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terça-feira, 27 de maio de 2014

Daniel Alves levanta sua 1ª Champions em 2009

Daniel Alves foi campeão mas não disputou a final


História da taça


Foi o terceiro título da história do Barcelona


Messi terminou a competição como artilheiro pela primeira vez na carreira


Com gols do camaronês Eto'o e do argentino Messi, o Barcelona conquistava há cinco anos, no dia 27 de maio de 2009, o seu terceiro título da Copa dos Campeões da Europa. Foi a primeira taça da competição do lateral-direito brasileiro Daniel Alves, titular da equipe, mas que não jogou a final com o Manchester United por estar suspenso devido ao acúmulo de cartões amarelos. Também foi a primeira Champions do técnico Josep Guardiola como treinador. Também inédito foi o feito de Messi, artilheiro da competição com nove gols, conquista que ele repetiria nas três edições seguintes do torneio.





Sylvinho foi titular na final
Messi e Iniesta com a taça
Além de Daniel Alves, que atuou em 10 dos 15 jogos da campanha do Barcelona na competição - inclusive de todas as partidas da fase eliminatória, com exceção da final -, outro brasileiro levantou a taça naquele ano, o lateral-esquerdo Silvinho, que atuou no jogo decisivo. Pelo lado do Manchester a grande estrela era o português Cristiano Ronaldo, que havia conquistado o título de melhor do mundo em 2008. Mas o grande nome do jogo foi Messi, que foi considerado pela Uefa o melhor jogador da partida. O primeiro gol da partida foi marcado por Eto'o, que chutou para o fundo das redes do gol defendido por Van der Sar aos 10 minutos da etapa inicial após receber passe de Iniesta. O segundo gol foi marcado por Messi, de cabeça, aos 25 minutos do tempo final após cruzamento de Xavi.



FICHA DA DECISÃO

Barcelona 2 x 0 Manchester United
Dados: 27 de maio de 2009
Local: Estádio Olímpico, Roma (Itália)
Barcelona: Valdés; Puyol, Piqué, Yaya Touré e Silvinho; Busquets, Xavi, Iniesta (Pedro Henrique), Messi; Eto'o e Henry (Keita). Técnico: Josep Guardiola
Manchester Unitet: Van der Sar; O'Shea, Ferdinandi, Vidic e Evra; Anderson (Tevez), Carrick, Giggs (Scholes) e Park (Berbakov); . Cristiano Ronaldo e Rooney Técnico: Alex Fergunson
Gols: Eto'o, aos 10 minutos do primeiro tempo; e Messi, aos 25 minutos do segundo tempo.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Champions: tradição é decisiva em finais caseiras

Real Madrid e Atlético FAZEM a tempos finais empre Terceira do País MESMO


História da taça


Torneio já teve quatro decisões entre times do mesmo país


Na decisão deste sábado, Real Madrid tem nove títulos e Atlético nenhum


A final da Copa dos Campeões da Europa, neste sábado, dia 24, será entre times do mesmo país pela quinta vez na história da competição. Antes de Real e Atlético de Madrid, a competição teve como finalistas da mesma nacionalidade a decisão do ano passado, entre Bayern Munique e Borussia Dortmund; a final da temporada 2007/08 que colocou frente a frente os ingleses Manchester United e o Chelsea; a de 2002/03 entre os italianos Milan e Juventus; e a de 1999/00 entre Real Madrid e Valência. E, se depender do retrospecto, o Real leva vantagem sobre o rival Atlético.



Confrontos de conterrâneos
Manchester venceu finais contra o Chelsea los 2008
Nas outras quatro oportunidades que o título foi disputado entre equipes conterrâneas, o time com maior tradição levantou a taça. O Atlético tentará quebrar essa escrita. Quando o Real venceu o Valência na decisão de 2000 já tinha sete títulos, e o seu rival nenhum. Na final de três anos depois, o Milan, que saiu vencedor, entrou em campo com cinco títulos da Champions (1962/63, 1968/69, 1988/89, 1989/90 e 1993/94) e a Juventus com dois (1984/85 e 1995/96).  Quando os dois times ingleses disputaram a final em 2008, o Manchester United trazia na bagagem dois títulos (1967/68 e 1998/99) contra nenhum do Chelsea - que viria a conquistar a sua Champions na temporada 2011/12. O Manchester levou a taça. No ano passado, ao entrar em campo o Bayern Munique tinha quatro títulos (1973/74, 1974/75, 1975/76 e 2000/01) contra um do Borussia (1996/97). O Bayern venceu a decisão por 2 a 1.

Mais Tradição
Bayern bateu o Borussia na decisão do ano passado
Neste ano, a diferença de tradição entre as duas equipes é ainda mais acentuada do que nas outras disputas entre times do mesmo país. O Real Madrid é o maior campeão da história da Copa dos Campeões da Europa com nove títulos. A equipe faturou as cinco primeiras edições da competição (1955/56, 1956/57, 1957/58, 1958/59 e 1959/60) e depois levantou os canecos de 1965/66, 1997/98, 1999/00 e 2001/02. Já o Atlético de Madrid tem como melhor resultado na competição o vice-campeonato de 1973/74, quando perdeu a decisão para o Bayern.


OS ÚLTIMOS CAMPEÕES DE FINAIS DA CASEIRAS

Manchester United 1 x 1 (6 x 5) * Chelsea
Final da Copa dos Campeões da Europa 2007/08
Dados: 21 de maio de 2008
Local: Estádio Luzhniki, Moscou (Rússia)
MANCHESTER UNITED: Van der Sar; Brown (Anderson), Ferdinand, Vidic e Evra; Hargreaves, Scholes (Giggs), Carrick e Rooney (Nani); Cristiano Ronaldo e Tevez. Técnico: Alex Ferguson
Chelsea: Petr Cech; Essien, Terry, Ricardo Carvalho e Ashley Cole; Makelele (Belletti), Lampard, Malouda (Kalou), Joe Cole (Anelka) e Ballack; . Drogba Técnico: Avran Grant
Gols: Cristiano Ronaldo, aos 26, e Lampard, aos 45 minutos do primeiro tempo.
* Disputa por pênaltis

Bayern Munique 2 x 1 Borussia Dortmund
Final da Copa dos Campeões da Europa 2012/13
Dados: 25 de maio de 2013
Local: Estádio de Wembley, Londres (Inglaterra)
BAYERN: Neuer; Lahm, Dante, Boateng e Alaba; Schweinsteiger, Javi Martinez, Robben e Müller; Ribéry (Luiz Gustavo), Mandzukic (Mário Gomes). Técnico: Jupp Heynckes
BORUSSIA: Weidenfeller; Piszczek, Subotic, Hummels e Schmelzer; Bender (Sahim), Gundogan, Kuba (Schieber) e Reus; . Grosskreutz e Lewandowski Técnico: Jurgen Klopp
Gols: Mandzukic, aos 15, Gundogan, aos 22, e Robben, aos 44 minutos do segundo tempo.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sócrates: venda para Itália após 3 títulos paulistas

Sócrates foi Campeão Paulista três vezes com o Timão


Quem é?


Há 30 anos, o Magrão trocava o Timão pela Fiorentina


Negociação foi divulgada após Corinthians ser eliminado do Brasileirão


Há 30 anos, o Corinthians dava fim a um ciclo vencedor ao negociar o seu maior ídolo nos anos 1980 e um dos maiores de toda a sua história, o craque Sócrates. No dia 21 de maio de 1984, o então presidente do Corinthians Valdemar Pires anunciou a venda do jogador, três dias depois de ter fechado a transação com a Fiorentina, da Itália, segundo confirmou na coletiva sobre a negociação. A venda do jogador já havia vazado na imprensa e tomou conta do noticiário durante todo o fim de semana em que o Corinthians acabou eliminado nas semifinais do Campeonato Brasileiro pelo Fluminense, que se sagraria campeão daquele ano. A eliminação ocorreu com um empate sem gols, pois o Timão havia perdido a primeira partida por 2 a 0 no Morumbi. O empate que custou a classificação ao time do Parque São Jorge foi a última partida oficial de Sócrates.



Três títulos paulistas
Sócrates era um dos líderes da Democracia Corintiana
Com a camisa corintiana, Sócrates havia conquistado os títulos de Campeão Paulista de 1979, 1982 e 1983. O primeiro deles logo no seu segundo ano na equipe alvinegra, que adquiriu seu passe junto ao Botafogo de Ribeirão Preto. Desses três títulos, o primeiro foi ganho em final contra a Ponte Preta e os outros dois contra o São Paulo. Sócrates foi um dos líderes do movimento chamado Democracia Corintiana. O time que dominou o cenário paulista durante dois anos tinha Sócrates como cérebro, mas havia outros grandes jogadores: Juninho na zaga, Vladimir na lateral-esquerda, Biro Biro como volante, Zenon no meio de campo e Casagrande no ataque, além de Ataliba e Eduardo, entre outros.

"Passe açucarado"
A venda de Sócrates foi fechada cinco dias após o Corinthians perder o primeiro jogo das semifinais do Campeonato Brasileiro para o Fluminense por 2 a 0, com gols de Assis e Tato. Mesmo sem ser confirmada pela diretoria, a venda tomou conta do noticiário às vésperas do jogo decisivo no Maracanã. O discurso no Corinthians era de que o time estava concentrado no jogo decisivo apesar da difícil missão de ter de vencer por 3 a 0 para garantir a classificação. No jogo decisivo, Sócrates esteve apagado. Seu melhor momento na partida foi um "passe açucarado", segundo descreveu reportagem da Folha de S.Paulo, para Casagrande, que desperdiçou a chance de gol aos 29 minutos do primeiro tempo. Após a saída de Sócrates, o Corinthians demoraria quatro anos para levantar um caneco importante: o Campeonato Paulista de 1988.

Scudetto ficou na promessa
Jogador ficou apenas um ano na Fiorentina
Mesmo antes da diretoria do Corinthians confirmar a negociação, e até antes do jogo decisivo, Sócrates chegou a dar declarações como jogador da Fiorentina, segundo publicou o jornal O Estado de S.Paulo. "Vamos ganhar o terceiro scudetto para a Fiorentina", foi uma das declarações de Sócrates que o jornal publicou. A reportagem afirmava que o craque estava descontraído, vibrante, alegre e brincalhão com a definição da negociação. A realidade, no entanto, foi bem outra. Sócrates tinha contrato de dois anos com o time italiano, mas voltou no ano seguinte, sem o sonhado scudetto, para defender o Flamengo.

Assediado desde 1983
Magrão fez gol em seu último jogo pelo Timão
As sondagens do futebol italiano sobre Sócrates vinham desde 1983. Em abril de 1984, durante os comícios pelas Diretas Já, o jogador chegou a declarar que se houvesse eleições diretas ficaria no País. O movimento Diretas Já, apesar de toda a mobilização popular, acabou sendo derrotado. E isso teria pesado na decisão de Sócrates. Os jornais de Florença, segundo publicou a Folha, também comemoraram a contratação com manchetes como "Sócrates na Fiorentina" e "Fiorentina, Sócrates já é teu", tudo isso antes do anúncio oficial do Corinthians. Para ficar com o jogador, a Fiorentina, segundo noticiou-se na época, venceu a concorrência de equipes como Verona, Milan, Napoli e Internazionale.

Último gol na Jamaica
Depois da desclassificação para o Fluminense no Campeonato Brasileiro. Sócrates fez mais um jogo pelo Corinthians em solo brasileiro. Foi em um amistoso contra o Vasco da Gama, disputado em Juazeiro, na Bahia, no dia 3 de junho. O Timão venceu por 3 a 0, com todos os gols assinalados no segundo tempo depois de uma etapa inicial fraca. Sócrates participou de dois dos três gols do alvinegro. Aos 22 minutos, fez jogada sobre Airton, dividiu com o goleiro Acácio e a bola sobrou para Biro Biro marcar. Três minutos depois, driblou Acácio e tocou para Galo marcar. O terceiro gol foi anotado por Dicão, aos 29 minutos. Uma semana depois, no dia 10 de junho, o Magrão fez o seu último jogo pelo Corinthians, na Jamaica, contra a seleção daquele país. O Corinthians perdeu por 2 a 1, e o gol do alvinegro foi anotado por Sócrates.

ÚLTIMOS JOGOS DE SÓCRATES PELO CORINTHIANS NO BRASIL 

Fluminense 0 x 0 Corinthians
Semifinal do Campeonato Brasileiro de 1984
Data: 20 de maio de 1984
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
FLUMINENSE: Paulo Vitor; Aldo, Duílio, Ricardo e Branco; Jandir, Delei e Assis; Romerito, Washington e Tato.
CORINTHIANS: Carlos; Edson, Mauro, Juninho e Vladimir; Biro Biro, Sócrates e Zenon (Ditão); Ataliba, Casagrande e Eduardo.

Corinthians 3 x 0 Vasco
Amistoso
Data: 3 de junho de 1984
Local: Rameirão, Juazeiro do Norte (BA)
CORINTHIANS: Carlos (Solito); Ronaldo, Paulo, Juninho e Ailton; Biro Biro, Luís Fernando e Sócrates (Careca); Ataliba (Galo), Casagrande e Dicão.
VASCO: Acácio; Edevaldo, Ivan, Daniel Gonzales e Airton; Oliveira; Geovani e Mário; Jussié, Cláudio José e Vilson Tadei.
Gols: Biro Biro, aos 22, Galo, aos 25, e Dicão, aos 29 minutos do segundo tempo



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Vasco comemora 20 anos de seu tricampeonato


Vasco conquistou tri ao superar outros grandes no quadrangular final


História da taça


Jardel fez os dois gols do título de 1994


Vitória de 2 a 0 sobre o Fluminense garantiu conquista histórica


Dois gols de Jardel marcados há 20 anos deram ao Vasco da Gama a sua principal glória na história do Campeonato Carioca. Em 15 de maio de 1994, o clube de São Januário conquistava o seu único Tricampeonato Carioca, com uma vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense. Era o último jogo do quadrangular decisivo do torneio. Com a vitória, o clube cruzmaltino alcançou os 10 pontos, um a mais que o vice-campeão Flamengo. O Fluminense conquistou sete pontos e o Botafogo apenas um.



Pênalti perdido
Pimentel sofreu pênalti
O Vasco foi melhor durante toda a partida que garantiu o título de 1994. No entanto, o início da partida não foi dos melhores. Logo aos 58 segundos de jogo, Pimentel sofreu pênalti cometido por Luís Eduardo. Yan bateu, mas o goleiro tricolor Ricardo Cruz foi bem na bola e fez a defesa. Cinco minutos depois, aos seis de jogo, Jardel abriu o marcador aproveitando cruzamento de Valdir após boa jogada pelo lado esquerdo do ataque vascaíno. O Vasco continuou melhor, mas não conseguiu ampliar o marcador no primeiro tempo.

Bola na trave
Jardel fez dois gols
Na etapa final, antes de chegar ao segundo gol, Jardel ainda mandou uma bola no travessão com uma cabeçada após cruzamento de Pimentel. O gol que deu números finais ao placar foi marcado aos 18 minutos, quando Jardel aproveitou jogada articulada por Willian. Durante a comemoração do título, vários jogadores dedicaram o título ao meia-atacante Dener, morto em acidente de carro menos de um mês antes, no dia 19 de abril. Antes da conquista do tricampeonato, o Vasco havia chegado perto três vezes, com as conquistas dos bicampeonatos de 1923-1924, 1949-1950 e 1987-1988.

As outras duas taças
Dinamite foi campeão em 1992
Cada um dos títulos do Tricampeonato Carioca foi alcançado de forma diversa. O de 1992 foi conquistado com duas rodadas de antecedência, com vitória sobre o Bangu por 1 a 0, no dia 24 de outubro. Um dos astros da equipe era o centroavante Roberto Dinamite, já em fim de carreira. A supremacia do Vasco foi tanta que o clube conquistou o primeiro e o segundo turnos e forma invicta. A campanha sem derrotas foi alcançada na última rodada com um empate com o Flamengo em 1 a 1 em 6 de dezembro. Já o título de 1993 foi conquista em final disputada com o Fluminense. O Vasco venceu o primeiro jogo por 2 a 0, perdeu o segundo por 2 a 1 e garantiu o título com um empate sem gols na terceira partida, no dia 16 de junho.


OS JOGOS DOS TÍTULOS

1992
Vasco 1 x 1 Flamengo
Data: 6 de dezembro de 1992
Local: São Januário
VASCO: Carlos Germano; Winck, Jorge Luiz, Tinho e Eduardo; Luizinho, Leandro, Carlos Alberto Dias e Edmundo; Bismarck (Giovani) e Roberto Dinamite. Técnico: Joel Santana
FLAMENGO: Gilmar; Cláudio, Wilson Gotardo, Rogério, Júnior Baiano e Piá; Fabinho, Uidemar e Júnior; Marcelinho e Nélio. Técnico: Carlinhos
Gols: Edmundo e Marcelinho Carioca
Obs: O Vasco havia garantido a taça duas rodadas antes, com vitória sobre o Bangu. O empate com o Flamengo garantiu o título invicto ao time de São Januário.

1993
Vasco 0 x 0 Fluminense
Data: 16 de junho de 1993
Local: Maracanã
VASCO: Carlos Germano; Pimentel, Alexandre Torres, Alê e Cassio; Sidney, França, Carlos Alberto Dias e Bismark; Gian (Hernande) e Valdir (Alex). Técnico: Joel Santana
FLUMINENSE: Nei; Júlio César, Márcio, Luís Eduardo e Marcelo Barreto (Wallace); Pires, Chiquinho, Serginho (Macalé) e Sérgio Manoel; Vagner e Edinho. Técnico: Edinho

1994
Vasco 2 x 0 Fluminense
Data: 15 de maio de 1994
Local: Maracanã
VASCO: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Alexandre Torres e Cássio; Leandro Avila, Luisinho, Willian e Yan; Valdir e Jardel. Técnico: Jair Pereira
FLUMINENSE: Ricardo Cruz; Alfinete, Luiz Eduardo, Rau e Branco; Jandir, Cláudio (Lira), Luiz Antônio e Luís Henrique; Mário Tilico e Ézio. Técnico: Delei
Gols: Jardel (2)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Após Copa das Confederações 9 foram negociados

Nove campeões mudaram de clube depois da conquista do título de 2013

História da taça

Maioria dos jogadores que levantou título atuava no Brasil


Dos 23 jogadores que levaram a taça no ano passado, 12 atuavam no Brasil


Passado um ano da convocação da Seleção Brasileira para a Copa das Confederações, vencida pela equipe comandada pelo técnico Luiz Felipe Scolari, quase metade dos jogadores da lista inicial do treinador (Leandro Damião foi convocado, mas acabou cortado por contusão e para o seu lugar foi chamado Jô) trocou de clube. No total, foram nove dos 23 jogadores que mudaram de ares. Desses, cinco passaram a jogar por times de maior expressão ou pelo menos de maior poder financeiro. Dois jogadores mudaram para clubes de menor expressão. E dois se transferiram para times que podem ser considerados de mesmo status que o anterior.




Maioria atuava no Brasil

Neymar foi para o Barcelona
A lista de convocados para a Copa das Confederações de 2013 foi anunciada pelo técnico Felipão no dia 14 de maio de 2013. Eram 12 jogadores que atuavam no Brasil contra 11 que estavam no exterior. Daquele grupo, atualmente sete jogam no Brasil e 16 estão fora do País. Das nove transações ocorridas desde então, a mais ruidosa, sem dúvida, foi a transferência de Neymar para o Barcelona. Mas também chamou a atenção a ida de Bernard para o Shakhtar Donestsk, negociação concretizada depois que o Atlético-MG conquistou a Libertadores da América.

"Desceram de degrau"

Júlio César foi para o Canadá
Já entre os jogadores que "desceram de degrau" para continuarem com chances de permanecer na Seleção Brasileira e, assim, disputar a Copa do Mundo do Brasil, a transferência que mais chamou a atenção foi a do goleiro Júlio César, que saiu do Queens Park Ranger, da Inglaterra, e está defendendo o Toronto FC, do Canadá. Outro que preferiu mudar de time, mesmo que para uma equipe mais fraca, a ficar no banco foi o volante Luiz Gustavo, que deixou o poderoso Bayer de Monique e foi para o Wolfsburg.
Nove perderam a vaga
Lucas: fora da Copa do Mundo
Dos 23 jogadores chamados para a Copa do Mundo do Brasil, nove não estavam na lista inicial de Felipão para a Copa das Confederações. Entre esses nove está incluído o atacante Jô, do Atlético-MG, que não estava na primeira relação para participar da competição e acabou sendo chamado para o lugar de Leandro Damião, que se machucou. Os outros que perderam vagas foram o goleiro Diego Cavalieri (para Victor), os laterais Jean (Maicon) e Felipe Luís (Maxwell), o zagueiro Rever (Henrique), o volante Fernando (Fernandinho), o meia Jadson (Willian) e o atacante Lucas (para o volante Ramires).


MUDARAM DE TIME APÓS A COPA DAS CONFEDERAÇÕES
Júlio César
do Queens Park Rangers para o Toronto FC


Fernando
do Grêmio para o Shaktar Donetsk


Luiz Gustavo
do Bayern de Monique para o Wolfsburg


Paulinho
do Corinthians para o Tottenhan


Hernandes
da Lazio para a Internazionale


Jadson
do São Paulo para o Corinthians


Neymar
do Santos para o Barcelona


Bernard
do Atlético-MG para o Shaktar Donetsk


Leandro Damião
do Internacional-RS para o Santos

sábado, 10 de maio de 2014

Zagueiro também foi polêmica na convocação de 94

Parreira fez dois cortes após a convocação para a Copa dos Estados Unidos


História da taça


Aldair foi preterido na lista inicial e depois virou titular


Jogador formou dupla de zaga com Márcio Santos na Copa dos Estados Unidos


Uma convocação sem surpresas e na qual o nome que mais chamou a atenção foi o de um zagueiro. Pode até parecer a divulgação dos jogadores selecionados pelo técnico Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo do Brasil, na última quarta-feira, dia 7, mas a descrição é da convocação feita por Carlos Alberto Parreira há exatos 20 anos para o mundial de 1994, nos Estados Unidos, em que o Brasil conquistou o tetracampeonato. Se na atual seleção Henrique, do Napoli, disputava a preferência com Miranda (Atlético de Madrid), Dedé (Cruzeiro) e Marquinhos (Paris Saint Germain), na convocada em 10 de maio de 1994 o técnico da equipe canarinho optou por Márcio Santos (Bordeaux) no lugar de Aldair (Roma).

Aldair no lugar de Mozer
Mozer: problema de saúde
Parreira justificou na coletiva de imprensa que a opção por Márcio Santos se deu por conta de ter um histórico menos problemático em relação a lesões e por ser mais jovem. Aldair, que havia operado o joelho no ano anterior, tinha 28 anos, enquanto o escolhido Márcio Santos, 23. O destino, no entanto, acabou fazendo que ambos fossem para a Copa do Mundo dos Estados Unidos. Onze dias após o anúncio da lista, a comissão técnica cortou o zagueiro Mozer, então jogando no Benfica, de Portugal, e chamou Aldair para o seu lugar. A justificativa para o corte de Mozer foram problemas de saúde. Segundo os médicos da Seleção Brasileira, o jogador estava sofrendo de problemas hepáticos crônicos, de acordo com o que foi noticiado na época.

Ronaldão no lugar de Ricardo Gomes
Contusão em amistoso
Mozer não seria o único a ser cortado da lista inicial. Depois de jogar como titular nas três partidas preparatórias para a Copa do Mundo - empate em 1 a 1 com o Canadá e vitórias por 8 a 2 sobre Honduras e 4 a 0 sobre El Salvador - o zagueiro Ricardo Gomes teve de ser desligado da Seleção Brasileira. Nesse último jogo preparatório, no dia 12 de junho, oito dias antes da estreia do Brasil no mundial contra a Rússia, ele saiu do gramado contundido. Dois dias depois, em 14 de junho, foi cortado devido à lesão na coxa direita. Para o seu lugar foi chamado o ex-são-paulino Ronaldão (Shimizu S. Pulse).

Márcio Santos e Aldair titulares
Titular em 1994
E quis o destino que os dois jogadores que provocaram a única polêmica sobre a convocação de Parreira se tornassem titulares da zaga tetracampeão mundial. Na estreia contra a Rússia - vitória brasileira por 2 a 0 com gols de Romário e Rai - foram escalados Ricardo Rocha e Márcio Santos. No entanto, devido a um estiramento na coxa esquerda, Ricardo Rocha foi substituído por Aldair. No restante da campanha da equipe canarinho na competição a zaga foi Aldair e Márcio Santos, sem nenhum deles ser substituído nenhuma vez. Ronaldão, o último a se juntar ao grupo, acabou não atuando em nenhuma das partidas, que deu ao Brasil o título nos Estados Unidos.




OS CONVOCADOS EM 10 DE MAIO DE 1994

Goleiros: Taffarel, Zetti e Gilmar
Laterais: Jorginho, Cafu, Branco e Leonardo
Zagueiros: Ricardo Rocha, Ricardo Gomes, Mozer e Márcio Santos
Meio-campistas: Zinho, Mazinho, Raí, Dunga e Mauro Silva
Atacantes: Paulo Sérgio, Romário, Bebeto, Muller, Viola e Ronaldo

Os cortes
21 de maio
Mozer é cortado e Aldair convocado

14 de junho
Ricardo Gomes é cortado e Ronaldão convocado

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O ídolo corintiano que marcou a história palmeirense

Del Debbio marcou época no Corinthians


Quem é?


Del Debbio conquistou dois tricampeonatos pelo Timão


Como treinador, deu ao Palmeiras o primeiro título pós-Palestra Itália


O zagueiro Del Debbio foi um dos maiores ídolos da torcida corintiana nos anos 1920 e 1930 e, mesmo assim, conseguiu também ser um dos importantes personagens da história do Palmeiras, já como técnico. Nesta quinta-feira, dia 8, faz 30 anos que o ex-ídolo alvinegro morreu, aos 79 anos, permanecendo como um dos ícones da história da equipe do Parque São Jorge. No total, Del Debbio conquistou oito títulos paulistas como jogador e três como técnico - sendo que um desses títulos foi como técnico e jogador, o de 1939. Em sua biografia também se destaca o entrosamento e parceria com outros dois importantes nomes da história alvinegra: o goleiro Tuffy e o lateral-direito Grané. Nos registros sobre eles é possível encontrar que eram chamados de trio de mosqueteiros ou trio final, entre outras expressões que indicam a importância deles para o Corinthians.

O primeiro tricampeonato
Ídolo nos anos 1920/30
Del Debbio - que tinha como principais características o vigor físico, bom posicionamento e a aplicação, transformando-o em um ótimo marcador - iniciou sua trajetória no Corinthians de maneira grandiosa. Ainda como um zagueiro desconhecido, foi Campeão Paulista de 1922, o campeonato do Centenário da Independência. Era o primeiro título da sequência que se transformaria no primeiro tricampeonato do Corinthians (1922/23/24). Dessas três taças, duas foram conquistadas deixando como vice-campeão o Palmeiras, na época ainda Palestra Itália (22 e 23). Na outra conquista o vice ficou com o Paulistano. O famoso trio defensivo, no entanto, seria formado somente a partir de 1928, quando Tuffy chegou ao alvinegro. Grané havia desembarcado no clube em 1924 e, portanto, tinha participado do último título do primeiro tricampeonato.

Tricampeão novamente
O segundo tricampeonato da história do Corinthians teve como arma o trio de mosqueteiros. Foi alcançado com as taças de Campeão Paulista de 1928, 1929 e 1930. Nos dois primeiros títulos da sequência, o vice-campeonato ficou com o Santos e no terceiro com o São Paulo. Curioso é que nos três campeonatos o terceiro colocado foi o Palestra Itália. Após o título de 1930, o time do Corinthians acabou se desfazendo, com a transferência de alguns de seus principais jogadores. Entre eles Del Debbio, que foi para o Lazio, da Itália. O jogador permaneceu no clube italiano até 1936.

A volta ao Brasil
Corinthians dominou o Paulistão entre 1920 e 1930
A participação de Del Debbio nos outros dois títulos paulistas que constam em seu currículo não foi tão efetiva. Em 1937, na sua volta da Itália, participou de quatro dos 14 jogos do Corinthians. Já em 1939, quando já era o técnico da equipe, acabou sendo obrigado a entrar em campo para defender o clube em uma partida, contra o Ypiranga, no dia 22 de outubro de 1939, pelo fato do elenco estar desfalcado de jogadores para a posição em condições de jogo. O Corinthians venceu por 2 a 1. Nos títulos de 1937 e 1939, o vice foi o Palestra Itália. Como técnico, os títulos do ex-zagueiro pelo Timão foram de 1938, 1939 e 1941.

O primeiro título do Palmeiras
Del Debbio treinou o "primeiro" Palmeiras
Em 1942, Del Debbio ganhou novamente o título paulista, taça muito especial para a história do Palmeiras. O ex-corintiano comandou a equipe no primeiro jogo em que o clube alviverde atuou com o nome Palmeiras, deixando para o passado o Palestra Itália, devido às pressões políticas provocadas pela Segunda Guerra Mundial. E foi nesse jogo que o time do Parque Antártica conquistou o título de Campeão Paulista de 1942. O jogo do título foi contra o São Paulo, que abandonou a partida quando perdia por 3 a 1. No primeiro tempo, o Palmeiras saiu de campo vencendo por 2 a 1, com gols de Cláudio e Del Nero para o time alviverde e Valdemar de Brito para o São Paulo. Na segunda etapa, Echevarrieta ampliou para a equipe do Parque Antártica. O São Paulo deixou o campo após o juiz marcar um pênalti para o time de Del Debbio aos 19 minutos, e com isso o Palmeiras garantiu a taça.

Seleção Brasileira
Pela Seleção Brasileira, Del Debbio fez três jogos e anotou um gol, de acordo com registros do site RSSSF Brasil, especializado no registro histórico do futebol. Dessas partidas, apenas uma é considerada oficial por ter sido disputada contra outra seleção. Nas outras duas, os adversários foram clubes. A estreia aconteceu em 24 de fevereiro de 1929, contra o Rampla Juniors, do Uruguai, no Estádio de São Januário. O Brasil venceu por 4 a 2. O jogo seguinte de Del Debbio foi o único em que enfrentou uma seleção nacional. Foi a França, derrotada por 3 a 2 em 1º de agosto de 1930, no Estádio das Laranjeiras. O último jogo do corintiano com a camisa da Seleção Brasileira foi uma goleada por 6 a 1 sobre o Ferencvárosi, da Hungria, em 2 de julho de 1931, ano em que se despediu do Brasil para ir defender a Lazio. Foi nessa partida que fez o seu único gol com a camisa amarela.


NÚMEROS DE DEL DEBBIO

8
títulos de Campeão Paulista como jogador pelo Corinthians

3
títulos de Campeão Paulista como técnico pelo Corinthians

1
título de Campeão Paulista como técnico pelo Palmeiras

3
jogos pela Seleção Brasileira

1
gol pela Seleção Brasileira

domingo, 4 de maio de 2014

Islândia foi a primeira vítima de Ronaldo na Seleção

Ronaldo estreou na seleção aos 17 anos

História do jogo

Há 20 anos atacante era titular do Brasil pela 1ª vez 


Parreira foi o técnico que deu a primeira oportunidade para o jogador


Foi em um jogo na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, que o atacante Ronaldo, então com 17 anos, marcou o seu primeiro gol pela Seleção Brasileira. Isso aconteceu há 20 anos, no dia 4 de maio de 1994, na primeira partida em que o futuro Fenômeno vestiu a camisa amarela como titular. Faltavam apenas seis dias para o técnico Carlos Alberto Parreira divulgar a lista dos convocados para a Copa do Mundo dos Estados Unidos, na qual o Brasil conquistaria o tetracampeonato. Havia algumas dúvidas na cabeça do treinador e Ronaldo, com sua atuação frente à seleção da Islândia, conseguiu desfazer uma delas: o garoto tinha, sim, qualidade para ir ao mundial. O time de Parreira venceu por 3 a 0 e Ronaldo, além de abrir o marcador, sofreu o pênalti que originou o gol de Zinho e participou da jogada do gol de Viola.



Argentina na estreia
Atacante atuava no
Cruzeiro
A estreia de Ronaldo na Seleção Brasileira havia acontecido pouco mais de um mês antes, em 23 de março de 1994, em vitória do Brasil sobre a Argentina por 2 a 0 em Recife. O atacante cruzeirense entrou quando o placar já estava resolvido e justamente no lugar do jogador que fez os dois gols brasileiros, Bebeto. Era pouco para mostrar a Parreira que ele tinha condições de disputar o mundial. A frágil Seleção Islandesa foi o passaporte. Apesar de o adversário ser fraco, o destaque nos jornais no dia seguinte foi a atuação da jovem revelação. "Nasce uma nova esperança para o País" era o título da coluna do jornalista matinas Suzuki Jr. no Caderno de Esportes da Folha. No texto, ele destacava: "Meus amigos, meus inimigos, o Ronaldo é a boa nova. A esperança que nasce outra vez. Além da tranquilidade, mostrou que não é só finalizador, mas também um eficiente preparador de jogadas".

Passaporte para a Copa
Atuação garantiu vaga na Copa
Mesmo antes de fazer o gol, Ronaldo vinha tendo boa atuação, tanto que a torcida chegou a gritar o seu nome em pé. Na primeira meia hora de jogo, o Brasil havia criado diversas chances de gol com o próprio Ronaldo, Viola, Paulo Sérgio e Zinho. Foi aos 31 minutos que o jovem atacante de 17 anos deixou sua marca com a camisa da Seleção Brasileira pela primeira vez. Ronaldo tabelou com Mazinho e, da entrada da área, chutou, a bola desviou em Mazinho e entrou no lado direito do gol defendido pelo goleiro Kristinson. Dez minutos depois, Ronaldo sofreu pênalti que Zinho cobrou ampliando o placar. O terceiro gol foi marcado aos 38 minutos do segundo tempo, Ronaldo invadiu a área em velocidade e bateu na saída do goleiro, que defendeu, a bola sobrou para Viola mandar para o fundo das redes.





O INÍCIO DE RONALDO NA SELEÇÃO


O primeiro jogo
BRASIL 2 x 0 ARGENTINA
Amistoso
Data: 23 de março de 1994
Local: Estádio do Arruda - Recife (PE)
ESCALAÇÃO DO BRASIL: Zetti; Cafu, Ricardo Rocha, Ricardo Gomes (Mozer), Branco ( Leonardo); Mauro Silva, Dunga (Mazinho), Raí (Rivaldo) e Zinho; Bebeto (Ronaldo) e Müller. Técnico: Carlos Alberto Parreira
Gols: Bebeto (2)


O primeiro gol
BRASIL 3 x 0 ISLÂNDIA

Amistoso
Data: 4 de maio de 1994
Local: Estádio da Ressacada - Florianópolis (SC)
ESCALAÇÃO DO BRASIL: Zetti; Jorginho (Cafu), Aldair, Márcio Santos e Branco (Leonardo); Dunga, Mazinho, Paulo Sérgio (César Sampaio) e Zinho (Sálvio); Ronaldo e Viola (Túlio). Técnico: Carlos Alberto Parreira.

Gols: Ronaldo, Zinho e Viola

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Há 10 anos Kaká levantava o título italiano

Kaká fez cruzamento para o gol do título

História da Taça


Primeira taça como titular na Itália veio em 2004


Jogador, peça fundamental do Milan, foi comparado com Platini


Apenas um ano. Foi esse o tempo que levou para Kaká se transformar em ídolo do Milan após desembarcar na Itália em agosto de 2003. No mesmo mês do ano seguinte, o ex-jogador do São Paulo, contratado como uma promessa e sem garantia de que figuraria entre os titulares, já havia garantido lugar cativo na equipe que conquistou o Campeonato Italiano na temporada 2003/04. Na prática foi o primeiro título de Kaká no Milan, apesar de atribuírem a ele também a Supercopa da Europa de 2003 - mas ele não figurou nem no banco de reservas da equipe que levantou essa taça em 29 de agosto de 2003 ao bater o Porto por 1 a 0 na única partida válida pela taça.



No lugar de Rivaldo
Rivaldo perdeu vaga
Neste dia 2 de maio faz exatamente dez anos que Kaká levantou o título de Campeão Italiano. Para figurar entre os titulares da equipe, o meia ganhou a preferência do técnico Carlo Ancelotti sobre ninguém menos que Rivaldo. Dez anos mais velho e sem espaço no Milan, Rivaldo acabou se transferindo para o Cruzeiro antes do fim da temporada italiana. Além de Kaká, o time titular do Milan que chegou ao final do torneio tinha outros dois brasileiros - o goleiro Dida e o lateral-direito Cafu - e um reserva, o lateral-esquerdo Serginho. Mas o jovem Kaká é quem encantava a torcida, sendo considerado um dos principais articuladores do time e chegando a ser comparado com o ex-craque francês Michel Platini. que brilho na Juventus na década de 1980. 

Kaká e Dida comemoram
Cruzamento para o título
A conquista do título aconteceu com duas rodadas de antecedência com uma espécie de final antecipada. O Milan, então com 76 pontos, enfrentou a Roma, com 70, vice-líder e única equipe que poderia roubar a taça da equipe milanesa, A Roma também tinha brasileiros entre os destaques de seu elenco: Émerson, Lima e Mancini. O jogo do título foi disputado no Estádio San Siro, em uma partida bastante tensa. Logo aos dois minutos o Milan abriu o marcador com Shevchenko de cabeça aproveitando cruzamento de Kaká pelo lado direito, após o brasileiro deixar dois marcadores para trás. Ainda no primeiro tempo, o Milan teve outras duas oportunidades de ampliar o marcador, mas esbarrou em boas defesas do goleiro Pelizzoli. 

Partida tensa
Shevchenko fez o gol do título
O clima de tensão da partida cresceu com um pênalti não marcado a favor do time do Roma, quando Shevchenko interceptou com o braço falta cobrada pelo atacante Totti. Na segunda etapa, o jogo teve de ser interrompido três vezes porque a torcida do Roma, postada atrás do gol de Dida, arremessou fogos de artifício no gramado. O médico do Milan precisou ser acionado para atender o goleiro e o volante Gatuso, atingido na cabeça. Mas o Milan resistiu à pressão e conquistou o seu 17º título italiano, depois de ficar quatro anos sem levantar o scudetto. Duas rodadas adiante, Shevchenko terminaria o campeonato como o artilheiro com 24 gols.
 


TÍTULOS DE KAKÁ NO MILAN 

Mundial Interclubes 2007 

Liga dos Campeões da Europa 2006/07 

Supercopa da Europa 2003 e 2007 

Campeonato Italiano 2003/04 

Supercopa da Itália 2004