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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Robinho: o carrasco dos chilenos


Robinho superou a marca de Pelé ao anotar o seu nono gol contra o Chile 


História do jogo


Dos 9 gols que fez no Chile, 8 foram em competições


Atacante superou Pelè e é o maior goleador brasileiro contra os chilenos


Com o gol que deu a vitória sobre o Chile na noite de ontem no amistoso disputado no Canadá, o atacante Robinho tornou-se o jogador da Seleção Brasileira que mais vezes balançou as redes dos chilenos, superando Pelé, com quem estava empatado até então com oito gols. O feito foi bastante comentado nas transmissões de TV da partida vencida pelo Brasil por 2 a 1, mas um detalhe importante não foi tocado: de todos esses gols, apenas o anotado ontem foi em um amistoso, os demais foram em partidas validas por competições oficiais. Foram cinco na Copa América de 2007, um nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006, um nas Eliminatórias para o mundial de 2010, e um na Copa do Mundo da África.



Copa América 
Robinho: campeão e artilheiro da Copa América 2007
Contribuiu para o recorde de Robinho a grande fase vivida pelo jogador em 2007, quando defendia o Real Madrid. Convocado pelo técnico Dunga para a Copa América disputada na Venezuela, o ex-santista se tornaria o artilheiro da competição com seis gols. Além dos cinco anotados em dois jogos contra o Chile, marcou um no Equador, na vitória por 1 a 0 na primeira fase. Um dos confrontos contra os chilenos também foi na primeira fase, com vitória brasileira por 3 a 0, com todos os gols anotados por Robinho. O outro foi pelas quartas de final, quando a Seleção Brasileira goleou por 6 a 1, com dois gols de Robinho, um do zagueiro Juan, um de Júlio Baptista, um de Josué e um de Vágner Love, e Suazo descontando para o Chile. O Brasil se sagrou campeão da Copa América batendo a Argentina na final por 3 a 0, com gols de Júlio Baptista, Ayala (contra) e Daniel Alves.

Eliminatórias 
Titular do Brasil com Dunga
O primeiro gol de Robinho contra os chilenos foi marcado na vitória por 5 a 0 pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2006, em jogo realizado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A equipe era comandada por Carlos Alberto Parreira, que atualmente também integra a comissão técnica da Seleção Brasileira. Além de Robinho, anotaram para o Brasil o zagueiro Juan e Adriano (3). A outra vitória pelas Eliminatórias foi sob o comando de Dunga, em 2009, em Santiago. A equipe canarinho venceu por 3 a 0, com dois gols de Luís Fabiano e um de Robinho.

Copa do Mundo 
Até a partida disputada ontem, a última vez que Robinho havia balançado a rede dos chilenos foi na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. O Brasil comandado por Dunga bateu a Seleção Chilena por 3 a 0 no Estádio Ellis Park pelas oitavas de final da competição. Além de Robinho - que na época havia voltado a defender o Santos, jogando na equipe paulista ao lado do então recém-revelado Neymar -, anotaram para a equipe brasileira o zagueiro Juan e o atacante Luís Fabiano. O Brasil seria eliminado na fase seguinte da competição pela Holanda.


ROBINHO E OS GOLS CONTRA O CHILE


Brasil 5 x 0 Chile
1 GOL
Competição: Eliminatórias para Copa do Mundo 2006.
Data: 4 de setembro de 2005.
Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF).
Escalação do Brasil: Dida; Cafu, Lucio, Juan e Roberto Carlos (Juninho Pernambucano); Émerson (Gilberto Silva), Zé Roberto e Kaká; Robinho, Adriano e Ronaldo (Ricardinho). Técnico: Parreira.
Gols: Juan, Robinho, Adriano (3).



Brasil 3 x 0 Chile
3 GOLS
Competição: Copa América 2007.
Data: 1º de julho de 2007.
Local: Estádio Monumental, Cachamay (Venezuela).
Escalação do Brasil: Doni; Maicon (Daniel Alves), Alex Costa, Juan e Gilberto; Mineiro, Gilberto Silva, Elano (Josué) e Ânderson (Júlio Baptista); Vágner Love e Robinho. Técnico: Dunga.
Gols: Robinho (3).



Brasil 6 x 1 Chile
2 GOLS
Competição: Copa América 2007.
Data: 7 de julho de 2007.
Local: Estádio José Antonio Anzoátegui, Puerto La Cruz (Venezuela).
Escalação do Brasil: Doni; Maicon (Elano), Alex Costa, Juan (Naldo) e Gilberto; Gilberto Silva, Mineiro, Josué e Júlio Baptista; Vágner Love e Robinho (Afonso). Técnico: Dunga..
Gols: Juan, Júlio Baptista, Josué, Vágner Love e Robinho (2).



Brasil 3 x 0 Chile
1 GOL
Competição: Eliminatórias da Copa do Mundo 2010.
Data: 7 de setembro de 2008.
Local: Estádio Nacional, Santiago (Chile).
Escalação do Brasil:  Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão e Kléber; Gilberto Silva, Josué e Diego (Elano); Robinho, Ronaldinho Gaúcho (Juan Maldonado) e Luís Fabiano (Jô). Técnico Dunga.
Gols: Robinho e Luís Fabiano (2).



Brasil 3 x 0 Chile
1 GOL
Competição: Copa do Mundo 2010.
Data: 28 de junho de 2010.
Local: Estádio Ellis Park, Johannesburgo (África do Sul).
Escalação do Brasil: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Miguel Bastos; Gilberto Silva, Daniel Alves, Ramires e Kaká (Kléberson); Robinho (Gilberto) e Luís Fabiano (Nilmar). Técnico: Dunga.
Gols: Juan, Luís Fabiano e Robinho.

Brasil 2 x 1 Chile
1 GOL
Competição: Amistoso.
Data: 19 de novembro de 2013
Local: Rogers Centre, Toronto (Canadá)
Escalação do Brasil: Júlio César; Maicon, Thiago Silva (Dante), David Luiz e Maxwell; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernandes) e Oscar (Willian); Hulk (Ramires), Jô (Robinho) e Neymar (Lucas Leiva). Técnico: Luiz Felipe Scolari
Gols: Hulk e Robinho 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ataque do Mengo se equipara ao campeão de 2006


Flamengo faz final da Copa do Brasil contra o Atlético-PR (foto: Fla Imagem) 

 História da taça

Time que levou taça há sete anos tinha melhor defesa


Flá vencedor em 1990 teve desempenho melhor do que a equipe atual


Considerando a campanha até as semifinais, o Flamengo que busca o tricampeonato da Copa do Brasil contra o Atlético Paranaense tem desempenho bastante parecido com o time que levantou a taça em 2006. Como a equipe atual - que faz o primeiro confronto da decisão nesta quarta-feira, em Curitiba -, aquele Flamengo teve média de 1,91 gol marcado por partida: em 12 jogos foram 23 gols (mesmo número de jogos e gols do time atual até as semifinais contra o Goiás). O time dirigido por Jayme de Almeida leva ligeira vantagem no número de vitórias, foram 10, um empate e uma derrota. O de 2006 teve oito vitórias, três empates e uma derrota. Em compensação a equipe de 2006 teve melhor defesa: média de 0,58 gol sofrido por jogo, contra 0,66 do time atual.





Final contra o Vasco
Juan comemora o gol do título
O título de 2006 foi conquistado com duas vitórias sobre o arquirrival Vasco da Gama. No primeiro jogo, o time comandado pelo técnico Ney Franco venceu por 2 a 0 com gols de Luisão e Obina, ambos marcados no segundo tempo da partida. No segundo e decisivo jogo, o Maracanã foi tomado por mais de 45 mil torcedores. A partida foi mais difícil, mas o rubro-negro saiu de campo com nova vitória, desta vez por 1 a 0, gol do lateral-esquerdo Juan aos 28 minutos do primeiro tempo, com um chute de fora da área depois de um bate-rebate entre a zaga vascaína e o ataque flamenguista. Naquele ano, o Flamengo terminou a competição com o vice-artilheiro da competição, Renato, com seis gols (ao lado de Élber, do Cruzeiro) e atrás de Valdiran, do Vasco, com um gol a mais.

Fla de 1990 é o melhor
O time campeão em 1990:em pé estão Júnior, Zé Carlos,
Rogério, Vitor Hugo, Ailton e Piá; agachados, Renato
Gaúcho,  Gaúcho, Bobô, Zinho e Uidemar
O time do Flamengo que levou a Copa do Brasil de 1990 supera a equipe atual e também a de 2006 na média de gols marcados (2 por jogo) e na média de gols sofridos (0,5 por partida). A equipe, que tinha em seu elenco craques com Júnior, Zinho e Renato Gaúcho, terminou a competição invicto, com seis vitórias e quatro empates. Comandada pelo técnico Jair Pereira, o rubro-negro fez a final com o Goiás. Venceu o primeiro jogo, disputado em Juiz de Fora (MG), por 1 a 0, gol do zagueiro Fernando, e garantiu o título ao empatar sem gols o jogo de volta, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO). Como ocorreria em 2006, o Flamengo não fez o artilheiro da competição, ficando com o segundo posto nesse ranking com o centroavante Gaúcho ao lado de Agnaldo e Túlio, ambos do Goiás, todos com cinco gols. O goleador máximo foi Bizu, do Náutico, que balançou as redes adversárias sete vezes. O posicionamento na tabela de artilheiros é o único item que o atual time do Flamengo bate os dois rubro-negros campeões anteriormente: Hernane, com sete gols, é o goleador máximo da competição.




FLAMENGO CAMPEÃO

Copa Brasil 1990
Goiás 0 x 0 Flamengo
Local: Serra Dourada (GO)
Data: 7 de novembro
Goiás: Eduardo; Wilson (Rubens Carlos), Richard, Jorge Batata e Dalton; Wallace, Fagundes, Luvanor e Josué; Niltinho e Túlio. Técnico: Sebastião Lapola
Flamengo: Zé Carlos; Aílton, Vitor Hugo, Rogério e Piá; Uidemar, Júnior, Bobô (Nélio) e Zinho; Renato Gaúcho e Gaúcho. Técnico: Jair Pereira

Copa do Brasil 2006
Vasco 0 x 1 Flamengo
Local: Maracanã
Data: 26 de julho
Vasco: Cássio; Wágner Diniz, Jorge Luiz, Fábio Brás e Diego; Ygor, Andrade (Abedi), Ramón (Valdiran) e Morais (Ernane); Valdir Papel e Edilson. Técnico: Renato Gaúcho.
Flamengo:Diego, Renato Silva, Fernando e Rodrigo Arroz; Léo Moura, Jônatas, Toró (Obina), Renato e Renato Augusto (Peralta) e Juan; Luizão (Léo). Técnico: Ney Franco.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Santamaria defendeu Uruguai e Espanha

No total, Santamaria fez sete jogos em mundiais


Quem é?


Com a Celeste, zagueiro foi 4º colocado em 1954


Oito anos depois, foi eliminado na fase de grupos jogando pela Fúria


O zagueiro uruguaio José Santamaria participou de duas Copas do Mundo defendendo diferentes seleções: Uruguai e Espanha. O jogador esteve presente na primeira Copa do Mundo disputada pelo seu país (de nascimento) fora da América do Sul. Ele foi titular da Celeste no mundial de 1954, na Suíça - as outras duas competições da qual a seleção participou (e foi campeã) foram realizadas no Uruguai (1930) e no Brasil (1950). O Uruguai terminou o torneio da Suíça na quarta colocação. Além desse mundial, Santamaria, jogou duas das três partidas da Espanha na Copa do Mundo de 1962, no Chile. O zagueiro foi o homenageado da coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, na edição do dia 1º de novembro. A coleção traz, diariamente, uma figurinha-caricatura de algum jogador que se destacou nos mundiais da Fifa. A figura de Santamaria é a número 223.



Goleada
Zagueiro foi titular nos
 dois mundiais
Santamaria foi titular dos cinco jogos disputados pelo Uruguai sob o comando do técnico Juan Lopes na Copa do Mundo de 1954. Fazendo jus ao título de campeão mundial conquistado quatro anos antes, a Celeste deu show na fase de grupos. Estreou com vitória por 2 a 0 sobre a Tchecoslováquia e três dias depois aplicou um sonoro 7 a 0 sobre a Escócia. A equipe uruguaia seria tirada do caminho do título pela Hungria, na semifinal - depois de passar pela Inglaterra nas quartas-de-final. O time de Santamaria chegou a protagonizar uma reação heroica após estar perdendo por 2 a 0 (gols de Czibor e Nandor) e alcançar o empate com dois gols de Juan Hohberg, o segundo quando faltavam quatro minutos para o fim do tempo regulamentar. Na prorrogação, no entanto, os húngaros fizeram 4 a 2, com Kocsis balançando a rede uruguaia duas vezes. Na decisão do terceiro lugar, a Celeste perdeu para a Áustria por 3 a 1.

Campeão mundial
Revelado no Nacional, se
 consagrou no Real
No intervalo entre a Copa do Mundo que disputou pelo Uruguai e a que defendeu a Espanha, Santamaria conquistou o título mundial que não conseguiu por nenhuma das duas seleções: foi campeão mundial interclubes pelo Real Madrid em 1960. Na época o título, cujo nome oficial é Copa Intercontinental, era disputado apenas entre o campeão da Copa dos Campeões da Europa e o campeão da Libertadores, em jogos de ida e volta. A decisão foi contra o Peñarol. No jogo realizado no Uruguai houve empate em 0 a 0. Na Espanha, o Real bateu o time uruguaio por 5 a 1, com Pukas (2), Di Stéfano, Herrera e Gento anotando para a equipe espanhola, e Spencer descontando para o Peñarol. Além desse titulo, os mais expressivos de Santamaria (revelado pelo Nacional de Montevidéu)  foram também pelo Real: as Ligas dos Campeões da Europa das temporadas de 1957-58 (vitória de 3 a 2 sobre o Milan), 1958/1959 (vitória sobre o Reims, da França, por 2 a 0), 1959-60 (bateu o Eitrach Frankfurt por 7 a 3) e 1965-66 (venceu o Partizan, da Iugoslávia, por 2 a 1). Neste último o zagueiro não era mais titular, mas atuou ao longo da competição.



SANTAMARIA NOS MUNDIAIS


Copa de 1954 - Suíça

16 de junho - Uruguai 2 x 0 Tchecoslováquia (Fase de grupos)
19 de junho - Uruguai 7 x 0 Escócia (Fase de grupos)
26 de junho - Uruguai 4 x 2 Inglaterra (Quartas de final)
30 de junho - Uruguai 4 x 2 Hungria (Semifinal)
3 de julho - Uruguai 1 x 3 Áustria (Decisão do 3º lugar)

Copa de 1962 - Chile
31 de maio - Espanha 0 x 1 Tchecoslováquia (Fase de grupos)
3 de junho - Espanha 1 x 0 México (Fase de grupos)



"Os Caras das Copas"

 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Há 10 anos, Cruzeiro também era campeão

Cruzeiro conquistou título com vitória sobre o Paysandu

História da taça


Título de 2003 também veio com antecedência


Raposa teve o melhor ataque e a segunda defesa menos vazada


A comparação é inevitável. Qual o melhor Cruzeiro, o campeão do Brasileirão 2013 com quatro rodadas de antecedência ou o time da Raposa de dez anos atrás, que levantou a taça duas rodadas antes do término da competição. A antecedência com que o time atual levou o caneco pode sugerir que esse seja melhor, mas não é bem isso que os números traduzem, indicando, na verdade, duas equipes bem parecidas estatísticamente. O aproveitamento daquele Cruzeiro - de Alex, Ariztizabal, Gomes, Edu Dracena, Cris e Zinho, entre outros - foi de 72,46% dos pontos (considerando a pontuação total até o final do campeonato), enquanto a equipe atual tem aproveitamento de 72,54% até a 34º rodada, que começou a ser disputada na quarta-feira, dia 13, com o Cruzeiro batendo o Vitória por 3 a 1 na Bahia.

Zinho fez um dos
gols do título
Jogo do título
O time de 2003, comandado por Vanderlei Luxemburgo, conquistou 100 pontos em 46 jogos. Aquele Brasileirão, o primeiro da era dos pontos corridos, foi disputado por 23 equipes. O título foi alcançado na 44º rodada com vitória sobre o Paysandu por 2 a 1 no Mineirão, em Belo Horizonte. O craque da equipe, Alex, não jogou. Estava suspenso. Reserva de luxo, o veterano Zinho assumiu a função de comandar a equipe e marcou um dos gols da vitória, aos 6 minutos do primeiro tempo em cobrança despretensiosa de falta: ele alçou a bola sobre a área, a defesa não cortou, o goleiro Carlos Germano falhou e a bola foi morrer no fundo da rede. Mota, que entrou no segundo tempo no lugar de Aristizábal, fez o segundo da Raposa: recebeu na entrada da grande área, invadiu e chutou de bico sem chance para o goleiro. O Paysandu, que havia vencido o Cruzeiro no primeiro turno, fez o gol de honra aos 45 da segunda etapa com Aldrovani.

Última rodada
Alex: artilheiro do Cruzeiro no Brasileiro de 2003 com 24 gols
Já que não pôde estar presente em campo no jogo que garantiu o título, o meia Alex fez sua festa particular na última rodada do campeonato. O Cruzeiro encerrou a campanha de 2003 com uma sonora goleada de 7 a 0, na Fonte Nova, sobre o Bahia, que terminou a competição na última colocação e foi rebaixado. Alex fez cinco dos sete gols cruzeirenses, quatro deles de pênalti. Os outros foram marcados por Mota e pelo volante Felipe Melo, aquele mesmo da expulsão na Copa de 2010 contra a Holanda. O Cruzeiro chegava a 102 gols na competição, o melhor ataque do campeonato, com média de 2,21 por jogo. O time atual também tem o melhor ataque, com média de 2,11 por partida: 72 gols em 34 jogos. 

Coincidências
Aristizábal foi o
vice-artilheiro do Cruzeiro
Outro ponto em comum entre as equipes de 2003 e de 2013 é que têm a segunda melhor defesa da competição. O time de Luxemburgo sofreu 47 gols (1,02 por jogo), e ficou atrás apenas do São Caetano, que foi vazado 37 vezes e terminou o campeonato em quarto lugar. O de Marcelo Oliveira levou 30 (até a 34ª rodada) com média de 0.88 por jogo, e está atrás do Corinthians (20 gols) nesse quisito. Com ocorre com o Cruzeiro de 2013, a equipe de dez anos atrás também não fez o artilheiro do campeonato, e ficou bem longe disso. O goleador do time foi Alex, que graças aos cinco gols contra o Bahia chegou aos 24 gols, sete a menos que o artilheiro do campeonato, Dimba, do Goiás, que marcou 31 vezes. O segundo artilheiro do Cruzeiro foi Aristizábal, que balançou as redes adversárias em 22 oportunidades. Na equipe atual quem vazou a meta adversária mais vezes foram Borges e Ricardo Goulart, ambos com 10 gols, ambos bem atrás de Éderson, do Atlético-PR, que tem 17 gols.



DOIS JOGOS DE 2003

CRUZEIRO 2 X 1 PAYSANDU
Partida do título
Data: 30 de novembro
Local: Mineirão
Escalação do Cruzeiro: Gomes; Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife (Felipe Melo), Maldonado, Wendell (Sandro) e Zinho, Aristizábal (Mota) e Márcio Nobre. Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: Zinho e Mota para o Cruzeiro; Aldrovani para o Paysandu


BAHIA 0 X 7 CRUZEIRO
Última rodada
Data: 14 de dezembro
Local: Fonte Nova
Escalação do Cruzeiro: Gomes; Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Maldonado, Augusto Recife (Felipe Melo), Wendell (Zinho) e Alex; Mota e Márcio Nobre (Alex Dias). Técnico: Vanderlei Luxemburgo 
Gols: Alex (5), Felipe Melo e Mota

Uma viagem no tempo com Bellini

Montagem de fotos postada no Facebook do capitão do título de 1958


Quem é?


Facebook do capitão da Copa de 1958 completa um ano


Curiosidades e fotos históricas da trajetória do zagueiro para fãs se deliciarem


Uma viagem no tempo. É assim que pode ser definida uma visita à página do Facebook do primeiro capitão da Seleção Brasileira a levantar a taça de campeão da Copa do Mundo: o zagueiro Hideraldo Luiz Bellini, ídolo do Vasco e do São Paulo. Nesta quinta-feira, dia 14, faz um ano que a página foi colocada no ar. O primeiro post foi feito três dias depois, uma foto do jogador, de terno com o escudo da antiga CBD estampado no bolso, ao lado da miss Brasil de 1958, com a seguinte descrição: "Bellini, na chegada dos campeões em junho de 1958, nas dependências da revista 'O Cruzeiro'. Na foto com Adalgisa Colombo, miss Brasil de 58". A Seleção Brasileira havia conquistado dias antes a Copa do Mundo da Suécia ao bater os donos da casa por 5 a 2. Na imagem de "O Cruzeiro", Bellini segura a Taça Jules Rimet recebe um beijo de Adalgisa no rosto.

Bodas de ouro
O casamento em 1963
Outros três posts foram publicados dez dias depois, em 27 de novembro de 2012. A série é aberta por uma bela foto do dia do casamento de Bellini com a professora de Português Giselda de Oliveira Bellini dentro do carro que levou o casal para a lua de mel após as núpcias na Igreja de São Benedito, em Itapira, no interior de São Paulo. Na descrição da foto: "30/01/1963 - Dia muito feliz da nossa vida! 30/01/2013 - Salve nossas Bodas de Ouro!". Foi Giselda quem idealizou a página de Facebook do marido, e é ela quem a administra. A outra postagem do dia  é uma foto de Bellini cumprimentando o príncipe das Astúrias, Felipe de Bourbon, em outubro de 2002, segundo descrição da página. A terceira é do zagueiro com a camisa do São Paulo, com o seguinte frase: "São Paulo Futebol Clube - sem títulos, mas muitos amigos"


20 anos de carreira
No Atlético-PR com o filho
e Djalma Santos
Pelo bate-papo do Facebook, Giselda contou ao Histórias da Bola que teve a ideia de criar a página com o intuito de resgatar o tempo em que o futebol era um exercício de raça, amor à camisa, arte e compromisso sério com o clube e com os torcedores. "Além disso, achei que seria um espaço ideal para contar um pouco sobre a vida dele: de modelo, de comerciante, de professor de escolinha de futebol, de funcionário público e da vida profissional de atleta que jogou durante 20 anos em apenas três clubes e dez anos na Seleção Brasileira", completou. Além do São Paulo e do Vasco, Bellini defendeu o Atlético Paranaense, clube onde encerrou a carreira em 1969. Há até uma foto na página desse momento, com a seguinte descrição: "29/06/1969 - Clube Atlético Paranaense - Dia em que as chuteiras foram dependuradas, com Djalma Santos e meu filho caçula, Junior".

Pôsteres
Pôster do Vasco Supercampeão Carioca de 1958
Na página há a reprodução de alguns pôsters de times em que Bellini atuou. O time do Vasco supercampeão carioca de 1958 é um deles, com o zagueiro posando ao lado de outros ídolos da história vascaína como Orlando e Almir Pernambuquinho. Aquele título foi conquistado com um empate em 1 a 1 com o Flamengo: Roberto Pinto fez o gol do Vasco e Babá o do Flamengo. Há também o pôster da Seleção Brasileira de 1958 - além desse título mundial, Bellini foi bicampeão em 1962, no Chile (mas nesse torneio foi reserva de Mauro Ramos) e jogou a de 1966, na Inglaterra. E uma foto do São Paulo da década de 1960. Imagens de outros ídolos do futebol com o zagueirão não faltam, algumas de grande valor histórico para o futebol brasileiro, como a de Bellini abraçado com Pelé no vestiário da Seleção Brasileira depois da vitória de 2 a 0 da equipe canarinho sobre a União Soviética na Copa do Mundo da Suécia, na estreia do Rei no mundial.

Loja de calçados e autoridades
A loja de calçados femininos de Bellini
Há, ainda, desde curiosidades - como a lembrança de Bellini dono de uma loja de calçados femininos em Copacabana - até momentos com grandes autoridades, como os ex-presidentes Juscelino Kubitschek - que recebeu a Seleção Brasileira campeão de 1958 - e Lula - em evento de 2008 que marcou os 50 anos da conquista do primeiro mundial do Brasil. A página lembra ainda várias reportagens sobre Bellini e momentos dele com famosos como o comediante Oscarito, astro do cinema brasileiro da década de 1930 a década de 1970. E vários momentos com a mulher, os filhos e netos. Para quem quiser curtir (e viajar no tempo), o endereço é https://www.facebook.com/Bellini58?fref=ts.





quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Schweinsteiger: duas vezes 3º em Copas do Mundo

Schweinsteiger tem 14 jogos em Copas do Mundo


Quem é?


Meia fez dois gols na decisão do bronze em 2006


Jogador tem vaga praticamente garantida para disputar o mundial do Brasil


O meia alemão Bastian Schweinsteiger tem tudo para vir ao Brasil para disputar sua terceira Copa do Mundo no ano que vem. Titular em cinco dos dez jogos da Seleção Alemã nas Eliminatórias - capitão da equipe em um deles - é um dos principais articuladores das jogadas do time comandado pelo técnico Joachim Löw. Nos outros dois mundiais que disputou, em 2006 (Alemanha) e em 2010 (África do Sul), terminou na terceira colocação. Na última Copa foi titular nos sete jogos da campanha alemã, finalizada com vitória sobre o Uruguai por 3 a 2 na decisão do terceiro lugar. Schweinsteiger é o homenageado do dia 31 de outubro da coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que diariamente publica uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou nos mundiais da Fifa. A figura do meia da Alemanha é a número 224.



Dois gols na Copa da Alemanha
Meia marcou contra Portugal
Apesar de ter terminado na mesma colocação nos dois mundiais que disputou, Schweinsteiger teve a alegria de fazer gols somente na primeira das competições. Foram dois, marcados na decisão do terceiro lugar, em que a Alemanha bateu Portugal por 3 a 1. O meia anotou o primeiro e o terceiro gols de sua equipe. Schweinsteiger jogou as sete partidas da campanha da Seleção Alemã comandada pelo técnico Jürgen Klinsmann. Em apenas uma delas não foi titular. Na semifinal contra a Itália o jogador começou a partida no banco, entrando aos 28 minutos do segundo tempo. A Seleção Italiana venceu a partida por 2 a 0, com gols anotados na prorrogação. A Alemanha, que teve o melhor ataque do torneio com 14 gols e o artilheiro da competição (Klose, com cinco gols), dava adeus ao sonho de conquistar o título diante de sua torcida. A Itália acabaria ficando com a taça ao bater a França na final na disputa por pênaltis.

Mundial interclubes
Jogador conquistou a Champions League com o Bayern
Antes de partir para a sua terceira Copa do Mundo, Schweinsteiger vai disputar pelo Bayern Munique o seu primeiro Mundial Interclubes, em dezembro no Marrocos, competição que terá o Atlético Mineiro representando a Conmebol, e tem como final esperada o confronto entre os times alemão e brasileiro. A equipe de Schweinsteiger carimbou o passaporte para o torneio ao conquistar a Champions League, a Liga dos Campeões da Europa, batendo o também alemão Borussia Dortmund por 2 a 1 na final.  O título veio com apresentações memoráveis, como as vitórias por 4 a 0 e 3 a 0 sobre o poderoso Barcelona na semifinal. É, até agora, o principal título do meia alemão que, entre outras taças, já conquistou o Campeonato Alemão seis vezes, todas pelo Bayern, único clube em que jogou profissionalmente até hoje.




SCHWEINSTEIGER NOS MUNDIAIS

Copa de 2006 - Alemanha
9 de junho - Alemanha 4 x 2 Costa Rica (Fase de grupos)
14 de junho - Alemanha 1 x 0 Polônia (Fase de grupos)
20 de junho - Alemanha 3 x 0 Equador (Fase de grupos)
24 de junho - Alemanha 2 x 0 Suécia (Oitavas de final)
30 de junho - Alemanha 1 x 1 Argentina - 4 x 2 nos pênaltis (Quartas de final)
4 de julho - Alemanha 0 x 2 Itália (Semifinal)
8 de junho - Alemanha 3 x 1 Portugal (Decisão do 3º lugar)
Obs.: Schweinsteiger fez o primeiro e o terceiro gols da Alemanha

Copa de 2010 - África do Sul
13 de junho - Alemanha 4 x 0 Austrália (Fase de grupos)
18 de junho - Alemanha 0 x 1 Sérvia (Fase de grupos)
23 de junho - Alemanha 1 x o Gana (Fase de grupos)
27 de junho - Alemanha 4 x 1 Inglaterra (Oitavas de final)
3 de julho - Alemanha 4 x 0 Argentina (Quartas de final)
7 de julho - Alemanha 0 x 1 Espanha (Semifinal)
10 de julho - Alemanha 3 x 2 Uruguai (Decisão do 3º lugar)

"Os Caras das Copas"
 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Renato Gaúcho e Mancini lutam por bicampeonato

Renato Gaúcho comanda o Grêmio
Mancini treina o Atlético Paranaense












História da taça


Técnicos já venceram a Copa do Brasil


Treinador do Atlético-PR levantou a taça em 2005 e o do Grêmio, em 2007

Dos quatro técnicos que disputam nesta quarta-feira, dia 6, as vagas para a final da Copa do Brasil, dois lutam para chegar ao seu segundo título: Vágner Mancini, do Atlético Paranaense, e Renato Gaúcho, do Grêmio. E, um deles vai cair fora da disputa, já que os paranaenses e os gaúchos se enfrentam por uma das vagas à decisão. Na outra semifinal, os candidatos ao título buscam a consagração nessa competição pela primeira vez: Jayme de Almeida pelo Flamengo e Enderson Moreira pelo Goiás.


Mancini tinha Réver na zaga


Dos dois treinadores já campeões, o que conquistou o título de maneira mais improvável foi Vágner Mancini. O treinador do Atlético Paranaense faturou a taça em 2005 dirigindo o Paulista de Jundiaí, do Interior de São Paulo, que disputava a Série B, classificado na 14ª posição. A final foi contra o Fluminense, que era dirigido pelo técnico Abel Braga, e ocupava o terceiro lugar na Série A do Brasileirão. No primeiro jogo, realizado no Estádio Jaime Cintra, em Jundiaí, o time da casa venceu por 2 a 0, com gols de Márcio Mossoró e Léo. Na partida de volta, em São Januário, bastou à equipe paulista segurar o 0 a 0 no placar para garantir o maior título de sua história. Entre os titulares daquele time estava o zagueiro Réver - campeão da Libertadores deste ano com o Atlético Mineiro - então com 20 anos de idade.

Renato Gaúcho escalou Thiago Silva


Já Renato Gaúcho foi campeão dois anos depois, comandando justamente o Fluminense. A equipe carioca faturou o título ao bater o Figueirense. Diferente do Paulista, o time de Renato Gaúcho não aproveitou o fato de fazer o primeiro jogo em casa. Na partida realizada no Maracanã o placar ficou em 1 a 1, com Henrique abrindo o marcador para a equipe de Santa Catarina e Adriano Magrão empatando para o Tricolor quando faltavam apenas dois minutos para o encerramento da partida. No jogo de volta, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, o Fluminense conseguiu abrir o placar logo aos 3 minutos de jogo com o zagueiro Roger. Segurou o placar e conquistou sua única Copa do Brasil até hoje. Entre os jogadores que ainda são destaque no cenário futebolístico aquele time do Fluminense tinha o zagueiro Thiago Silva (do Paris Saint Germain e titular da Seleção Brasileira), o volante Arouca (Santos), o meia Thiago Neves (no futebol árabe) e o atacante Rafael Moura (Internacional).


OS CAMPEÕES


Vágner Mancini campeão 2005
Mancini protagonizou zebra em 2005
Time: 
Paulista de Jundiaí
Campanha do time: 
5 vitórias
4 empates
3 derrotas
14 gols marcados
10 gols sofridos
Escalação da final:
Rafael; Lucas, Anderson, Dema e Julinho; Amaral, Fábio Gomes, Cristian (Fábio Vidal) e Julinho (Réver); Márcio Mossoró e André Leonel (Abraão).


Renato Gaúcho campeão 2007
Renato levantou o caneco em 2007
Time:
Fluminense
Campanha do time:
6 vitórias
5 empates
1 derrota
22 gols marcados
11 gols sofridos
Escalação da final:
Fernando Henrique; Carlinhos, Thiago Silva, Roger e Júnior César; Fabinho, Arouca, Cícero e Carlos Alberto (Thiago Neves); Alex Dias (Rafael Moura) e Adriano Magrão (David)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cruyff comandou o Carrossel Holandês de 1974

Cruyff foi capitão da Holanda em 1974


Quem é?


Jogador fez três gols na Copa do Mundo da Alemanha


Meia-atacante se recusou a participar do mundial da Argentina em 1978


Maior gênio produzido pelo futebol holandês, o meia-atacante Johan Cruyff esteve em apenas uma Copa do Mundo, a de 1974, disputada na Alemanha. É pouco para o que representa para o esporte de seu país. Vice-campeão naquele mundial, o jogador fez 48 jogos com a camisa laranja, anotando 33 gols. Ajudou a Holanda a se classificar para a Copa de 1978, disputada na Argentina, mas um ano antes da disputa, aos 30 anos, anunciou que não vestiria mais o uniforme da Seleção Holandesa e, apesar de vários apelos, não foi convencido a mudar de ideia. Cruyff é o homenageado de quarta-feira, dia 30, da coleção "Os Caras das Copas", da Folha de S.Paulo, que diariamente traz uma figurinha-caricatura de um jogador que se destacou nos mundiais da Fifa. A de Cruyff é a número 225.



Holanda encanta
Meia-atacante sofreu pênalti na final contra a Alemanha
Comandada pelo técnico Rinus Michels e sob a batuta de Cruyff, a Holanda encantou o mundo na Copa de 1974. A equipe foi apelidada de Laranja Mecânica e Carrossel Holandês. Os jogadores não guardavam posição, se deslocando constantemente quando atacavam e defendendo em bloco. Com sua visão de jogo privilegiada e habilidade acima da média, Cruyff distribuía o jogo e partia para o ataque. Foi capitão e titular nos sete jogos do vice-campeonato. Fez três dos 15 gols da Holanda. Na fase de grupos, em que a equipe terminou como líder da chave, passou em branco. Seus três gols foram anotados nos jogos da segunda fase: dois na vitória por 4 a 0 sobre a Argentina; e um nos 2 a 0 sobre o Brasil. Na final contra a Alemanha, foi Cruyff quem sofreu o pênalti que levou a abertura do placar. O meia-atacante avançou com a bola desde o meio de campo e só parou ao receber falta de Uli Hoeness dentro da área. Neeskens converteu o pênalti aos dois minutos de jogo. A Alemanha empataria também de pênalti com Paul Breitner e viraria o placar com um gol de Gerd Mueller ainda no primeiro tempo, para ganhar o seu segundo título mundial.

Campeão mundial

Cruyff foi campeão mundial no Ajax
O gostinho de ser campeão mundial, Cruyff sentiu dois anos antes da Copa da Alemanha, pelo Ajax, ao conquistar o mundial interclubes de 1972, época em que a taça era disputada apenas pelos campeões da Copa dos Campeões da Europa e da Libertadores da América. O time holandês bateu o Independiente, da Argentina, na decisão. No primeiro jogo, na Argentina, houve empate em 1 a 1, com Cruyff anotando o gol do Ajax. Na partida de volta, na Holanda, a equipe de Cruyff venceu por 3 a 0. Além desse título, os outros de maior destaque na carreira do jogador foram três Copas dos Campeões da Europa, todas pelo Ajax. Na temporada 1970/71, a equipe levantou a taça ao bater o Panathinaikos, da Grécia, por 2 a 0. No torneio seguinte, o título foi conquistado com um 2 a 0 sobre a Internazionale, da Itália, com dois gols de Cruyff. E em 1972/73 a conquista foi obtida com vitória de 1 a 0 sobre a Juventus, da Itália. Apesar de ser grande ídolo no Barcelona, onde conquistou o Campeonato Espanhol da temporada 1973/74, a maior conquista de Cruyff pela equipe catalã foi como técnico: o primeiro título da equipe da Copa dos Campeões da Europa do time, na temporada 1991/92, com vitória sobre a Sampdoria, da Itália.

CRUYFF NOS MUNDIAIS

Copa de 1974 - Alemanha
15 de junho - Holanda 2 x 0 Uruguai (Fase de grupos)
19 de junho - Holanda 0 x 0 Suécia (Fase de grupos)
23 de junho - Holanda 4 x 1 Bulgaria (Fase de grupos)
26 de junho - Holanda 4 x 0 Argentina (Segunda fase)
Obs.: Cruyff marcou o primeiro e o quarto gols do jogo
30 de junho - Holanda 2 x 0 Alemanha Oriental (Segunda fase)
3 de julho - Holanda 2 x 0 Brasil (Segunda fase)
Obs.: Cruyff marcou o segundo gol do jogo
7 de julho - Holanda 1 x 2 Alemanha (Final)

"Os Caras das Copas"
 A coleção "Os Caras das Copas" da Folha de S. Paulo é composta por figurinhas-caricaturas recortáveis com 6x5 centímetros. A primeira foi publicada quando faltavam 365 dias para a abertura da Copa do Mundo. Nos dias subsequentes, a numeração foi regredindo, fazendo a contagem regressiva para o início do Mundial. No link folha.com.br/fg16866 é possível conferir todas as imagens publicadas