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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Charlton: depois de acidente aéreo, título mundial


Bobby Charlton fez 14 partidas em Copas do Mundo

Quem é?


Meia foi uma das referências da Inglaterra de 1966


Além da conquista em casa, jogador foi a outras duas Copas do Mundo


Sobrevivente do acidente aéreo que matou oito jogadores do Manchester United em Munique, em 1958, o meia Bobby Charlton se tornou uma das referências do futebol inglês e foi um dos pilares da conquista da Copa do Mundo de 1966 pela Inglaterra. Além desse mundial, disputado em casa, Charlton foi à competição realizada quatro anos antes, no Chile, e também ao torneio de 1970, no México. O jogador é o homenageado deste sábado, dia 28, da coleção “Os Caras das Copas”, da Folha de S.Paulo, que todo o dia traz a figurinha-caricatura de um jogador que se destacou em mundiais. A figurinha de Charlton é a número 257.



Charlton é o segundo jogador com maior número de partidas pela Seleção da Inglaterra em Copas do Mundo ao lado de Ashley Cole (mundiais de 2002, 2006 e 2010), Bobby Moore (1962, 1966, 1970) e Terry Butcher (1982, 1986 e 1990), todos com 14 jogos. O recordista de atuações em mundiais é o goleiro Peter Shilton (Copas de 1982, 1986 e 1990). No seu primeiro mundial, no Chile, Charlton jogou as quatro partidas da equipe e fez um gol, contra a Argentina na vitória por 3 a 1 pela fase de grupos. A equipe inglesa se classificou para as quartas de final em segundo de seu grupo, com a mesma campanha que a Argentina (uma vitória, um empate e uma derrota), mas com melhor aproveitamento de gols. Nessa nova fase, os ingleses do técnico Walter Winterbottom acabaram desclassificados pelo Brasil (derrota por 3 a 1), que se sagraria campeão.

Campeão mundial
Time da Inglaterra que conquistou o tíotulo mundial em 1966
A anfitriã Inglaterra, da Copa do Mundo de 1966, era treinada por Alf Ramsey e estreou na competição de maneira nada animadora, empatando sem gols com o Uruguai. Depois, no entanto, engrenou com duas vitórias seguidas. Charlton fez um dos gols da equipe nessa etapa do torneio, na vitória de 2 a 0 sobre o México. Como no mundial anterior, o meia foi titular em todas as partidas. Teve atuação de destaque na semifinal, quando a Inglaterra bateu Portugal por 2 a 1. Charlton marcou os dois gols da sua equipe contra a seleção que vinha sendo a revelação do torneio, e terminaria com o artilheiro da competição (Eusébio, com nove gols). Foi Eusébio quem anotou o gol da equipe portuguesa. Na final, a Inglaterra derrotou a Alemanha por 4 a 2 na prorrogação. No tempo regulamentar, Helmut Haller e Wolfgang Weber anotaram para os alemães, e Geoff Hurst e Martin Peters para os ingleses. Os dois gols do tempo complementar foram anotados por Hurst. A Inglaterra conquistava o seu único título mundial até hoje.

Copa do Mundo do México
Quatro anos depois, no México, novamente sob o comando de Alf Ramsey, Charlton jogou seu último mundial. Na Copa do Mundo de 1970, o meia foi titular nas quatro partidas da Inglaterra, mas pela primeira vez não fez nenhum gol no torneio. Os Ingleses ficaram em segundo na sua chave na fase de grupos, atrás do Brasil, para quem perderam por 1 a 0. A Inglaterra foi eliminada nas quartas de final para a Alemanha. Depois de estar vencendo por 2 a 0 (gols de Alan Mullery e Martin Peters), o time de Ramsey permitiu que os alemães chegassem ao empate com Frans Beckenbauer e Uwe Seeler. Na prorrogação, Gerd Mueller (que se sagrou artilheiro da competição com 10 gols) fez o gol que mandou a Inglaterra de volta para casa.

Acidente e título europeu

Meia ganhou a Copa dos Campeões
O acidente aéreo do qual Charlton sobreviveu e que matou oito jogadores do Manchester United em 1958 ocorreu quando a equipe voltava de empate em 3 a 3 contra o Estrela Vermelha, em Belgrado, na Iugoslávia, que garantiu a classificação da equipe para a semifinal da Copa dos Campeões da Europa. O avião da delegação fez uma escala em Munique. Quando foi levantar voo, os motores falharam, a aeronave colidiu contra as cercas do aeroporto e depois contra uma casa. Além das mortes, outros dois jogadores do elenco jamais voltariam a jogar. Charlton permaneceu no Manchester até 1973. O principal título que conquistou foi a Copa dos Campeões da Europa da temporada 1967-1968. A equipe inglesa bateu o Benfica de Portugal na final por 4 a 1. Dois dos gols do Manchester foram anotados por Charlton.


BOBBY CHARLTON NOS MUNDIAIS

Copa de 1962 – Chile
31 de maio – Inglaterra 1 x 2 Hungria (Fase de grupos)
2 de junho – Inglaterra 3 x 1 Argentina (Fase de grupos)
Obs.: Charlton fez o segundo gol da Inglaterra
6 de junho – Inglaterra 0 x 0 Bulgária (Fase de grupos)
10 de junho – Inglaterra 1 x 3 Brasil (Quartas de final)

Copa de 1966 – Inglaterra
11 de julho – Inglaterra 0 x 0 Uruguai (Fase de grupos)
16 de julho – Inglaterra 2 x 0 México (Fase de grupos)
Obs.: Chalton fez o primeiro gol do jogo
20 de julho – Inglaterra 2 x 0 França (Fase de grupos)
23 de julho – Inglaterra 1 x 0 Argentina (Quartas de final)
26 de julho – Inglaterra 2 x 1 Portugal (Semifinal)
Obs.: Chalton fez os dois gols da Inglaterra
30 de julho – Inglaterra 4 x 2 Alemanha (Final)
Obs.: Inglaterra campeã mundial

Copa de 1970 – México
2 de junho – Inglaterra 1 x 0 Romênia (Fase de grupos)
7 de junho – Inglaterra 0 x 1 Brasil (Fase de grupos)
11 de junho – Inglaterra 1 x 0 Tchecoslováquia (Fase de grupos)
14 de junho – Inglaterra 2 x 3 Alemanha (Quartas de final)

"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Blanchflower: capitão da melhor Irlanda do Norte

Danny Blanchflower fez cinco partidas em Copas do Mundo


Quem é?


Meia-armador foi titular da seleção na Copa de 1958


Equipe chegou as quartas de final na Suécia em seu primeiro mundial


Meia-armador de sucesso no futebol inglês no fim da década de 1950 e início da década de 1960, Danny Blanchflower foi o capitão da Irlanda do Norte que fez a melhor campanha dessa seleção na história das Copas do Mundo. Antes da boa participação no mundial, a Irlanda do Norte havia surpreendido a todos ao despachar a Itália nas Eliminatórias, com uma vitória por 2 a 1. Blanchflower é o homenageado desta sexta-feira, dia 27, pela coleção “Os Caras das Copas”, da Folha de S.Paulo, que todo o dia traz uma figurinha-caricatura de jogadores que se destacaram em mundiais. A figura de Blanchflower é a número 258, mesma quantidade de dias que faltam para a abertura da Copa do Mundo do Brasil.



A Irlanda do Norte comandada pelo técnico Peter Doherty teve duas vitórias, um empate e duas derrotas na Copa do Mundo de 1958 e conseguiu passar pela fase de grupos. Campanha similar teve a seleção da Irlanda do Norte em 1982, quando também passou pela fase de grupos e terminou a competição com uma vitória, três empates e uma derrota. Se considerarmos os pontos atribuídos hoje por vitória, o time de 1958 levaria ligeira vantagem, somando sete pontos contra seis do de 1982. A Irlanda do Norte participou, ainda, do mundial de 1986, mas foi eliminada na fase de grupos (teve um empate e duas derrotas).

Copa de 1958
Blanchflower (esq.) cumprimenta
capitão da Alemanha em 1958
(foto: dpa/Gutberlet)
O mundial de 1958 foi o único até hoje que teve a participação de todas as equipes da Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales). As que foram mais longe na competição foram Irlanda do Norte e País de Gales, que chegaram as quartas de final. Blanchflower foi titular (e capitão) nas cinco partidas realizadas por sua seleção. Na primeira fase, a equipe precisou realizar um jogo extra com a Tchecoslováquia para definir quem ficaria com o segundo lugar do grupo – nos três primeiros jogos, ambas haviam tido uma vitória, um empate e uma derrota. A Irlanda do Norte bateu os tchecos por 2 a 1 na prorrogação. A equipe de Blanchflower foi eliminada nas quartas de final pela França de Just Fontaine, que seria o artilheiro da competição com 13 gols. Nesse jogo, o goleador francês fez dois gols.

Recopa Europeia
Princiapis títulos de Blanchflower
foram pelo Tottenhan
Os clubes pelos quais Blanchflower jogou profissionalmente foram o Barsnley, o Aston Villa e o Tottenham Hotspur, todos da Inglaterra. Mas foi no último, onde atuou a partir de 1954 e se tornou capitão da equipe, que obteve suas maiores conquistas. A principal delas foi a Recopa Europeia de 1963, competição extinta em 1999 que colocava frente a frente os campeões das copas nacionais da Europa. O Tottenham bateu na final da competição o Atlético Madrid, por 5 a 1. Dois anos antes, em 1961, o time inglês havia conquistado na mesma temporada a Liga Inglesa e a Copa da Inglaterra, feito que não era realizado desde 1897, quando o Aston Villa ergueu as duas taças.



BLANCHFLOWER NOS MUNDIAIS

Copa de 1958 – Suécia
8 de junho – Irlanda do Norte 1 x 0 Tchecoslováquia (Fase de grupos)
11 de junho – Irlanda do Norte 1 x 3 Argentina (Fase de grupos)
15 de junho – Irlanda do Norte 2 x 2 Alemanha (Fase de grupos)
17 de junho – Irlanda do Norte 2 x 1 Tchecoslováquia (Fase de grupos)
19 de junho – Irlanda do Norte 0 x 4 França (Quartas de final)


"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Gallego: o volante da ofensiva Argentina de 1978

Gallego disputou os mundiais da Argentina e da Espanha


Quem é?


Jogador foi titular em duas Copas do Mundo


Atleta disputou 11 partidas em mundiais e teve uma expulsão


No esquema ofensivo implantado pelo técnico César Luis Menotti para levar a Argentina ao título da Copa do Mundo de 1978, a função de proteger a defesa, cobrindo os espaços deixados pelos companheiros, cabia ao volante Américo Gallego. Peça importante no esquema argentino, o jogador também foi titular no mundial da Espanha, em 1982. Gallego é o homenageado de hoje da coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que publica diariamente figurinhas-caricaturas de jogadores que se destacaram em mundiais. A figura de Gallego é a número 259, mesma quantidade de dias que faltam para a abertura da Copa do Mundo do Brasil.

 
Copa de 1978
A Argentina campeã de 1978: vitória contra a Holanda
Gallego foi titular nas sete partidas disputadas pela Argentina na Copa de 1978. A equipe comandada por César Luis Menotti não conseguiu convencer a torcida na fase de grupos da competição, ficando com o segundo lugar em sua chave, atrás da Itália (de quem perdeu por 1 a 0) e a frente das seleções de Hungria e França, ambas batidas pelos argentinos por 2 a 1. Na segunda fase, disputada em dois grupos de quatro equipes (com o primeiro colocado indo para a final e o segundo, para a disputa do terceiro lugar), a Argentina foi a melhor no saldo de gols, após empatar com o Brasil por 0 a 0 e bater a Polônia por 2 a 0 e o Peru por 6 a 0. Esse último jogo foi alvo de muita polêmica, pois a Argentina precisava vencer por quatro gols de diferença, caso contrário a vaga ficaria com o Brasil. Na final, empurrada por um Estádio Monumental de Nuñez completamente lotado, a Argentina encarou a Holanda. O jogo, carregado de emoções do início ao fim, foi decidido na prorrogação. O tempo normal terminou a 1 a 1, com Kempes marcando para os argentinos e Dirk Nanninga para os holandeses. Os gols da prorrogação foram anotados por Kempes e Bertoni.

Copa de 1982
Gallego foi expulso
contra a Itália em 1982
Credenciado pelo título de 1978, César Luis Menotti foi mantido no cargo para a copa seguinte, na Espanha. O mundial marcou a estreia de Maradona em mundiais. Gallego jogou quatro das cinco partidas disputadas pela Argentina. Na fase de grupos, novamente a Argentina teve um derrota - na estreia na competição, por 1 a 0 para a Bélgica - e duas vitórias - Hungria (4 a 1) e El Salvador (2 a 0) -, ficando em segundo do grupo. Desta vez, a segunda fase foi disputada em quatro grupos de três equipes (o vencedor de cada grupo foi para a semifinal). Gallego disputou o primeiro jogo dessa etapa, contra a Itália (que se sagraria campeã mundial), em que a Seleção Argentina foi derrotada por 2 a 1. O volante recebeu cartão vermelho e por isso não disputou a última partida de sua equipe na competição, contra o Brasil, que bateu os argentinos por 3 a 1. O jogo foi marcado pela expulsão de Maradona após entrada violenta em Batista, volante brasileiro.

Mundial interclubes
Gallego agora é técnico
Durante toda a sua carreira, Gallego defendeu apenas dois clubes, o Newell's Old Boys e o River Plate. Foi no segundo que conquistou títulos. Os principais foram o mundial interclubes e a Copa Libertadores da América, ambos em 1986. O torneio continental foi conquistado sobre o América de Cali, da Colômbia, com duas vitórias (2 a 1 e 1 a 0). Entre os titulares da equipe estavam os campeões mundiais da Copa de 1986 Pumpido (goleiro), Ruggeri (zagueiro) e Enrique (meia). O título mundial foi decidido contra o Steaua Bucaresti, da Romênia, com vitória do time argentino por 1 a 0. Atualmente Gallego é técnico.


GALLEGO NOS MUNDIAIS

Copa de 1978 – Argentina
2 de junho – Argentina 2 x 1 Hungria (Fase de grupos)
6 de junho - Argentina 2 x 1 França (Fase de grupos)
10 de junho – Argentina 0 x 1 Itália (Fase de grupos)
14 de junho – Argentina 2 x 0 Polônia (Segunda fase)
18 de junho – Argentina 0 x 0 Brasil (Segunda fase)
21 de junho – Argentina 6 x 0 Peru (Segunda fase)
25 de junho – Argentina 3 x 1 Holanda (Final)
Obs.: Argentina campeã mundial
  
Copa de 1982 – Espanha
13 de junho – Argentina 0 x 1 Bélgica (Fase de grupos)
18 de junho – Argentina 4 x 1 Húngria (Fase de grupos)
23 de junho – Argentina 2 x 0 El Salvador (Fase de grupos)
29 de junho – Argentina 1 x 2 Itália (Segunda fase)
Obs.: Gallego recebeu cartão vermelho


"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Jarir marcou o primeiro gol de Marrocos nas Copas

Jarir fez gol contra a Alemanha 


Quem é?


Atacante fez duas partidas no mundial do México


Seleção de Marrocos foi desclassificada na primeira fase da competição


O atacante Mohammed Houmane Jarir jogou apenas duas das 13 partidas de Marrocos em Copas do Mundo, mas a primeira delas já foi suficiente para entrar na história do futebol daquele país. O jogador marcou o primeiro gol da Seleção Marroquina em mundiais da Fifa. Jarir é o homenageado de hoje na coleção “Os Caras das Copas”, da Folha de S.Paulo, que todo o dia publica uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou nos mundiais. A figura do jogador é a número 260, mesma quantidade de dias que faltam para a abertura da Copa do Mundo do Brasil.

Além de ser o primeiro de Marrocos em mundiais, o gol anotado por Jarir na estreia da sua seleção na Copa do Mundo do México, em 1970, também foi o primeiro gol de uma seleção do continente africano após a Segunda Guerra Mundial. Antes de Marrocos, a única equipe do continente a participar de um mundial foi o Egito, em 1934, na Itália. Naquela edição da competição, os egípcios foram desclassificados no jogo de estreia, ao serem derrotados pela Hungria por 4 a 2.



Copa de 1970
Marrocos, comandado pelo técnico Iugoslavo Blagoje Vidinic, fez a sua primeira partida em mundiais da Fifa contra ninguém menos que a Alemanha. Além de participar dessa estreia, Jarir atuou na derrota por 3 a 0 para o Peru, que era treinado pelo brasileiro Didi. O atacante não jogou no empate em 1 a 1 contra a Bulgária, na partida de despedida de sua seleção da Copa do Mundo do México, em 1970 - e também o jogo em que Marrocos conquistou seu primeiro ponto em mundiais.

Gol histórico
Jarir (terceiro agachado da direita para a esquerda) em
foto com o seu clube
No jogo contra a Alemanha, Jarir abriu o marcador aos 21 minutos do primeiro tempo, após falha da zaga da Alemanha que cortou de cabeça para o meio da pequena área um cruzamento vindo da esquerda. Jarir se antecipou ao goleiro e empurrou para o fundo das redes. A Alemanha chegou ao empate com Uwe Seeler, aos 11 minutos do segundo tempo, e virou o jogo aos 35 minutos com gol de Gerd Mueller, que conquistaria a artilharia da competição com 10 gols. O principal clube que Jarir defendeu durante sua carreira foi o Raja Casablanca, de seu país.




HOUMANE JARIR NOS MUNDIAIS

Copa de 1970 – México
3 de junho – Marrocos 1 x 2 Alemanha (Fase de grupos)
Obs.: Jarir marcou o gol de Marrocos
6 de junho – Marrocos 0 x 3 Peru (Fase de grupos) 


"Os Caras das Copas"A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Kléber: único artilheiro da Copa do Brasil na disputa

Entre os jogadores das quartas de final da Copa do Brasil,
Kléber é o único que já foi artilheiro da competição


História da taça


Atacante do Grêmio foi goleador do torneio em 2011


Neste ano, jogador disputou dois jogos e ainda não fez gols na competição


A Copa do Brasil entra nesta quarta-feira, dia 25, nas quartas de final com apenas um jogador que já foi artilheiro da competição, o atacante Kléber, do Grêmio - que enfrenta o Corinthians. E, mesmo assim, em um dos anos em que os goleadores balançaram pouco as redes adversárias. O gremista foi artilheiro em 2011, quando atuava no Palmeiras, e dividiu o posto com outros quarto jogadores, todos com cinco gols: Adriano (também do Palmeiras); Rafael Coelho e Willian (ambos do Avaí); e Alecsandro (Vasco). Desde a primeira vez que a Copa do Brasil foi disputada, em 1989, as edições em que os artilheiros marcaram menos gols foram 2011 e 2007 (também com apenas cinco gols por goleador). No ano passado o artilheiro foi Luís Fabiano, do São Paulo, com oito gols, mas este ano o clube não participou do torneio.


Goleador desclassificado
Gladiador fez cinco gols em 2011
O Palmeiras de Kléber, o Gladiador, acabou desclassificado nas quartas de finais pelo Coritiba em 2011. A equipe do Parque Antártica, treinada pelo atual técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, sofreu uma derrota vexatória em Curitiba na primeira partida. Foi goleada por 6 a 0. No jogo de volta, no dia 11 de maio, o Palmeiras conseguiu vencer por 2 a 0 no Pacaembu, com gols de Marcos Assunção e Émerson (contra), muito longe do placar que possibilitaria a classificação. Todos os gols do Gladiador foram marcados fora de casa, em partidas contra o Comercial do Piauí, Uberaba de Minas e o Santo André (veja tabela abaixo). Seis meses depois da eliminação, Kléber se transferiu do Palmeiras para o Grêmio, após se desentender com a diretoria, a torcida e o técnico Felipão.

Goleador campeão
Alecsandro: cinco gols e o título
O vencedor da Copa do Brasil daquele ano foi um dos times que fez o artilheiro da competição: o Vasco. A decisão foi justamente contra o carrasco palmeirense, o Coritiba. Foi nas duas partidas finais que Alecsandro garantiu sua entrada no rol dos goleadores do torneio. No primeiro jogo, em São Januário, o clube carioca, treinado por Ricardo Gomes, venceu por 1 a 0, gol de Alecsandro. Na segunda partida, o Coritiba venceu por 3 a 2, o que deu o título ao Vasco por ter marcado mais gols fora de casa. Um dos gols do time de São Januário foi de Alecsandro, o outro de Éder Luís. Para os paranaenses anotaram Bill, Davi e Willian Farias.


Artilharia 2013

Neste ano, Kléber vai ter de suar e lutar muito se quiser repetir o feito obtido com a camisa palmeirese. Como o Grêmio só entrou na competição nas oitavas de final, o time gaúcho só fez dois jogos até o momento, contra o Santos, e o Gladiador não balançou as redes nenhuma vez. Na primeira partida, o clube paulista venceu por 1 a 0 na Vila Belmiro. Os gaúchos garantiram a classificação ao vencer em Porto Alegre por 2 a 0, gols de Werley e Souza. Os atuais artilheiros do torneio são Rafael Marques, do Botafogo - que enfrenta o Flamengo por uma vaga nas semifinais -; e Rodrigo, do eliminado ABC (RN).

GOLS DE KLÉBER NA COPA DO BRASIL 2011

Comercial-PI 1 x 2 Palmeiras
Data: 23 de fevereiro
Local: Teresina (PI)
Kléber fez o segundo gol do Palmeiras

Uberaba 0 x 4 Palmeiras
Data: 16 de março
Local: Uberava (MG)
Kléber fez o terceiro e o quarto gols do Palmeiras

Santo André 1 x 2 Palmeiras
Data: 13 de abril
Local: Santo André (SP)
Kléber fez os dois gols do Palmeiras

Haan: o volante que levou a Holanda à final de 1978

Haan disputou 13 partidas em Copas do Mundo



Quem é?


Jogador fez gol decisivo em partida contra a Itália


Atleta também era titular na campanha do vice-campeonato de 1974


Volante do Carrossel Holandês que encantou o mundo na década de 1970, Arie Haan, com gols decisivos, foi peça fundamental para a Holanda chegar à final da Copa do Mundo de 1978, na Argentina, vencida pelos donos da casa. Aquela foi a segunda decepção seguida sofrida por aquela que é considerada a melhor geração do futebol holandês. O volante é o homenageado desta terça-feira, dia 24, na coleção “Os Caras das Copas”, da Folha de S.Paulo, que traz diariamente figurinhas-caricaturas de jogadores que se destacaram nos mundiais. O número da figura de Haan é 261, mesma quantidade de dias que faltam para a abertura da Copa do Mundo do Brasil.



Copa de 1974
No mundial da Alemanha, em 1974, a Holanda voltava a disputar a competição depois de 36 anos de ausência. Haan atuou nas sete partidas da equipe. O técnico Rinus Michels implantou um esquema de jogo que contava com a versatilidade de seus jogadores, sem preservar posições fixas, que fez o time ser conhecido como Laranja Mecânica. A Holanda chegou à final tendo marcado 14 gols e sofrido apenas um. Deixou pelo meio do caminho adversários fortes como o Brasil, batido por 2 a 0, e a Argentina, goleada por 4 a 0. Na final contra a Alemanha, os holandeses saíram na frente com um gol de Neeskens, de pênalti, logo no primeiro minuto de jogo. A equipe de Rinus Michels, no entanto, permitiu a reação alemã, que empatou ainda no primeiro tempo com Paul Breitner convertendo o segundo pênalti da partida. A vitória da Alemanha foi assegurada com gol de Gerd Muller aos dois minutos do segundo tempo. A Alemanha conquistava o seu segundo título mundial.

Copa de 1978
Gols contra Alemanha
e Itália na Copa de 1978
A Holanda chegou à Argentina em 1978 com dois desfalques importantes. O maestro da seleção, Johan Cruyff, não quis participar do torneio; e o técnico Rinus Michels foi substituído pelo austríaco Ernst Happel. O volante Haan atuou em seis dos sete jogos da equipe. Ficou fora apenas na derrota por 3 a 2 para a Escócia na fase de grupos. A Seleção Holandesa não fez uma fase de grupos convincente, tendo terminado na segunda colocação da chave, atrás do Peru. Na segunda fase, no entanto, melhorou o rendimento. Haan foi decisivo em duas partidas. No empate com a Alemanha foi autor do primeiro gol holandês do empate em 2 a 2. Era o seu primeiro gol em Copas do Mundo, com um potente chute de fora da área. Contra a Itália, outro chute de longa distância desempatou a partida, garantindo a vitória por 2 a 1 dos holandeses e a classificação para a final. Novamente a Holanda sucumbiu frente aos donos da casa, sendo derrotada por 3 a 1, e ficando com o bi-vice. A Argentina ganhava seu primeiro título mundial.

Mundial interclubes

Haan já treinou as seleções
da Albânia e de Camarões
O Ajax, da Holanda, e o Anderlecht, da Bélgica, foram os principais clubes que Haan defendeu. No time holandês brilhou ao lado de outras estrelas da Seleção Holandesa. Comandada pelo técnico Rimus Michels, a equipe viveu uma fase de ouro, com destaques como Johan Cruyff, Haan, Johan Neeskens, Johnny Rep e Ruud Krol, entre outros. O time conquistou, entre vários outros títulos, a Copa dos Campeões da Europa, atual Champions League, três vezes. Na temporada 1970-1971, bateu o Panathinaikos da Grécia por 2 a 0, com o segundo gol da partida anotado por Haan. Na temporada 1971-1972 o título foi conquistado sobre a Internazionale, da Itália, com vitória por 2 a 0. E, em 1972-1973, com vitória sobre a Juventus, também da Itália, por 1 a 0. Em 1972 o clube foi campeão mundial batendo o Independiente da Argentina. Já pelo Anderlecht, Haan conquistou a Recopa Europeia (torneio que reunia os campeões das copas dos países europeus) nas temporadas 1975-1976 e 1977-1978. Atualmente, Haan é técnico do Shenyang Shenbei, da China. Já comandou seleções como Camarões e Albânia.


ARIE HAAN NOS MUNDIAIS

Copa de 1974 – Alemanha
15 de junho – Holanda 2 x 0 Uruguai (Fase de grupos)
19 de junho – Holanda 0 x 0 Suécia (Fase de grupos)
23 de junho – Holanda 4 x 1 Bulgária (Fase de grupos)
26 de junho – Holanda 4 x 0 Argentina (Segunda fase)
30 de junho – Holanda 2 x 0 Alemanha Oriental (Segunda fase)
3 de julho – Holanda 2 x 0 Brasil (Segunda fase)
7 de julho – Holanda 1 x 2 Alemanha (Final)

Copa de 1978 – Argentina
3 de junho – Holanda 3 x 0 Irã (Fase de grupos)
7 de junho – Holanda 0 x 0 Peru (Fase de grupos)
14 de junho – Holanda 5 x 1 Áustria (Segunda fase)
18 de junho – Holanda 2 x 2 Alemanha (Segunda fase)
Obs. Fez o primeiro gol da Holanda
21 de junho - Holanda 2 x 1 Itália (Segunda fase)
Obs.: Fez o segundo gol da Holanda
25 de junho – Holanda 1 x 3 Argentina (Final)

"Os Caras das Copas"A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Blanc: zagueiro decisivo para a França em 1998

Blanc estava suspenso na final contra o Brasil


Quem é?


Jogador fez gol que classificou equipe nas oitavas de final


Disputou cinco dos sete jogos da campanha campeã na Copa do Mundo


Titular da zaga da França na Copa do Mundo de 1998, disputada em seu país, Laurent Blanc não se limitou a evitar as investidas dos atacantes adversários. O defensor também foi o herói da classificação às quartas de final, ao anotar o gol da vitória sobre o Paraguai, por 1 a 0 na prorrogação. A vitória abriu caminho na fase eliminatória da competição que levaria a Seleção Francesa ao seu primeiro (e único) título mundial. Blanc é o homenageado desta segunda-feira, dia 23, na coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que todo o dia trás uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou nos mundiais. A figura de Blanc é a número 262, mesma quantidade de dias que faltam para a abertura da Copa do Mundo do Brasil.

Além do título mundial de 1998, Blanc também conquistou com a camisa da Seleção Francesa a Eurocopa 2000, competição que teve organização conjunta da Bélgica e da Holanda. Dois anos depois de levantar a taça da Copa do Mundo, tento eliminado a Itália nas quartas de final, a França voltou a ter os italianos como adversários, mas desta vez na final. O time comandado pelo técnico Roger Lemerre obteve a vitória apenas na prorrogação. Os italianos abriram o placar com Delvecchio aos 10 minutos do segundo tempo; Sylvain Wiltord empatou aos 45; e aos 13 minutos do tempo extra Trezeguet fez o gol do título.



Copa de 1998
Das sete partidas da França no mundial de 1998, Blanc disputou cinco. Não atuou no terceiro jogo da fase de grupos, contra a Dinamarca (vitória francesa por 2 a 1), e na final, vitória sobre o Brasil por 3 a 0. Depois de uma fase de grupos tranquila, com três vitórias, a equipe comandada por Aime Jacquet teve bastante dificuldade para chegar à decisão. A começar pelas oitavas de final, em que a França venceu o Paraguai com o primeiro gol de ouro assinalado em uma Copa do Mundo. Marcado por Blanc, aos oito minutos do segundo tempo da prorrogação, o gol levou a França às quartas de final contra a Itália. Os italianos foram batidos nos pênaltis, após empate em 0 a 0. Na semifinal, a equipe francesa bateu a Croácia de virada por 2 a 1. Blanc foi expulso aos 31 minutos do segundo tempo, o que o tirou da final contra o Brasil. Na decisão, a França passou fácil pela Seleção Brasileira, com vitória de 3 a 0, gols assinalados por Zidane (2) e Petit.

Técnico
Blanc já treinou a Seleção Francesa
Revelado pelo Montpellier, o zagueiro teve como principal título entre os clubes que defendeu o da Recopa da temporada 1996-1997, pelo Barcelona, da Espanha. Torneio que reunia os campeões das copas dos países europeus, a competição foi disputada pela última vez na temporada 1998/1999. Na edição conquistada por Blanc, a final foi contra o Paris Saint-Germain, da França, em jogo realizado na Holanda, com vitória dos espanhóis por 1 a 0. Entre outras conquistas, o jogador foi campeão também da Liga Francesa na temporada 1995-1996 pelo Auxerre; e da Liga Inglesa 2002/2003 pelo Manchester United. Após abandonar os gramados, tornou-se técnico. Comandou a França depois do fracasso na Copa da África do Sul, em 2010, quando a equipe não passou da primeira fase sob o comando de Raymond Domenech. Mas deixou o cargo no ano passado, e assumiu o Paris Saint-Germain. Antes da seleção, havia treinado o Bordeaux, também da França.


LAURENT BLANC NOS MUNDIAIS

Copa do Mundo 1998 – França
12 de junho – França 3 x 0 África do Sul (Fase de grupos)
18 de junho – França 4 x 0 Arábia Saudita (Fase de grupos)
28 de junho – França 1 x 0 Paraguai (Oitavas de final)
Obs.: Blanc fez o gol da França
3 de julho – Fança 0 x 0 Itália – 4 x 3 nos pênaltis (Quartas de final)
8 de julho – França 2 x 1 Croácia (Semifinal)


"Os Caras das Copas"A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

Tostão: da decepção em 1966 para o tri em 1970


Tostão foi titular em todos os jogos do Brasil na Copa do Mundo do México

Quem é?


Jogador era um dos cérebros do Brasil no México


Craque fez dois gols na vitória sobre o Peru nas quartas de final


Integrante do quinteto que encantou o mundo em 1970, na Copa do México - ao lado de Pelé, Gérson, Rivelino e Jairzinho -, Tostão iniciou sua trajetória na Seleção Brasileira de maneira frustrante. Sua estreia em mundiais foi na partida em que o Brasil foi batido pela Hungria no torneio de 1966, na Inglaterra. A volta por cima, quatro anos depois, com a conquista to título mundial, coroou um dos maiores talentos do futebol brasileiro da época. Tostão é o homenageado deste domingo, dia 23, da coleção “Os Caras das Copas”, da Folha de S.Paulo, que todo o dia homenageia um jogador que participou dos mundiais da Fifa. A figura de Tostão é a número 263, mesma quantidade de dias que faltam para a abertura da Copa do Brasil.

Tostão ainda era um dos maiores craques do Brasil quando teve de encerrar a carreira de maneira prematura. O meia convivia desde o final da década de 1960 com uma lesão no olho esquerdo que de tempos em tempos apresentava piora. Tostão tinha 26 anos e havia se transferido há apenas um ano para o Vasco da Gama quando, por recomendação médica (poderia ficar cego), teve de encerrar a carreira em 1973. Não fosse isso, muito possivelmente teria jogado sua terceira Copa do Mundo em 1974, na Alemanha.



Copa de 1966
Revelação do Cruzeiro, Tostão estreou na Seleção Brasileira aos 19 anos, apenas dois meses antes da estreia do Brasil na Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966. Seu primeiro jogo com a camisa canarinho foi um empate em 1 a 1 com o Chile, no Morumbi. No mundial, a equipe comandada pelo técnico Vicente Feola, o campeão do mundial de 1958 (Suécia), foi desclassificada na primeira fase, ficando em terceiro lugar da chave na fase de grupos, atrás de Portugal e Hungria. Tostão jogou apenas uma das três partidas do Brasil, contra a Hungria, na derrota por 3 a 1. Foi o jogador do Cruzeiro quem marcou o gol da Seleção Brasileira no confronto. A Inglaterra se sagraria campeã daquela Copa do Mundo.

Copa de 1970
Tostão fez três gols em Copas
No mundial do México, Tostão foi titular absoluto e jogou as seis partidas que levaram ao terceiro título do Brasil, o que garantiu a posse definitiva da Taça Jules Rimet. O meia marcou dois gols na competição, ambos contra o Peru, no confronto pelas quartas de final, vencido pelo Brasil pro 4 a 2. Na fase de grupos, o Brasil, comandado pelo técnico Zagallo, havia terminado em primeiro na sua chave, deixando na segunda colocação a Inglaterra. Para muitos, o confronto entre as duas equipes nessa etapa foi a final antecipada do mundial. O Brasil venceu por 1 a 0, gol de Jairzinho após passe de Pelé, em jogada que foi iniciada por Tostão pelo lado esquerdo. O meia passou por três adversários e cruzou para Pelé dar o passe a Jairzinho. A Seleção Brasileira conquistou o título ao bater a Itália por 4 a 1. Marcaram para o Brasil na decisão Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres, e Roberto Boninsegna descontou para a Itália.

Cruzeiro

Jogador foi estrela do Cruzeiro
na década de 1960
Com exceção do último ano de sua carreira, quando jogou pelo Vasco da Gama, Tostão sempre atuou pelo Cruzeiro. O time foi símbolo do crescimento do futebol mineiro com a inauguração do Mineirão, em 1965. Na segunda metade da década de 1960, o cruzeiro teve hegemonia total no Estado, tendo conquistado os Campeonatos Mineiros de 1966, 1967, 1968 e 1969. O goleiro Raul Plassman garantia a meta cruzeirense enquanto a linha da equipe era assegurada pelo trio formado por Wilson Piazza, Dirceu Lopes e Tostão.  Com essa espinha dorsal, o time foi campeão também da Taça do Brasil de 1966 (equivalente ao Campeonato Brasileiro na época) em cima do Santos de Pelé. A equipe mineira venceu o clube da Vila pro 6 a 2 no Mineirão e por 3 a 2 em Santos. Tostão foi, ainda, artilheiro do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (outra versão do Campeonato Brasileiro) de 1970, com 12 gols.


TOSTÃO NOS MUNDIAIS

Copa de 1966 – Inglaterra
15 de julho – Brasil 1 x 3 Hungria (Fase de grupos)
Obs.: Tostão marcou o gol do Brasil

Copa de 1970
3 de junho - Brasil 4 x 1 Tchecoslováquia (Fase de grupos)
7 de junho - Brasil 1 x 0 Inglaterra (Fase de grupos)
10 de junho – Brasil 3 x 2 Romênia (Fase de grupos)
14 de junho – Brasil 4 x 2 Peru (Quartas de final)
Obs.: Tostão marcou o segundo e o terceiro gols do Brasil
17 de junho – Brasil 3 x 1 Uruguai (Semifinal)
21 de junho – Brasil 4 x 1 Itália (Final).
Obs.: Brasil campeão mundial

"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas