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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Coleção da Folha homenageia Djalma Santos

Lateral Djalma Santos foi campeão na Suécia e no Chile

Quem é?


Djalma Santos: quatro Copas e dois títulos mundiais


Lateral-direito participou das Copas do Mundo de 1954, 1958, 1962 e 1966



O lateral-direito Djalma Santos é o homenageado do dia na coleção "Os Caras das Copas", criada pela Folha de S.Paulo para relembrar os grandes jogadores das Copas do Mundo e, ao mesmo tempo, fazer a contagem regressiva para a abertura do evento. A coleção traz caricaturas de grandes personagens dos mundiais de futebol e é publicada todo dia na página 2 do caderno de esportes. A partir de hoje, faltando 300 dias para o início do torneio, o blog Histórias da Bola passa a acompanhar a coleção trazendo um pouco da história e curiosidades do jogador homenageado pela Folha.

Djalma Santos foi revelado
 pela Portuguesa
Djalma Santos morreu há pouco mais de um mês, no último dia 23 de julho, em consequência de uma infecção respiratória em Uberaba (MG), aos 84 anos. Até hoje, muitos o consideram o melhor lateral-direito de todos os tempos. Seus laterais eram verdadeiros cruzamentos. Participou das Copas do Mundo de 1954, 1958, 1962 e 1966. O lateral-direito que atuou por apenas três clubes – Portuguesa (1948-1958), Palmeiras (1959-1969) e Atlético-PR (1969-1970) – se orgulhava de nunca ter sido expulso em sua carreira. “Sempre respeitei o adversário, respeitei o povo que vai assistir. Jogava com lealdade”, afirmou Djalma Santos em 2010 em entrevista ao site da Fifa. Djalma Santos foi o primeiro jogador a fazer mais de 100 jogos pela Seleção Brasileira.

Gol na Hungria
Na Copa do Mundo de 1954, disputada na Suíça, foi titular das três partidas realizadas pelo Brasil, sendo o autor de um dos gols contra a Hungria pelas quartas de final. Naquele mundial, o time húngaro tinha as estrelas Kocsis e Puskas (que não atuou contra o Brasil). A Hungria eliminou o Brasil com vitória por 4 a 2. Além de Djalma Santos (de pênalti), Julinho anotou para a Seleção Brasileira. Em 1958, na Suécia, no primeiro título mundial do Brasil, Djalma Santos foi escalado apenas na final, na vitória de 5 a 2 sobre a Suécia. O titular nos cinco jogos anteriores foi De Sordi, do São Paulo, que não foi para a partida decisiva por causa de uma contusão. Os gols da vitória brasileira comandada pelo técnico Vicente Feola foram marcados por Vavá (2), Pelé (2) e Zagallo.


No bicampeonato de 1962, Copa disputada no Chile, Djalma Santos foi titular nas seis partidas da Seleção Brasileira comandada pelo técnico Aymoré Moreira. O título veio com vitória de 3 a 1 sobre a Tchecoslováquia. Os gols brasileiros foram feitos por Amarildo, Zito e Vavá. Quatro anos depois, no fracasso da Copa do Mundo da Inglaterra, quando o Brasil foi eliminado na primeira fase, Djalma Santos atuou nas duas primeiras partidas da equipe comandada pelo técnico Vicente Feola, ficando fora do terceiro e último jogo.

Estreia com título
A estreia de Djalma Santos na Seleção Brasileira aconteceu sob o comando do técnico Zezé Moreira: empate em 0 a 0 com o Peru em 10 de abril de 1952 em partida válida pelo Campeonato Pan-americano. Na partida seguinte, em 13 de abril, pela mesma competição, veio a primeira vitória com a camisa da seleção, 5 a 0 sobre o Panamá. O Brasil se sagrou campeão do torneio disputado em sistema de pontos corridos, com quatro vitórias e um empate. Eram seis participantes. O último jogo do Brasil foi praticamente a final, já que o adversário foi o Chile (anfitrião da competição), que até aquela partida havia vencido todos os adversários. A equipe de Zezé Moreira venceu por 3 a 0, com dois gols de Ademir Menezes (jogador do Vasco) e Pinga (companheiro de Djalma Santos na Portuguesa). Dos cinco jogos da competição, Djalma Santos só não atuou na estreia contra o Peru, quanto o titular da lateral-direita foi o botafoguense Araty.

Pelo Palmeiras conquistou a
 maioria de seus títulos
Títulos pelos clubes
Na Portuguesa, que o revelou para o futebol, Djalma Santos conquistou duas Taças Rio-São Paulo. No Palmeiras, para onde se transferiu em 1959, o número de troféus se multiplicou: mais um Rio-São Paulo, duas Taças do Brasil, um Torneio Roberto Gomes Pedrosa e três Campeonatos Paulistas. Já no clube em que se despediu do futebol, o Atlético-PR, o lateral-direito conquistou o Campeonato Paranaense de 1970, título que o clube não levantava havia 12 anos.






DJALMA SANTOS NOS MUNDIAIS


Copa do Mundo de 1954 – Suíça

16 de junho – Brasil 5 x 0 México (Fase de grupos)
19 de junho – Brasil 1 x 1 Iugoslávia (Fase de grupos)
27 de junho – Brasil 2 x 4 Hungria (Quartas de final)
Obs.: Djalma Santos fez o primeiro gol do Brasil, de pênalti.


Copa do Mundo de 1958 – Suécia

29 de junho – Brasil 5 x 2 Suécia (Final)
Obs.: Brasil campeão mundial.


Copa do Mundo de 1962 - Chile

30 de maio – Brasil 2 x 0 México (Fase de grupos)
2 de junho – Brasil 0 x 0 Tchecoslováquia (Fase de grupos)
6 de junho – Brasil 2 x 1 Espanha (Fase de grupos)
10 de junho – Brasil 3 x 1 Inglaterra (Quartas de final)
13 de junho – Brasil 4 x 2 Chile (Semifinal)
17 de junho – Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia (Final)
Obs.: Brasil campeão mundial.


Copa do Mundo de 1966 - Inglaterra

12 de julho – Brasil 2 x 0 Bulgária (Fase de grupos)

15 de julho – Brasil 1 x 3 Hungria (Fase de grupos)

Fonte: site da Fifa


"Os Caras das Copas"
A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas.

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