um dos jogadores mais talentosos de sua
época. O holandês é o homenageado desta quarta-feira, dia 18, na coleção “Os
Caras das Copas”, da Folha de S.Paulo, que traz diariamente uma
figurinha-caricatura de um craque que foi destaque na competição. A numeração
das figurinhas faz a contagem regressiva dos dias para a Copa do Mundo do
Brasil. A de Rijkaard é a 267.
Nos dois mundiais que Rijkaard participou – 1990, na Itália, e 1994,
nos Estados Unidos – a Holanda foi eliminada pelas seleções que seriam as
vencedoras do torneio. Primeiro foi a Alemanha e quatro anos depois o Brasil.
Além das participações nas Copas do Mundo, onde atuou em oito partidas (de nove
jogos disputados pela equipe), Rijkaard venceu a Eurocopa 1988, título conquistado
com vitória de 2 a 0 sobre a União Soviética com gols de Gullit e van Basten. É
o único título da Eurocopa da Holanda até hoje.
Copa do Mundo da Itália
Na Copa do Mundo da Itália, em 1990, Rijkaard teve a companhia dos dois
holandeses do Milan com quem se entendia tão bem – Gullit e van Basten. O
volante atuou nas quatro partidas da Seleção Holandesa na competição, mas a
equipe foi uma decepção, principalmente para um time que dois anos antes havia
conquistado a Eurocopa. Na primeira fase foram três empates, inclusive contra o
fraco Egito. Nas oitavas de final, os holandeses, comandados pelo técnico Leo
Beenhakker, perderam para a Alemanha por 2 a 1, em partida na qual Rijkaard e o alemão Voeller receberam cartão vermelho. Os gols foram marcados por Klinsmann e Brehme para
os alemães e por Koeman para a Holanda. A Seleção Alemã se sagraria campeã ao
bater a Argentina por 1 a 0 na final. |
| Nos EUA, chegou às quartas de final |
Quatro anos depois, Rijkaard voltou a defender a Laranja Mecânica na Copa do Mundo dos Estados Unidos. Seus antigos companheiros de Milan não foram chamados pelo técnico Dick Advocaat para a competição. O volante atuou em quatro das cinco partidas da Holanda na competição. Só não jogou na última partida da fase de grupos, em que a Seleção Holandesa bateu Marrocos por 2 a 1. Desta vez a Holanda chegou as quartas de final, onde foi eliminada pelo Brasil em um dos jogos mais emocionantes da Copa. Depois de um primeiro tempo sem gols, o Brasil abriu 2 a 0 na segunda etapa com gols de Romário e Bebeto. A Holanda não se entregou e alcançou o empate com Bergkamp e Winter. A vitória brasileira veio quando faltavam nove minutos para o fim do jogo, com gol um de falta, uma bomba desferida pelo lateral-esquerdo Branco. A Seleção Brasileira seria campeã ao bater a Itália nos pênaltis após empate sem gols no tempo regulamentar.
Quatro Champions League
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| Rijkaard, van Basten e Gullit: trio de ouro holandês do Milan |
Se não conseguiu levar a Holanda ao título mundial, não faltaram à
Rijkaard conquistas pelos clubes onde passou. No Ajax, onde iniciou a carreira
e para onde voltou para encerrá-la, o principal título aconteceu justamente no
retorno, a Champions League, a Copa dos Campeões da Uefa, de 1995, quando a
equipe holandesa bateu na final, por 1 a 0, justamente o Milan, time em que o
volante havia conquistado outras duas Champions. O primeiro título europeu com
o clube italiano havia sido conquistado em 1989, quando o Milan bateu na
decisão o Steaua Bucaresti, da Romênia, por 4 a 0, com gols outros dois
integrantes do trio holandês: Gullit marcou dois e Van Basten os outros dois.
No ano seguinte, contra o Benfica, o clube italiano se sagraria campeão da
Champions novamente, desta vez em final contra o Benfica, vencido por 1 a 0,
gol de Rijkaard. Nesses dois anos, o Milan também se sagrou campeão mundial,
batendo o Atlético de Medelin, da Colômbia, por 1 a 0 em 1989; e o Olímpia, do
Paraguai, por 3 a 0 (com dois gols de Rijkaard), em 1990. Atualmente o holandês
é técnico, tendo comandado a seleção da Arábia Saudita nas eliminatórias para a
Copa do Brasil, sem, no entanto, conseguir a classificação para a competição.
Já dirigiu a Seleção da Holanda, o Sparta de Roterdã, o Barcelona (clube em que
conquistou a sua quarta Champions, agora como treinador, em 2006) e o
Galatasaray.
RIJKAARD NOS MUNDIAIS
Copa de 1990 - Itália
12 de junho – Holanda 1 x 1 Egito (Fase de grupos)
16 de junho – Holanda 0 x 0 Inglaterra (Fase de grupos)
21 de junho – Holanda 1 x 1 Irlanda (Fase de grupos)
23 de junho – Holanda 1 x 2 Alemanha (Oitavas de final)
Copa de 1994 – Estados Unidos
20 de junho – Holanda 2 x 1 Arábia Saudita (Fase de grupos)
25 de junho – Holanda 0 x 1 Bélgica (Fase de grupos)
4 de julho – Holanda 2 x 0 Irlanda (Oitavas de final)
9 de julho – Holanda 2 x 3 Brasil (Quartas de
final)
"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas
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