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terça-feira, 3 de setembro de 2013

No Milan, Kaká viveu melhor fase na Seleção

Kaká espera nova oportunidade de Luiz Felipe Scolari

Quem é?


Meia volta à Itália de olho na Copa do Mundo do Brasil


Jogador já tem títulos de ma Copa do Mundo e duas Copas das Confederações



O sonho de jogar a Copa do Mundo do Brasil no ano que vem é um dos motivos alegados por Kaká para deixar o Real Madrid e voltar para o Milan, mesmo que para isso tenha de ter rebaixado o seu salário, como informa a imprensa esportiva. Além de discurso adotado pelo técnico Luiz Felipe Scolari de que os jogadores têm de atuar por seus clubes para ter chance na Seleção Brasileira, os números reforçam o discurso do meia. Nos seis anos em que atuou no clube italiano, de 2003 a 2009, Kaká vestiu a camisa da Seleção Brasileira 63 vezes, média de 10,5 partidas por ano. Enquanto esteve no Real Madrid, em quatro anos (2009 a 2013), foram 17 jogos pelo Brasil, 4,25 partidas ao ano. Os números foram calculados pelo Histórias da Bola com base nos dados do site RSSSF Brasil, especializado no registro histórico do futebol.

No Real Madrid, Kaká se viu às voltas com seguidas lesões e ainda não encontrou boa vontade no técnico português José Mourinho, que chegou a aconselhá-lo a ir embora do clube. No Milan, o meia foi escolhido o melhor do mundo pela Fifa em 2007. A diferença de desempenho em um clube e no outro é gritante, o que refletiu tanto no número de convocações para a Seleção Brasileira quanto no desempenho. A média de gols por partida com a camisa canarinho quando Kaká era jogador do Milan foi de 0,38 por partida - nos 63 jogos foram 24 gols. Já na passagem pelo Real, essa média caiu para 0,17 gol por jogo - foram três gols nos 17 jogos.




No São Paulo
A média de gols por partida de Kaká na seleção foi ainda maior na época em que atuava no São Paulo. Ainda uma promessa, ele marcou quatro gols em 10 jogos (0,4 por partida). Mas o número de apresentações com a camisa amarela foi inflado porque o Brasil disputou com a Seleção Olímpica a Copa de Ouro da Concacaf de 2003, torneio oficial disputado pelo jogador meses antes de sua transferência para o Milan. Dos 10 jogos do então meia tricolor, cinco foram por essa competição. Mesmo com um time inexperiente na época - a equipe comandada pelo técnico Ricardo Gomes tinha revelações como o lateral direito Maicon (Cruzeiro), os meias Diego (Santos) e Júlio Batista (São Paulo), e o atacante Robinho (Santos), que mais tarde fariam carreira na Europa - o Brasil ficou com o vice-campeonato da competição, perdendo para o México na final por 1 a 0. Kaká fez três gols na competição.

Melhor do Mundo
Eleito melhor do mundo em 2007
O ano dourado de Kaká foi 2007, quando o craque brasileiro foi escolhido o melhor do mundo deixando em segundo lugar ninguém menos que Leonel Messi (Barcelona) e em terceiro Cristiano Ronaldo (Manchester). Também naquele ano levantou a taça da Copa dos Campeões da UEFA 2006/2007 e o Mundial Interclubes 2007. Tudo isso se refletiu também no futebol apresentado na Seleção Brasileira. Kaká disputou 12 partidas pela equipe canarinho, anotando 5 gols, média de 0,41 por jogo. Melhor desempenho estatístico na seleção, o meia teve somente um ano antes: foram sete gols em 13 jogos (0,53 gol por partida).

Títulos
Com exceção da Copa do Mundo de 2002, quando Kaká levantou o caneco jogando apenas 18 minutos durante toda a competição (entrou aos 27 minutos do segundo tempo na vitória por 5 a 2 sobre a Costa Rica no terceiro jogo da fase de grupos), todos os títulos que o meia conquistou pela Seleção Brasileira foram durante sua passagem pelo Milan. Foram as Copas das Confederações de 2005 e de 2009. No primeiro título, Kaká anotou apenas um gol, justamente na final contra a Argentina, vitória brasileira por 4 a 1. Além do meia, marcaram Adriano (2) e Ronaldinho Gaúcho para o Brasil, com Pablo Aimar descontando para a Argentina. A final da Copa das Confederações de 2009 coincidiu justamente com a última partida de Kaká pela seleção como jogador do Milan. O Brasil venceu os Estados Unidos na final pro 3 a 2, com gols de Luís Fabiano (2) e Lúcio, com Clint Dempsey e Landon Donovan anotando para os americanos. Kaká fez dois gols na competição, ambos na partida de estreia, vitória sobre o Egito por 4 a 3.
Meia busca reviver melhor fase

Copas do Mundo

Kaká disputou uma Copa do Mundo quando era atleta do Milan (Alemanha 2006) e outra quando atuava pelo Real (África do Sul 2010). Em ambas foi desclassificado nas oitavas de final, mas o desempenho individual de Kaká foi ligeiramente superior no primeiro mundial, quando a equipe comandada por Carlos Alberto Parreira foi eliminada pela França. Na Copa de 2006, o meia disputou cinco jogos e fez um gol, contra a Croácia na vitória por 1 a 0 válida pela fase de grupos. Já na África do Sul, quatro anos depois, sob o comando do técnico Dunga, Kaká atuou em quatro dos cinco jogos do Brasil e não balançou as redes nenhuma vez.



CLUBE X SELEÇÃO

São Paulo
 10
 jogos pela Seleção
4
gols

Milan
63
jogos pela Seleção:
24
gols


Real Madrid

17
jogos pela Seleção
3
gols

Fonte: site RSSSf Brasil

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